Arquivo diários:20/10/2020

Primando pelos bons candidatos: Karla Álvares

Uma Mulher que só conhece a luta como resposta às adversidades da vida.

Karla Álvares é uma mulher  forte concorrendo a uma cadeira à Câmara Municipal de Natal. Fundadora do Movimento das Mães dos Braços Vazios, após a perda da sua filha, num latrocínio, movimento que assiste famílias que perderam os filhos para a violência letal. Tem uma vasta atuação na produção legislativa municipal e um discurso incomum para quem foi vítima da violência letal do nosso Estado, pois se contrapõe ao armamento e defende que o enfrentamento da criminalidade e da violência só se dará a partir da promoção da cidadania nos bairros, das oportunidades de emprego, do combate a corrupção no eixo público e da conscientização da população para o voto espontâneo e racional.

Na Câmara Municipal quer atuar fiscalizando para que recursos públicos sejam usados em benefícios da população, com equidade para que se tenha uma cidade cada vez mais isonômica, dando protagonismo as várias vozes que temos nos bairros e estão silenciadas, enfrentando a insegurança, estabelecendo práticas de bairros inteligentes e com coesão para ligar as comunidades a uma mesma cidade.
Karla Álvares é um mãe de braços vazios, mas de coração cheio de amor por Natal e se sente preparada para dá voz ao povo na Câmara Municipal com futura vereadora.

Primando por Pau dos Ferros: Após aglomeração, candidatos pegam Covid-10; Um está na UTI

Deu no Blog da prima Thaísa Galvão

As aglomerações e manifestações políticas no interior do estado começaram a resultar em casos de contaminações por covid-19 e até um caso de internamento. Essa é a situação verificada na cidade de Paudos Ferros (RN), que realizou vários atos políticos há cerca de 8 dias e agora registra um caso de internação do vereador Gilson Rêgo, candidato a vice do prefeito Leonardo Rêgo.

O vereador está internado na UTI do Hospital Regional de Pau dos Ferros e tem comprometimento nos pulmões. O parlamentar não está intubado, mas foi internado na unidade de terapia intensiva por precaução, diante da ameaça de agravamento do caso.

Do outro lado da disputa, o ex-prefeito Nilton Figueiredo e a mulher Maria José, que participaram da movimentação da candidata Mariana, também estão com covid-19. O casal está em Mossoró se tratando na casa do filho, que é médico.

Thaisa Galvão

Brenno Queiroga, vice de Kelps Lima, é réu em 8 processos na justiça federal, diz o Xerife

Deu no Blog do primo Xerife

O engenheiro civil Brenno Queiroga, candidato a vice-prefeito na chapa encabeça pelo prefeitável e deputado estadual Kelps Lima, vem pregando nas redes sociais e nas ruas de Natal, uma gestão moderna e que valoriza o bom uso do dinheiro público. No entanto, na sua retórica eleitoral em busca de ganhar votos do eleitor, o vice de Kelps esqueceu de dizer que acumula oito processos que tramitam na Justiça Federal – em um deles, aliás, Queiroga é denunciado por uso de documento falso e fraude em licitação. Apesar de ter a sua credibilidade sub judice, o candidato a vice na chapa de Kelps Lima usa suas redes sociais para criticar a atual gestão municipal, enquanto omite da população de Natal a sua extensa lista de processos.

Enquanto “entoam” um discurso dizendo à opinião pública que fazem parte da chamada “Nova Política”, Brenno Queiroga, que é ex-prefeito de Olho D’água do Borges (RN), e o próprio candidato a prefeito, Kelps Lima, esquecem de explicar à população de Natal sobre a atual situação do presidente nacional do Solidariedade, o “Paulinho da Força”, líder maior de ambos. O “Paulinho da Força”, no último dia 6 de junho passado, foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 2 meses de prisão por desvio de verbas públicas do BNDES.

