Arquivo diários:21/07/2020

Tribunais voltam a discutir ações para previnir Covid-19 no sistema prisional

O Conselho Nacional de Justiça promoveu na última semana a segunda série de reuniões online de alinhamento do trabalho de enfrentamento à Covid-19 realizado pelos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMFs) dos tribunais estaduais de Justiça e tribunais regionais federais.
A série de reuniões, com a participação de cerca de 250 pessoas em todo o país, teve como objetivo engajar os representantes das cortes na adoção de providências a partir de dados produzidos pelo CNJ, fortalecendo a atuação conjunta no combate à Covid-19 nos sistemas de privação de liberdade.

Os tribunais puderam apresentar e discutir as realidades locais desde a edição da Recomendação 62, aprovada pelo CNJ em março e renovada por mais 90 dias em junho. A recomendação trouxe orientações ao Judiciário para evitar contaminações em massa por Covid-19 entre presos, incluindo a revisão de processos de presos provisórios e de grupos de risco e a participação dos TJs em comitês interinstitucionais de acompanhamento da Covid-19 em prisões e no sistema socioeducativo.

Os tribunais de Justiça também apresentaram as iniciativas de inspeção em unidades de privação de liberdade, enquanto o CNJ reforçou a observância de aspectos da orientação técnica publicada em maio, como reavaliação de medidas de privação de liberdade no contexto da pandemia, retomada de atividades e fluxos com o mundo externo.

Um dos exemplos de aplicação das diferentes orientações do CNJ no contexto da Covid-19 veio do Espírito Santo. “O trabalho desenvolvido pelo Comitê de Enfrentamento à Covid tem se mostrado imprescindível para a manutenção do diálogo entre presos e familiares, por meio de mecanismos como as ligações assistidas”, destacou o supervisor do GMF-ES, desembargador Fernando Zardini.

Já no Paraná, a juíza Ana Carolina Bartolomei apontou que a Recomendação 62 motivou mutirão carcerário em parceria com a Defensoria Pública no complexo penal escolhido como referência no estado para receber casos de contaminados. “A inspeção permitiu identificar inadequação quanto a protocolos de medidas sanitárias”, pontuou.

Durante as reuniões, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ com atuação no DMF/CNJ Antônio Tavares afirmou que o diálogo permanente com os tribunais de Justiça reforça a missão institucional do Conselho. “Pôde-se perceber o denodo dos magistrados e servidores no enfrentamento da Covid-19 nos ambientes de confinamento, bem como no andamento dos processos criminais, de execução penal e socioeducativos. A guerra ainda está longe de terminar, mas a atuação do Poder Judiciário é alvissareira”, destacou o magistrado.

Monitoramento e subsídio à atuação
Durante o encontro, os tribunais tiveram acesso aos resultados inéditos da segunda coleta de dados produzidos pelo CNJ sobre a adesão das unidades da federação à Recomendação 62. Entre março e maio, 35 mil pessoas foram retiradas do regime fechado em razão da pandemia, menos de 5% da população carcerária do país.

Houve aumento na quantidade de estados que estão aplicando a soltura de presos provisórios por grupo de referência, principalmente pessoas presas por dívida de pensão alimentícia. Em 22 unidades federativas, houve alterações no regime fechado, sendo a principal mudança a conversão para prisão domiciliar com monitoração eletrônica.

Quanto ao sistema socioeducativo, houve continuidade nas atividades com os adolescentes em 27 estados e Distrito Federal – sete a mais que na consulta anterior. Um total de 25 estados também realiza atividades com os jovens em internação provisória. A aplicação de medidas em meio aberto e/ou revisão de decisões que determinaram internação provisória ocorreu em 25 unidades federativas – oito a mais desde o primeiro levantamento feito pelo CNJ.

Na porta de entrada, o CNJ identificou, por meio de plataforma de análise de autos de prisão em flagrante criada durante a emergência de Covid-19, que apenas 25% dos autos levados ao Judiciário traziam informações sobre sintomas de Covid-19 ou se a pessoa tem risco acrescido para a doença. Entre os casos em que o dado é apresentado, os números apontam que 10% dos autuados apresentavam algum sintoma da doença ou tiveram contato com pessoa com sintomas nos 14 dias anteriores.

Também foi apresentado nas reuniões o boletim quinzenal produzido pelo CNJ com dados informados pelos GMFs – testes, penas pecuniárias, auxílio federal e insumos – e o boletim semanal de contaminações e óbitos nos sistemas prisional e socioeducativo, incluindo agentes, que registrou  14 mil contaminações nesta semana e 150 óbitos. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.

