Arquivo diários:27/05/2020

Alvo de operação da PF, Roberto Jefferson compara STF a nazismo


Anita Efraim
Yahoo Notícias

Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, comparou o Supremo Tribunal Federal ao nazismo. A declaração, feita pelas redes sociais, aconteceu após o ex-deputado ser alvo de uma operação da Polícia Federal no inquérito que apura fake news contra ministros do STF.
“Tribunal do Reich. Instituído por Hitler, após o incêndio do Parlamento, aquele tribunal escreveu as páginas mais negras da justiça alemã, perseguindo os adversários do nazismo. Hoje, o STF, no Brasil, repete aquela horripilante história”, escreveu Jeffeson.

O ex-deputado ainda relatou que acordou às 6h com a Polícia Federal na porta da casa dele.

Além de Roberto Jefferson, outros aliados do presidente Jair Bolsonaro também foram alvos dos mandados de busca e apreensão o blogueiro Allan dos Santos, o empresário Luciano Hang, deputados federais, como Bia Kicis, Carla Zambelli, Luiz Phillipe de Orleans e Bragança e outros.
O relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal é o ministro Alexandre de Moraes.

Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, não está entre os alvos da operação, mas criticou a ação da Polícia Federal.

Espantoso: modelo usado pela Casa Branca eleva para 125 mil projeção de mortes por Covid-19 no Brasil até agosto


MARINA DIAS

Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar números sobre o novo coronavírus atualizou com piora o cenário no Brasil e agora projeta mais de 125 mil mortes no país até agosto.
No meio de maio, quando o IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, divulgou pela primeira vez dados sobre o Brasil, a previsão era de que 88.305 pessoas morressem por Covid-19 até 4 de agosto no país.
Nesta segunda-feira (25), porém, após o crescimento vertiginoso de casos e mortes em território brasileiro nas últimas semanas, e o país ter passado a ser o epicentro da pandemia, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o instituto americano também atualizou os números para pior.

O modelo usa uma janela de intervalo ampla, que no caso brasileiro variava de 30.302 a 193.786. Agora, esse intervalo está entre 68.311 e 221.078 mortes até 4 de agosto, indicando que a curva continua subindo até lá.

As projeções mostram que o pico de mortes diárias no Brasil deve acontecer em 13 de julho, com 1.526 óbitos em 24 horas. Antes, o pico era em 1 de julho, com 1.024 mortes em apenas um dia.

A partir de agosto, então, a curva de mortes diárias começa a descer, mas ainda na faixa de quase 1,4 mil a cada 24 horas naquele mês.

Com mais de 370 mil casos confirmados, o Brasil escalou para o segundo lugar em diagnósticos no mundo, atrás somente dos EUA, que tem mais de 1,6 milhão.

São mais de 23 mil mortes hoje no território brasileiro. Caso as projeções do IHME se confirmem, o Brasil terá taxa de mortalidade de 63,85 mortes por 100 mil habitantes, atrás apenas de países da Europa que já foram o epicentro da pandemia, como Itália e Espanha.

O cenário é pior que o dos EUA, onde são projetadas 43,71 mortes por 100 mil habitantes.

O instituto fez levantamentos em estados brasileiros como Rio, Bahia, Amazonas, Pernambuco, e também registrou pioras em grande parte das regiões desde o meio do mês. Em São Paulo, por sua vez, as projeções melhoraram e foram de 36 mil para 32 mil mortes esperadas até agosto.

O modelo utilizado pela Casa Branca ganhou notoriedade em 31 de março, quando o presidente Donald Trump fez seu primeiro discurso sombrio e visto como realista durante a pandemia que, inicialmente, ele minimizava. Na ocasião, Trump disse que estavam previstas de 100 mil a 240 mil mortes nos EUA até agosto, mesmo com a adoção das medidas de distanciamento social.

Esses números já foram revisados para baixo e para cima algumas vezes, a depender da flexibilização da curva de transmissão –e do relaxamento das regras de distanciamento social em diversos estados americanos.

Caso o isolamento não fosse cumprido, disse o presidente americano à época, esse número poderia chegar a 2,2 milhões de vítimas.

Naquele momento, os EUA registravam 3.700 mortes, hoje já são mais de 98 mil e 1,6 milhão de casos confirmados.

