Arquivo diários:21/06/2020

Novo Plano Diretor de Natal vai derrubar preços dos imóveis em Nova Parnamirim


Consultores imobiliários estão recomendando seus clientes a não comprarem imóveis em Parnamirim, sobretudo na área denominada de “Nova Parnamirim”.  Os imóveis em Parnamirim tiveram grande valorização em decorrência das restrições criadas em Natal no Plano Diretor de 2008, quando o prefeito Carlos Eduardo Alves fechou Natal, enquanto seu pai, prefeito de Parnamirim Agnelo Alves abriu criando facilidades para o mercado imobiliário. Agora com o novo Plano Diretor de Natal teremos uma grande inversão.
A razão da recomendação é o fato da revisão do Plano Diretor de Natal que está tramitando na Câmara Municipal flexibilizar novos empreendimentos aumentando o adensamento e potencial construtivo o que proporcionará uma oferta maior com preços bem menores dos atuais e futuros imóveis . A desvalorização já pode ser sentida nos condomínios horizontais de Nova Parnamirim, muitas casas fechadas colocadas à venda pelos seus proprietários com preços reduzidos sem aparecerem compradores.
Natal vai ofertar áreas em Tirol e Petrópolis onde serão licenciadas empreendimentos com  fachadas ativas, ou seja, prédios com moradias em cima e no térreo estabelecimentos comerciais.  Com esta regra , já aplicada com sucesso em cidades modernas como Curitiba e Madri, os moradores de Natal precisarão utilizar menos transportes públicos e Automoveis. Corredores como Salgado Filho, Hermes da Fonceca, Prudente de Morais, Bernardo Vieira passarão a ter destinos habitacionais e comerciais.

Outras áreas serão ofertaras o que certamente vai trazer de volta às famílias que compraram imóveis em Parnamirim são a praias urbanas, sobretudo a Redinha e Redinha Nova onde certamente teremos os modernos condôminos horizontais, que pelo fato de ficarem numa praia serão bem mais atraentes que o atuais condomínios de Nova Parnamirim que além de longe tem problemas com mobilidade em razão de existirem poucas vias de acesso que são Avenidas Ayton Senna, Maria Lacerda e Abel Cabral.

Wassef se sente humilhado e reclama de Bolsonaro, diz jornalista


Colaboradores Yahoo Notícias
Advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef está se sentindo humilhado e com raiva após a prisão do ex-policial militar Fabrício Queiroz, na última quinta-feira (18), em Atibaia (SP), dentro de um imóvel do defensor do presidente e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Segundo o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Wassef se sente abandonado, traído e achincalhado com a nota oficial assinada pela advogada de Bolsonaro, Karina Kufa, desmentindo que ele algum dia tenha sido advogado do presidente.
Wassef tem reclamado de Bolsonaro a pessoas próximas, informou o jornalista, e detestou ao ver seu passado, principalmente com Cristina Boner, sua ex-mulher, ter sido remexido durante as investigações do caso Queiroz.

O ex-PM é suspeito de operar um esquema de “rachadinhas” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Integrantes do Planalto culpam Wassef pelo novo desgaste do presidente. De acordo com a jornalista Andréia Sadi, do portal G1, a estratégia é blindar Bolsonaro e tirar o advogado o quanto antes da defesa do núcleo familiar para afastar a ideia de que Queiroz foi escondido em Atibaia com a anuência da família.

Wassef, que explicitou sua relação com Bolsonaro, preocupa o Planalto pelo que pode revelar se for abandonado pela família do presidente ou preso por obstrução de Justiça.

Prisão de Queiroz: Flávio Bolsonaro se diz inocente e acusa PT

“O senador Flávio Bolsonaro é vítima de um grupo político que tem patrocinado uma verdadeira campanha de difamação. Essas pessoas têm apenas um objetivo: recuperar o poder que perderam na última eleição”, publicou o senador no Twitter.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou neste sábado (20) uma nota em que se diz inocente a respeito da prisão de Fabrício Queiroz, seu ex-assessor e motorista, e acusa o PT de difamar sua família para voltar ao poder.

