Por perseguição e ativismo político, relator deve pedir remoção de Deltan Dallagnol da Lava Jato no conselho do Ministério Público

Além da ofensiva do PGR, a Lava Jato deve sofrer novo golpe em agosto. O relator de um dos casos de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público deve defender a abertura do processo de remoção do procurador da força-tarefa. Além de perseguição aos réus em processos e ativismo político partidário, um dos argumentos será a polêmica criação da fundação com o dinheiro da Petrobras.

No voto, Luiz Fernando Bandeira deve deixar de lado a Vaza Jato e as palestras remuneradas de Deltan, o que pode facilitar consenso no órgão pelo afastamento.

O relator deve defender que as palestras remuneradas do procurador são atividades lícitas e as mensagens reveladas pelo Intercept Brasil, que sugerem relação de proximidade indevida com o ex-juiz Sergio Moro, são provas nulas. O processo foi colocado na pauta da sessão do CNMP do dia 18 de agosto.

O caso em questão teve início com uma representação de Kátia Abreu (PP-GO) pela abertura do chamado “procedimento de remoção por interesse público”. A senadora pede que Deltan seja mudado de setor no Ministério Público —não é, portanto, uma medida disciplinar (há 19 processos nesse sentido ainda para serem analisados).

PAINEL FOLHA

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