Arquivo diários:05/09/2020

Por Joaquim Pinheiro: Sucessão de Natal

Joaquim A sucessão em Natal continua em pauta nos bastidores da política partidária. Mudanças começam acontecer na lista de pretendentes à cadeira ocupada atualmente por Álvaro Dias.
A mais recente é a desistência do deputado Walter Alves, do MDB, de ser candidato a prefeito de Natal nas eleições deste ano. O argumento é de que a prioridade do emedebista é cuidar das suas bases eleitorais com vistas a sua reeleição. Na verdade, uma candidatura do filho de Garibaldi a prefeito de Natal, constituía-se numa “ faca de dois gumes”, usando um ditado popular.

O raciocínio é que mesmo ele não sendo eleito, mas tendo uma boa votação, Walter poderia ter ganhos eleitorais para sua reeleição, mas tendo uma votação pífia, ficando num quarto lugar na disputa, por exemplo, seria uma desmoralização para o filho do ex-senador, e certamente teria seu futuro político comprometido. Partindo desse raciocínio, Walter decidiu analisar e não seguir o conselho do presidente nacional do seu partido, Baleia Rossi, maior incentivador da sua candidatura a prefeito de Natal.

O deputado André Azevedo, teve seu nome citado como pré-candidato a prefeito de Natal, mas ainda não decidiu se realmente será. Azevedo enfrenta pressões das suas bases no interior do Estado para não ser candidato. Querem que ele permaneça no exercício do seu mandato na Assembleia Legislativa, onde tem feito críticas contundentes à administração da governadora Fátima Bezerra.
Sandro Pimentel, do PSOL, que havia anunciado sua pré-candidatura, desistiu da disputa e no momento luta para não perder o mandato de deputado, questionado na justiça por problemas na prestação de contas na última campanha eleitoral.
O sistema comandado pelo prefeito Álvaro Dias continua protestando a aliança politico-eleitoral feita com o ex-prefeito Carlos Eduardo, principalmente a indicação de Aila Cortez para companheira de chapa de Álvaro. Integrantes do sistema do prefeito, inclusive vereadores da base do governo, entendem que o nome imposto por Carlos Eduardo, não soma, não agrega nem une, o que poderá ser um suicídio político para Álvaro Dias, caso ele permaneça insistindo com o nome de Aila.

Segundo afirmam alguns insatisfeitos, não está descartada uma mudança na composição da chapa governista indicando um nome da confiança do prefeito Álvaro Dias e dos seus aliado, e não um preposto de Carlos Eduardo para ele continuar mandando na prefeitura.

(Joaquim Pinheiro, jornalista).

Médico criador do “Kit Covid”, com hidroxicloroquina, morre por coronavírus

O médico Guido Céspedes, conhecido por criar o chamado “Kit Covid” em Sinop (MT), morreu vítima do novo coronavírus após ter ficado 45 dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital da cidade mato-grossense.
O kit do médico, que morreu era composto por substâncias sem comprovação científica no combate ao coronavírus, porém divulgadas exaustivamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como hidroxicloroquina, azitromicina e invermectina.

Também compunham o kit AAs, zinco e ibuprofeno. O médico tinha histórico de diabetes, sobrepeso e pressão alta, agravando seu estado de saúde.

A prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, lamentou a morte de Guido Céspedes em suas redes sociais.

“Um servidor dedicado, corajoso que fez muito por todos nós. Na linha de frente, assinou o protocolo do Kit Covid e deu o seu melhor ao nosso município. Neste momento de dor, me solidarizo com a família e deixo aqui um abraço apertado”, escreveu.

JBS se recusa a fornecer ao MPF contratos com Wassef e diz que advogado não atuou na delação dos executivos


A JBS se recusou a fornecer ao Ministério Público Federal cópia dos contratos e da comprovação de prestação de serviços pelo advogado Frederick Wassef, que também atuava para o presidente Jair Bolsonaro. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou que a JBS pagou R$ 9 milhões a Wassef entre 2015 e 2020, o que motivou pedido de esclarecimentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Força-Tarefa Greenfield, do MPF.

Em resposta ao MPF, a JBS afirmou que Wassef atuou no “acompanhamento de procedimentos de natureza criminal”, negou que ele tenha trabalhado em assuntos relacionados à delação dos executivos e disse que não poderia fornecer os contratos por estarem resguardados do sigilo legal na relação advogado-cliente. Por isso, a Força-Tarefa Greenfield acionou a 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília pedindo que obrigue a JBS a fornecer a documentação. O pedido foi enviado na noite de quinta-feira ao juiz federal Vallisney de Oliveira, que vai analisar o assunto.

No fim do ano passado, Wassef esteve na PGR, já durante a gestão do procurador-geral da República Augusto Aras, para defender a manutenção e repactuação do acordo de delação dos executivos do grupo. Como ele não tinha procuração assinada pela empresa para tratar desse assunto, entretanto, a conversa foi encerrada pelos procuradores que o receberam. Investigadores suspeitam que a JBS possa ter contratado o advogado para fazer lobby em favor da empresa junto a Aras, devido à relação de Wassef com Bolsonaro.