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’Protegedoria’ Geral da República pede suspensão de inquérito das fake news

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, na tarde desta quarta (27) que o inquérito das fake news seja suspenso. O pedido acontece após uma operação da Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão contra grandes aliados do presidente Jair Bolsonaro.
Aras já tinha se mostrado contrário ao inquérito quando questionado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. De acordo com Aras, os comentários dos investigados em redes sociais e em outros meios de comunicação estão abrigados na liberdade de expressão, protegida pela Constituição.

Ministro do STF Alexandre de Moraes vê indícios de associação criminosa dos deputados do PSL e blogueiros em “gabinete do ódio”


G1

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse no despacho sobre a operação desta quarta-feira (27) contra fake news e ameaças à Corte que as provas apontam para “real possibilidade” de associação criminosa envolvendo o chamado gabinete do ódio. Moraes é o relator do caso.

A operação cumpriu 29 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão aliados do presidente Jair Bolsonaro, deputados do PSL, o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o dono da Havan, Luciano Hang, além de blogueiros.

No despacho, Moraes explicou que gabinete do ódio foi o nome dado, por parlamentares ouvidos no inquérito, ao grupo que espalha informações falsas e difamações na internet.

“As provas colhidas e os laudos técnicos apresentados no inquérito apontaram para a existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”, escreveu o ministro.

Ainda de acordo com Moraes, a atuação dos integrantes do gabinete do ódio, que “atinge um público diário de milhões de pessoas”, é um risco para a independência dos poderes e para o Estado de Direito.

“Como se vê de tudo até então apresentado, recaem sobre os indivíduos aqui identificados sérias suspeitas de que integrariam esse complexo esquema de disseminação de notícias falsas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, expondo a perigo de lesão, com suas notícias ofensivas e fraudulentas, a independência dos poderes e o Estado de Direito”, afirmou Moraes.

Deputados do PSL suspeitos de organização criminosa

Segundo as apurações citadas pelo ministro, “as postagens são inúmeras e reiteradas quase que diariamente”. “Há ainda indícios que essas postagens sejam disseminadas por intermédio de robôs para que atinjam números expressivos de leitores”, afirmou.

Os perfis investigados usavam hashtags criadas por seguidores como #STFVergonhaNacional, #ImpeachmentGilmarMendes, #STFEscritoriodocrime, #hienasdetoga, #forastf, #lavatoga, e outros, especialmente no período entre 7 e 19 de novembro de 2019.

Grupo de empresários

Moraes escreveu também que, segundo informações levantadas no inquérito, os empresários alvo de busca e apreensão nesta quarta integram o grupo Brasil 200, que reúne apoiadores do governo Bolsonaro.

“Também há informações de que os empresários aqui investigados integrariam um grupo autodenominado de ‘Brasil 200 Empresarial’, em que os participantes colaboram entre si para impulsionar vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas com o objetivo de desestabilizar as instituições democráticas e a independência dos poderes”, disse o ministro.

Ele disse ainda que os empresários atuam de “maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas), para os integrantes dessa organização”.

G1

Operação da Polícia Federal contra fake news mira patota do PSL

Por: FolhaPress
A operação da Polícia Federal contra fake news mira oito deputados do Partido Social Liberal (PSL). Eles não são alvo de mandados de busca e apreensão, mas o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que sejam ouvidos em dez dias e que suas postagens em redes sociais sejam preservadas.
Trata-se dos deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Lúcio da Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio do Amaral (PSL-MG), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), além dos deputados estaduais Douglas Garcia (PSL-SP) e Gil Diniz (PSL-SP).

As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e estão sendo executadas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. A investigação corre em sigilo.

Um dos alvos é o ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e novo aliado do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com as investigações, o ex-parlamentar fez ameaças à democracia ao publicar uma foto com um fuzil “os traidores”.

Deputados federais Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP). (Foto: Divulgação/Agência Brasil)
A Folha de S.Paulo mostrou no dia 25 de abril que as investigações identificaram indícios de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, no esquema de notícias falsas.
O inquérito busca elementos que comprove sua ligação e sustente seu possível indiciamento dele ao fim das apurações. Outro filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP, também é suspeito.
Nesta manhã, em meio à operação da Polícia Federal, Carlos esreveu em rede social. “O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está.”

