Bancos públicos vão liberar R$ 75 bi no combate ao coronavírus, diz Barros

Valor será usado para crédito agrícola, capital de giro e crédito consignado. Governo vai liberar 50% do 13º para aposentados e pensionistas do INSS

Os bancos públicos vão liberar crédito de 75 bilhões de reais como parte das medidas do governo para amenizar os impactos do coronavírus na economia. No Brasil, o número de casos chegou a 77 na quinta-feira 12.

A informação foi anunciada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, em um breve pronunciamento, nesta sexta-feira, 13, logo após reunião interministerial na Casa Civil que contou com a participação dos chefes de quase todas as pastas do governo federal.

O recurso especial será usado, segundo Barros, para crédito agrícola, capital de giro e crédito consignado. Todas as linhas direcionadas a beneficiários do INSS terão a possibilidade de oferecer juros mais baixos.

Na noite desta quinta-feira, o Ministério da Economia já havia informado que vai antecipar para abril o pagamento da primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS. No próximo mês também estará suspensa por 120 dias a necessidade da prova de vida exigida pela Previdência Social.

O governo também vai definir, junto com o Ministério da Saúde, a lista de produtos e materiais hospitalares que terão preferência tarifária, além de priorizar o desembaraço aduaneiro de produtos médicos e hospitalares.
O público beneficiado pela política federal é justamente o que tem maior risco de morte em meio ao surto da doença.

Participaram da reunião estratégica de combate ao coronavírus ministros e representantes da Casa Civil, Saúde, Economia, Infraestrutura, Justiça e Segurança Pública, Cidadania, Secretaria-Geral, Secretaria de Governo, Gabinete de Segurança Institucional, Minas e Energia, Controladoria-Geral da União, Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Desenvolvimento Regional, Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Defesa, Agricultura, Itamaraty, Advocacia-Geral da União, Anvisa e Banco Central.

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