Conjur

Confira os principais pontos da Reforma Tributária

O projeto de lei do governo para a primeira fase da reforma tributária mantém algumas isenções de impostos federais. Entre elas, a desoneração dos produtos que compõem a cesta básica.

O texto entregue pelo ministro Paulo Guedes unifica os tributos federais PIS e Cofins. No seu lugar, cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%.

Clique aqui e confira uma apresentação detalhada do projeto entregue ao Congresso.

Além de isentar da CBS as receitas decorrentes da venda de produtos integrantes da cesta básica, o projeto isenta a prestação de serviços de saúde, desde que recebidas do Sistema Único de Saúde (SUS) por entidades particulares. Entidades beneficentes continuam imunes.

Também ficam isentas a prestação de serviços de transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário; e a venda de imóvel residencial novo ou usado para pessoa natural.

Além disso, na aquisição de produtos agropecuários in natura e na contratação de transportadores autônomos (caminhoneiros), os adquirentes poderão calcular e apropriar crédito presumido.

O novo modelo

A reforma estabelece o fim do PIS/Cofins e cria um novo modelo de impostos sobre o consumo. Acabam os tributos diferenciados para vários setores e mais de uma centena de regimes especiais. O governo argumenta que esse sistema é muito complexo, pouco claro e gera uma série de dúvidas.

— Essa reforma é um modelo completamente novo. Estamos abandonando duas contribuições que acabaram sendo distorcidas completamente ao longo das décadas, o que gera todo esse passivo e complexidade, para um modelo completamente novo, onde teremos uma tributação uniforme de todos os bens e serviços — disse o secretário da Receita Federal, José Tostes.

Por esse novo modelo, a CBS incidirá apenas sobre a receita decorrente do faturamento empresarial, ou seja, sobre as operações realizadas com bens e serviços em sentido amplo. Acaba a cumulatividade, e a cobrança será sobre o valor adicionado por empresa.

Haverá uma redução de 52 para nove campos na nota fiscal, bem como de 70% das obrigações acessórias. O ICMS e o ISS não compõem a base de cálculo da CBS.

As plataformas digitais devem recolher a CBS quando intermediarem operações nas quais o vendedor não emita nota fiscal eletrônica. É o caso de plataformas de vendas entre pessoas físicas.

O Simples Nacional não muda. A empresa que adquirir bens e serviços de optante pelo Simples poderá apurar crédito.

Bancos com alíquota menor

Por não gerarem ou se apropriarem de crédito, entidades financeiras — desde bancos a planos de saúde e seguradoras — mantêm a forma de apuração antiga com alíquota de 5,9%. Ou seja, os bancos terão uma alíquota menor.

Como tem previsão constitucional, a Zona Franca de Manaus fica mantida, mas com simplificação das regras e procedimentos. Além disso, as cooperativas têm isenção em operações entre elas e seus associados.

Pessoas jurídicas que não realizam atividade econômica não serão contribuinte da CBS. É o caso de condomínios de proprietários de imóveis; instituições filantrópicas e fundações; entidades representativas de classes e conselhos de fiscalização de profissões; serviços sociais autônomos; templos de qualquer culto; sindicatos; e partidos políticos.

Para o caso de importação de bens e serviços, quem recolhe a CBS é o importador. Apenas na importação feita por pessoa física é que os fornecedores estrangeiros e plataformas digitais ficam responsáveis pelo recolhimento. Fornecedores e plataformas digitais estrangeiros precisam fazer cadastro via internet na Receita Federal.

A CBS entra em vigor seis meses após a publicação da nova lei

A reforma do PIS/Cofins sofre críticas principalmente por parte de empresas de serviços. Pelo projeto do governo, todas as empresas passariam a ser tributadas pelo sistema não cumulativo, que prevê créditos nas compras de insumos. Ao contrário da indústria, o segmento de serviços compra poucos insumos e é intensivo em mão de obra e, por isso, teme ser prejudicado.

O Globo

Esquema de corrupção no Exército pagou festa com prostitutas em motel

Um esquema de corrupção que envolveu um conluio entre oficiais do Exército e empresários em fraude de compra de alimentos para a caserna, ocorrido entre 2005 e 2006, começa a ser punido agora. A Justiça Militar condenou recentemente 26 acusados sendo onze oficiais — dois coronéis, um tenente-coronel, um tenente, um subtenente, um major e cinco capitães –, oito militares de baixa patente e sete empresários da área de alimentos.

Os militares e civis foram condenados pelo juiz federal substituto da Justiça Militar Alexandre Quintas a penas que chegam a 16 anos, no caso de um coronel.

Na sentença, o juiz relata que a proximidade entre dois capitães e um empresário era tamanha que “este último contratou prostitutas e promoveu uma festa em um motel de Manaus para os referidos oficiais”.