De acordo com a Procuradoria Geral da República, “Paulinho da Força” se beneficiou do desvio de recursos de contratos, de R$ 130 milhões e 220 milhões, entre o BNDES, a prefeitura de Praia Grande e as Lojas Marisa. Os fatos foram investigados pela Polícia Federal, na Operação Santa Teresa, deflagrada pela PF em 2008, que teve como alvo empresários, advogados e servidores públicos. Somente a parte relativa a Paulinho da Força tramita no Supremo, pelo fato de ele ter foro privilegiado.

Fonte: www.robsonpiresxerife.com

Vale tudo: ex-delegado e ex-coronel bolsonaristas agressivos espalham baixarias na tentativa de ganhar eleição para prefeito de Natal

Numa briga inglória, o pior é o fato de Bolsonaro ter declarado que não apoia nenhum dos dois
Leocádio chamou para briga
O coronel reagiu com força

O cacete está comendo entre os denominados pelos adversários de “candidatos chupa cabras de Bolsonaro”.
O ex-delegado e empresário da segurança privada Sérgio Leocádio e o coronel da reserva Hélio, ambos candidatos à Prefeitura de Natal pelo bolsonarismo estão espalhando baixarias pelos quatro cantos de Natal.

Diante dos desaforos proferidos pelo candidato Sérgio Leocadio, o candidato coronel Hélio calçou o coturno para dá uma pezada no delegado.

Eles estão brigando pelos votos da extrema direita natalense numa verdadeira apelação sem medidas.
O ex-delegado e empresário do ramo de segurança privada Sérgio Leocádio atira para todos os lados e já foi condenado pela Justiça por dizer inverdades várias vezes, mas para ele nesta campanha vale tudo.
O coronel Hélio que foi chamado de “forasteiro” é tido pelos seguidores de Leocádio como um “mamulengo” de Bolsonaro que não declarou apoio a nenhum dos dois.

Já o ex-delegado Leocádio é tido pelos seguidores do candidato Hélio como um embusteiro. Segundo um seguidor de Hélio, o ex-delegado Leocádio viveu pendurado em cargos comissionados, passou pouco tempo nas delegacias sempre arranhando umas boquinhas nos gabinete de políticos que agora ofende e acusa.
Os bolsonaristas ligados ao coronel Hélio dizem que o candidato Sérgio Leocádio quando era delegado criou uma empresa privada de segurança em nome de parentes para prestar segurança privada se aproveitando da sua condição de servidor público e delegado de polícia, o que para os amigos de Hélio não é moralmente incorreto: “o delegado Sérgio Leocádio usava seu distintivo de delegado de polícia para ganhar dinheiro”, denunciou um delegado de polícia ligado ao coronel Hélio.
Por fim, a patota de Hélio afirma categoricamente que Sérgio Leocádio foi um péssimo ou pior secretário de Segurança de Natal de todos os tempos na gestão da ex-prefeita afastada pela Justiça, Micarla de Sousa.
Os partidários do candidato Sérgio Leocádio estão montando um dossiê contra o coronel Hélio que é chamado pelos leocaidistas de “forasteiro”.
Confira a reação do coronel:

Eleições na Bolívia: Esquerda volta ao pode pelo voto popular


BBC

As primeiras projeções da contagem de votos das eleições presidenciais da Bolívia apontam uma vitória do ex-ministro Luis Arce, candidato do partido do ex-presidente Evo Morales, o Movimiento al Socialismo (MAS).

A boca de urna do instituto Ciesmori divulgada pela emissora Unitel deu a Arce 52,4% dos votos, muito mais do que previam as pesquisas eleitorais, no patamar de 40%. O ex-presidente Carlos Mesa, adversário de Arce pela coligação Comunidad Ciudadana (CC), estava nas projeções com 31,5%.

Em terceiro lugar aparecia Luis Fernando Camacho, conhecido como o “Bolsonaro boliviano” e um dos líderes da revolta que contribuiu para a queda de Morales em 2019, com 14,1% dos votos.

