De acordo com relatos registrados no Boletim de Ocorrência, no dia 30 de maio houve uma confusão e os policiais prenderam a comerciante e dois clientes do bar. Eles foram enquadrados em flagrante por: lesão corporal, desacato, resistência e desobediência.
A comerciante não prestou depoimento porque estava internada no hospital por conta das lesões no corpo provocadas por três socos, uma rasteira e por ter sido arrastada pelo chão algemada.
No texto do boletim, o soldado Servato afirma que deu um rodo (rasteira) na comerciante, porém, não falou nada sobre a imobilização e sobre ter pisado no pescoço da vítima, como mostram as imagens. Na reportagem exibida pelo Fantástico, o policial disse, por telefone, que “foi o meio necessário” e não admitiu o uso exagerado de violência.
No Twitter, após a reportagem, o governador João Doria (PSDB) afirmou que os policiais foram “afastados e responderão a inquérito”. Doria classificou as cenas como “inaceitáveis”, que “causam repulsa” e “não honram a qualidade da PM em SP”.
Em agosto de 2017, uma reportagem do portal R7, denunciou agressões contra dois jovens durante uma sessão de tortura dentro do 50° Batalhão da Polícia Militar, no Grajaú, o mesmo batalhão do soldado Servato.