No ofício encaminhado à Justiça Federal, a Força-Tarefa Greenfield afirma que quer saber se Wassef efetivamente prestou serviços advocatícios, se possuía procuração para representar a empresa em processos judiciais, cópias das suas petições e documentos do tipo.

“O que foi solicitado objetivamente foram documentos que demonstrassem a efetiva prestação de serviços advocatícios (se de fato existirem), como contratos da JBS com escritório de Frederick Wassef, notas fiscais, procurações ad judicia correspondentes, lista de inquéritos policiais em que Frederick Wassef atuou, cópias da petições firmadas por Frederick Wassef”, diz a manifestação, assinada pelos procuradores da força-tarefa.

A Força-Tarefa Greenfield argumenta que a omissão de informações sobre Wassef pode provocar impactos ao acordo de leniência do grupo J&F, caso haja indícios de que a contratação do advogado envolveu condutas criminosas. “Não se vislumbra qualquer óbice à apresentação dos documentos requisitados pela FT Greenfield, e sim uma recusa indevida em prestar informações, requisitadas no contexto do acordo de leniência”, escreveram.

A JBS, em seu ofício, havia afirmado que a contratação de Wassef não teve relação com a delação premiada dos executivos do grupo J&F. “A JBS esclarece, de pronto, que a atuação profissional exercida pelo sr. Frederick Wassef não teve qualquer relação com o acordo de leniência firmado pela J&F Investimentos (e aderido pelas empresas do grupo), com os acordos de colaboração premiada firmados pelos ex-executivos da companhia, tampouco com a Pet 7003, procedimento judicial que tramita perante o Supremo Tribunal Federal”, diz a empresa.

Prossegue a JBS: “As atividades advocatícias exercidas pelo mencionado advogado, ou por sua equipe, guardavam relação, única e exclusiva, com o acompanhamento de procedimentos de natureza criminal que envolviam (e ainda envolvem) interesses da companhia”.

A empresa não cita o fato de Wassef ter ido à PGR se apresentar como seu advogado para discutir a manutenção do acordo de delação dos seus executivos e diz que “repudia veementemente a insinuação que tenha solicitado o exercício de qualquer tipo de influência/apoio de qualquer autoridade pública em quaisquer assuntos relacionados ao acordo de leniência e/ou ao acordo de colaboração premiada”.

O Globo

 

Indicou à vice e sumiu: Carlos Eduardo Alves esqueceu até do aniversário de Álvaro

Alves não tomou conhecimento do niver do “amigo e aliado” Álvaro Dias
Em política sinalizações  são importantes para entender intenções dos aliados e adversários.

Os amigos do prefeito de Natal Álvaro Dias já estão admitindo que as intenções do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves com Dias não são boas.
Carlos Eduardo Alves quando queria impor o nome da prima de sua mulher para ser à vice de Álvaro usava frequentemente suas redes sociais para tocar horror.
Depois que Álvaro engoliu as imposições, Carlos Eduardo Alves sumiu, desapareceu da cena política ao ponto de não agradecer o acolhimento de sua vice.
Ontem, sexta-feira, foi o aniversário do prefeito Álvaro  Dias que recebeu muitas felicitações de amigos e correligionários, até alguns adversários políticos manifestaram felicitações, menos o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves..

Que tipo de aliado é esse?
Analistas políticos estão certos que Carlos Eduardo Alves indicou uma vice fraca eleitoralmente para fazer jogo duplo: caso Álvaro seja reeleito será refém de Alves; caso perca Carlos Alves assumirá à liderança da oposição.
Como diz o primo Xerife Robson Pires.
Alguém leu ou ouviu alguma declaração em blogs, rádios, tvs ou nas redes sociais do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves declarando apoio à reeleição de Álvaro? Como diz o Xerife: “apenas uma pergunta”.

Veja felicitações ao prefeito Álvaro Dias, menos do Carlos Alves e sua Andréa:


Primando por Parelhas: PSDB anuncia o nome que comporá chapa com Dr. Tiago Almeida

Hoje, sábado (05), será a divulgação o nome do pré-candidato a vice-prefeito, que comporá chapa com o médico Tiago Almeida, pré-candidato a Prefeito de Parelhas (RN). O anúncio será em suas redes sociais às 19h.

A convenção partidária para homologar os nomes se realizará no próximo domingo(13) em Parelhas, no mesmo momento e espaço acontecerá a convenção dos partidos: Republicano, DEM, PP, PSB, PSD e PL onde será oficializada a nominata de candidatos a vereadores.

O ato partidário acontecerá na Câmara Municipal, sendo restrito aos convencionais em virtude das restrições da pandemia. Todo evento será transmitido ao vivo pela página do Facebook de Dr. Tiago Almeida.