Ex-dirigente José Maria Marin é solto pela Justiça dos EUA por coronavírus


A Justiça dos Estados Unidos acatou um pedido da defesa de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, nesta segunda-feira (30) e determinou a soltura do condenado por motivo de compaixão.

Os advogados do ex-dirigente de futebol alegaram no pedido para que ele deixasse a prisão a idade avançada (ele tem 87 anos), saúde em deterioração, risco de consequências graves pelo surto de Covid-19, situação de estrangeiro não-violento e cumprimento de 80% da pena.

Ele está preso no país desde maio de 2015. Um júri popular condenou Marin por seis crimes em 2017, entre eles organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro. Esses crimes ocorreram enquanto ele era presidente da CBF, entre 2012 e 2015.

De acordo com a promotoria americana, o ex-presidente da Confedereção recebeu mais de US$ 6,5 milhões em propinas de empresas de marketing esportivo para assinar contratos de direito comerciais de competições de futebol.

Apesar da soltura, Marin ainda ficará preso por mais alguns dias em Allenwood, na Pensilvânia, até que seja finalizado o processo burocrático para a libertação.

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