 

Primando por Parnamirim: A indústria das pesquisas dos boatos e babões

Inventar pesquisa falsa é o mesmo que querer entrar no Céu à força. Este tipo de manobra já provou que não funciona. Todos que divulgaram pesquisas falsas No RN perderam as eleições.

 Apesar de Parnamirim ter perdido suas industrias, uma indústria está em franca expansão no município.
Trata-se da industria da pesquisas falsas.

 O soldado Vasco garante que tanto a turma de Taveira como alguns pré-candidatos a prefeito estão inventando pesquisas que nunca foram feitas para influenciar o jogo político.
O soldado Vasco fez uma investigação e não viu ou constatou nenhuma pesquisa registrada no Tribunal Regional Eleitoral como determina à legislação.
Existe boatos que o prefeito Taveira está na dianteira, mas o prefeito não divulga a pesquisa o que facilmente demostra ser uma mentira cabeluda..

Qualquer pessoa de bom senso e medianamente inteligente sabe que se o prefeito Taveira tivesse uma pesquisa feita este ano de 2020 dando ele na frente, certamente não iria perder a oportunidade de publicar ou divulgar o relatório com o nome da empresa ou instituto que tabulou a sondagem eleitoral.
Está claro, que o prefeito Rosano Taveira não divulga por não ter essa famosa e misteriosa pesquisa fantasma. O mesmo se aplica aos candidatos da oposição, nenhum tem pesquisas..

O certo é que as últimas pesquisas divulgadas sobre intenção de votos em Parnamirim foram divulgadas o ano passado, fora isso tudo é conversa fiada dos babões da política de Parnamirim. 

Quem tiver uma pesquisa séria, assinada por um sociólogo e com a devida empresa responsável, encaminhe para o Blog do Primo que publicaremos de graça.

 

PF deflagra operação sobre Fake News e cumpre 29 mandados


A Polícia Federal deflagrou nesta quarta operação para cumprir 29 mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito das fake news, que investiga ameaças a ministros da Corte e que ontem mandou a PF interrogar o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

As ordens judiciais, expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, são cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Até o início do mês, a Corte havia mandado à PGR doze inquéritos filhotes sobre o esquema. Com número incerto de alvos, nenhum dos casos envolvendo deputados ou senadores havia chegado à procuradoria.
A investigação a cargo de Moraes não mira apenas aloprados ou autores de ataques ao STF, mas também a rede financiadora — formada por empresários simpáticos a Jair Bolsonaro — do esquema de fake news que passou a atacar as instituições no país.

Há pouco, o deputado Junio Amaral, um dos investigados em outro inquérito do STF por realização de atos golpistas, postou nas redes que o blogueiro Allan dos Santos é um dos alvos da operação. Nesta terça, ela chamou o relator do inquérito de “careca tirano” nas redes por ter mando a PF interrogar Weintraub e estimulou seguidores bolsonaristas a também defenderem a prisão de ministros do STF.

Bolsonaro teria recebido informações de que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades, tocado por Moraes, obteve indícios contundentes do envolvimento do vereador Carlos, o filho Zero Dois e apontado como criador do chamado gabinete do ódio — um grupo que usaria as dependências do Palácio do Planalto para promover campanhas virtuais contra adversários do governo. Mais que isso: os investigadores colheram elementos sugerindo que essas são financiadas por empresários ligados ao presidente.

“A água está subindo”, disse o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para Moro, se referindo ao inquérito, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, mas que tem na linha de frente um delegado da Polícia Federal, responsável pela parte operacional como levantamento de dados, quebra de sigilos telemáticos e bancários.

MP questiona governo Bolsonaro sobre orientação de uso ampliado da hidroxicloroquina


O Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac-Covid-19), criado pela Procuradoria-Geral da República para integrar o Ministério Público brasileiro na tomada de ações, questionou o governo federal sobre a orientação para uso de hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves e no estágio inicial da doença. O órgão solicitou ao Ministério da Saúde os pareceres que embasaram a nota informativa recomendando o medicamento e fez uma série de perguntas sobre a aplicação prática da medida