O esquema foi desvendado pela Operação Saúva, realizada pela Polícia Federal em 2006. Revelou, com gravações e documentos, fraude em licitação na compra de alimentos, pagamento de propina, manipulação de preços, fraude no recebimento dos produtos em qualidade e quantidade.

Esse esquema — coisa de petequeiro, se comparado aos bilhões do petrolão ou ao dinheiro administrado por Fabrício Queiroz — se repetiu em alguma unidades militares, como batalhões de suprimentos, e até mesmo no Comando Militar da Amazônia e na Diretoria de Suprimentos do Exército em Brasília.

A sentença não traz um valor atualizado do montante desviado. Em valores de 2005, os oficiais, segundo dados da PF, dividiram entre eles um total 620.000 reais.

A denúncia original envolvia 39 pessoas, dos quais 29 militares, incluindo praças que recebiam “mesadas” dos oficiais de 500 reais. A ação se arrastou porque ao longo desses anos foram muitos recursos, trancamento do processo e habeas-corpus.

Alguns acusados confessaram o esquema, outros argumentaram violação da garantia do contraditório e ampla defesa e tentaram descaracterizar o crime de peculato para lei de licitações. Como todos são primários e com bons antecedentes, poderão recorrer da sentença em liberdade.

Radar – Veja

Carlos Eduardo Alves é um cara de pau

Este tal de Carlos Eduardo Alves é uma graça.. Nunca vi um político tão incoerente, oportunista, demagogo como ele..

Este cidadão postou em seu perfil no Twitter uma crítica à proposta de Reforma da Previdência enviada pela governadora Fátima Bezerra à Assembleia Legislativa. Danado que ele pensa que ninguém tem memória no RN. As críticas que ele faz de aumento da contribuição e outras medidas, são exatamente iguais a reforma que  ele enviou à Câmara Municipal no ano de 2005, que este modesto blogueiro votou contra quando era vereador de Natal.
Incrível sua cara de pau..
Aliás, vale lembrar que Rogério Marinho era o Presidente da Câmara e patrocinou garroteando os vereadores da bancada do prefeito para aprovar a reforma em tempo recorde, desde aquele tempo, ambos já faziam mal ao servidores municipais.

Confira o post cara de pau:

 

Vai correr? Marinho desafia Flávio Bolsonaro a ficarem frente a frente: ‘Só marcar data’

Flávio teria sido avisado da operação Furna da Onça por 1 delegado simpatizante da candidatura do pai ao Planalto

PODER360

O empresário Paulo Marinho disse nesta 2ª feira (20.jul.2020) que aceita participar de uma eventual acareação com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) sobre os possíveis vazamentos da Polícia Federal na operação Furna da Onça.

A acareação é 1 instrumento jurídico em que duas pessoas são colocadas frente a frente para apresentarem seus argumentos e contraprovas.

Marinho disse ao jornal Folha de S.Paulo que Flávio foi informado da operação antes do 2º turno da eleição de 2018. Os policiais federais teriam contado o caso ao senador temendo que a operação prejudicasse a candidatura de Jair Bolsonaro, pai do então senador eleito.

Prefeito Álvaro Dias e governadora Fátima Bezerra unidos no combate as aglomerações


O prefeito de Natal Álvaro Dias e a governadora Fátima Bezerra desenvolverão esforços aglutinando Polícia Militar e Guarda Municipal de Natal para rechaçar aglomerações em Natal.
A ordem é aplicar medidas duras aos desobedientes.

Segundo informações chegadas ao Blog do Primo, os desobedientes que forem detidos serão levados para fazer testes de contágio, caso seja positivo, ficarão isolados.

Serra foi acordado pela Polícia Federal

Serra, amigo e parceiro de Rogério Marinho (Saco Preto)

RIO –  Agentes da Polícia Federal cumprem na manhã desta terça-feira mandados em uma investigação sobre suposto caixa 2 na campanha de José Serra (PSDB-SP) ao Senado em 2014. De acordo com o G1, as investigações apontam que o senador recebeu R$ 5 milhões em doações não contabilizadas.
No total, são cumpridos quatro mandados de prisão temporária e a 15 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Brasília, Itatiba e Itu. As apurações se restringem a fatos de 2014, quando o tucano ainda não tinha se elegido senador.

No início do mês, a força-tarefa da Lava-Jato em São Paulo acusou formalmente Serra e a sua filha, Verônica, de lavagem de dinheiro e apresentou denúncia à Justiça contra eles. Paralelamente, a Polícia Federal deflagrou operações de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-governador de São Paulo. A casa do tucano foi um dos alvos. Em nota divulgada na época, o senador disse que a operação causou  “estranheza e indignação” .