Arquivo diários:24/09/2020

Nasa anuncia missão para levar a primeira mulher à Lua em 2024


A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou nesta semana os planos para uma nova missão à Lua que vai incluir um homem e uma mulher. O pouso na superfície lunar deve acontecer em 2024, na missão Artemis 3, terceira fase do Programa Artemis.

“Com o apoio bipartidário do Congresso, nosso esforço do século 21 para a Lua está bem ao alcance da América”, disse o administrador da Nasa, Jim Bridenstine. “Estamos voltando à Lua para descobertas científicas, benefícios econômicos e inspiração para uma nova geração de exploradores. À medida que construímos uma presença sustentável, também estamos construindo um impulso em direção aos primeiros passos humanos no Planeta Vermelho [Marte]”, completou.

Antes disso, a Nasa vai lançar dois testes de voo ao redor do Centro Espacial Kennedy para verificar o desempenho, suporte de vida e capacidades de comunicação do foguete e da cápsula onde viajarão os astronautas. A primeira missão está programada para 2021, sem astronautas, e a Artemis 2 terá tripulação, em 2023. Ambas serão realizadas no Sistema de Lançamento Espacial (SLS) e na espaçonave Orion.

A agência também planeja construir uma infraestrutura na Lua para expedições mais longas com mais tripulação. A Nasa voltará a levar um homem à Lua depois de 55 anos. A primeira vez que o homem pisou na Lua foi em 1969, com a missão Apollo 11. Pelo mesmo programa, em 1972, a Nasa realizou a última viagem tripulada ao satélite.

Jovem Pan

Justiça determina que Volkswagen desembolse R$ 36 milhões por ter entregado funcionários à ditadura militar Brasileira

Volkswagen do Brasil se comprometeu nesta quarta-feira (23) a destinar R$ 36,3 milhões a ex-funcionários da empresa que foram presos, perseguidos ou torturados durante a ditadura militar (1964-1985).

O pagamento acontece com a conclusão de três inquéritos civis no Ministério Público Federal, no Ministério Público de São Paulo e no Ministério Público do Trabalho.

As investigações iniciadas em 2015 chegaram à conclusão de que a montadora colaborou com o aparato repressivo do regime instalado após o golpe de 1964.

A disponibilização das indenizações foi anunciada pela Promotoria e também pela empresa, após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), um acordo extrajudicial. Os inquéritos incluíram documentos e depoimentos prestados por testemunhas.

Do valor total que a empresa vai pagar, R$ 16,8 milhões serão doados à Associação Henrich Plagge, que congrega os trabalhadores da Volkswagen.

O dinheiro será repartido entre ex-funcionários que foram alvo de perseguições por suas orientações políticas ou também entre sucessores legais daqueles que já morreram.

Outros R$ 10,5 milhões serão dedicados a projetos que resgatam a memória sobre as violações aos direitos humanos, como o Memorial da Luta por Justiça, desenvolvido pela seção paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pelo Núcleo de Preservação da Memória Política (NPMP).

Os R$ 4,5 milhões restantes serão destinados à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) para o financiamento de novas pesquisas sobre a colaboração de empresas com a ditadura e para a identificação das ossadas de presos políticos encontradas em uma vala clandestina no cemitério de Perus, na capital paulista, em 1990.

FOLHAPRESS

Cabeça de Bolsonaro virou bola em pelada de artistas

cabeça Bolsonaro

Manifestação artística promovida pelo coletivo Indecline e pelo espanhol Eugenio Merino reproduziu as feições do presidente Jair Bolsonaro num objeto usado como bola de futebol.

Os vídeos da campanha, intitulada Freedom Kick (chute para a liberdade, em tradução livre), mostram homens, mulheres e crianças chutando a reprodução da cabeça do presidente em uma quadra de futsal em São Paulo.

Jair Bolsonaro é conhecido por seus discursos masturbatórios que expressam seu anseio de restaurar uma ditadura“, diz o texto compartilhado pelos artistas no Instagram.

Além de Bolsonaro, os artistas também fizeram bolas de futebol com representações do norte-americano Donald Trump e do russo Vladimir Putin.

O grupo define a campanha como “a chance de corrigirem anos de conduta anti-esportiva” dos governantes, numa metáfora futebolística.

Enquanto poderosos amam praticar a política como se fosse 1 jogo, para muitos os obstáculos reais são muito duros para brincar com eles. O futebol envolve esforço coletivo, comunidade e organização, enquanto, ditaduras estão mais para esportes individuais. Como dizem, há sempre só uma bola em jogo. Essa é a perfeita metáfora para nós. E nosso trabalho é chutar impiedosamente essa bola até que encontremos 1 jeito de transformar os esforços individuais de cada 1 em uma vitória coletiva“, conclui a legenda.

PODER 360