“O senador Flávio Bolsonaro é vítima de um grupo político que tem patrocinado uma verdadeira campanha de difamação. Essas pessoas têm apenas um objetivo: recuperar o poder que perderam na última eleição”, publicou o senador no Twitter.

“Apesar dos incessantes ataques à sua imagem, Flávio Bolsonaro continua a acreditar na Justiça. Ele reafirma inocência em qualquer das acusações feitas por seus inimigos e garante que seu patrimônio é totalmente compatível com os seus rendimentos. Tudo ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos. A verdade prevalecerá!”, concluiu a nota.

Ex-policial militar, Queiroz foi preso na última quinta, em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, localizado em Atibaia, a 80 quilômetros da capital paulista.

Queiroz é suspeito de operar um esquema de “rachadinhas” (recolhimento de parte do salário de servidores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

O procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A investigação que apura se o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de lavagem de dinheiro a partir de transações imobiliárias foi aberta depois de uma representação apresentada por um cidadão ao MPF (Ministério Público Federal).

Para o procurador, “as circunstâncias em que as compras (imóveis) foram feitas sugerem que os registros do valor de compra foram subavaliados, com parte do valor sendo pago por fora, em típico modus operandi de quem pretende ocultar a proveniência ilícita dos recursos e os converter em ativos lícitos com uma valorização irreal dos bens comprados”.

Desde 2018, o MP-RJ investiga o possível esquema de “rachadinha” e diz ter encontrado indícios de que o senador lavou mais de R$ 2 milhões com a compra de imóveis e em sua loja de chocolates.

Até ontem, sábado, 697 pessoas morreram de Covid-19 no RN


RN registra 3.167 novos casos de coronavírus e mais 4 óbitos; Total de mortes chega a 697 e infectados são 19.206, de acordo com o Ministério da Saúde.

No Brasil:

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste sábado (20):

– Registro de 1.022 óbitos nas últimas 24h, totalizando 49.976 mortes;

– Foram 34.666 novos casos de coronavírus registrados, no total são 1.067.579 infectados.

– O número total de recuperados do coronavírus é 520.734, são mais 13.534 pacientes curados em relação ao boletim de ontem. Outros 496.869 pacientes estão em acompanhamento.

Weintraub entrou nos EUA como um contrabando

Os detalhes do envio de Abraham Weintraub para um refúgio dourado no exterior provocam no brasileiro que é obrigado a permanecer no país uma sensação insuportável de exílio, uma nostalgia colossal do Brasil. É como se o capitão e seus sequazes arcaicos quisessem impor aos brasileiros um país do qual nem os cegos conseguem se orgulhar.

Weintraub não viajou para os Estados Unidos. Ele foi contrabandeado. Três dias depois do anúncio de sua demissão, apresentou-se aos agentes alfandegários americanos como ministro da Educação do Brasil. Com isso, livrou-se da quarentena que a administração amiga de Donald Trump impõe aos brasileiros por causa da pandemia.

Só depois da consumação do logro Bolsonaro mandou publicar a demissão de Weintraub numa edição extraordinária do Diário Oficial. Se o viajante fosse uma mercadoria, estaria transitando por Miami como muamba. Tratando-se de uma pessoa, percorre a cidade americana na forma de uma caricatura.

O grotesco foi promovido de um contracheque de ministro (R$ 30,9 mil mensais) para um holerite de diretor do Banco Mundial (R$ 115 mil). Extinguiu o direito do brasileiro ao riso. Poucas vezes o sórdido teve uma aparência tão marcadamente sórdida.

Weintraub voou de sua Pasárgada para o estrangeiro com a pressa de um fugitivo. Ele responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Num, é processado por ofender os ministros do Supremo: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF.”

Noutro, é investigado pelo crime de racismo. Publicou numa rede social mensagem ironizando o modo como os chineses falam português, trocando a letra R pelo L.

Para virar diretor do Banco Mundial, o vexame brasileiro precisa ser referendado por outros oito países. Um abaixo-assinado subscrito por 15 organizações da sociedade e 250 pessoas, entre economistas, ex-ministros, escritores e artistas, pede que a muamba seja devolvida ao Brasil.

JOSIAS DE SOUZA