Segundo as regras eleitorais da Bolívia, um candidato pode ser eleito no primeiro turno se tiver 50% dos votos mais um, ou atingir o patamar 40%, com dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado.

Diversos candidatos mais à direita do espectro político chegaram a desistir de concorrer para tentar evitar uma vitória no primeiro turno, a exemplo da atual presidente, Jeanine Áñez.

A notícia foi divulgada no país depois da meia-noite (horário local), em meio a uma contagem oficial extraordinariamente lenta, que causou incertezas e tensões após um dia de votação que transcorreu com tranquilidade.

“Recuperamos a democracia e recuperamos a esperança”, disse Arce, visivelmente emocionado. “Vamos construir unidade.”

E completou: “Vamos construir um processo de mudança (…) aprendendo com os nossos erros”.

O país sul-americano foi às urnas no domingo para refazer as eleições canceladas há um ano em meio a denúncias de fraude.

O pleito anterior desencadeou uma profunda crise política que resultou na renúncia e fuga do país de Evo Morales e na chegada à Presidência interina da então senadora Jeanine Áñez.

Quem é Luis Arce Catacora?

A trajetória política de Arce está intimamente ligada à de Evo Morales, de quem foi ministro da Economia durante grande parte dos 14 anos em que o então presidente esteve no poder.

Artífice da política econômica de Morales, ele é visto como o responsável pelas reformas que levaram ao crescimento econômico da Bolívia por uma década.

Nascido em 1963 em La Paz em uma família de professores, Arce estudou economia na Bolívia, fez mestrado no Reino Unido e, ao retornar ao país, passou a trabalhar como funcionário público no Banco Central da Bolívia (BCP), onde atuou em diversas posições.

Em paralelo, ele também deu aulas em universidades da Bolívia, dos Estados Unidos e da América Latina, como Harvard, Columbia e a Universidade de Buenos Aires.

Após a ascensão de Morales ao poder, foi nomeado em 2006 para titular do então Ministério da Fazenda, que três anos depois se tornaria o Ministério da Economia e das Finanças Públicas.

Sua gestão é considerada um dos pilares que levaram o país sul-americano não só ao boom econômico mas também à redução da inflação e, principalmente, da pobreza.

À frente do ministério, ele promoveu medidas de incentivo ao mercado interno, equilíbrio cambial e políticas de industrialização ligada aos recursos naturais do país.

Uma de suas medidas mais importantes, e também controversas, foi uma série de “nacionalizações” de empresas privadas, principalmente do setor de hidrocarbonetos, algo que Arce considerava um das bases da economia boliviana nesses anos.

Em 2017, ele renunciou ao cargo por causa de um câncer renal. Voltaria ao posto após um longo tratamento no Brasil e só deixaria novamente o ministério com a renúncia de Morales há quase um ano, no conturbado processo eleitoral.

Em janeiro deste ano, o MAS o nomeou como seu candidato à Presidência, numa chapa composta também pelo ex-chanceler David Choquehuanca. O pleito estava previsto inicialmente para maio, mas a pandemia causou dois adiamentos, até finalmente ser realizada ontem.

A indicação do nome de Arce para a chapa presidencial gerou críticas dentro de seu próprio partido, por ele ser oriundo da classe média urbana, e não das organizações sindicais e camponesas que compõem grande parte da base de apoio do MAS.

Horas de incerteza

Durante as mais de nove horas de urnas abertas, os veículos de imprensa destacaram que o processo eleitoral transcorreu sem grandes incidentes.

Mas a votação não foi singular apenas por sua tranquilidade, por ter sido realizada no meio de uma pandemia ou por causa dos adiamentos anteriores. Foi também por causa da demora para divulgação dos resultados.

Na noite anterior à votação, o Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia anunciou que não utilizaria um novo sistema de contagem rápida, e dava como certo o atraso nos resultados.

O presidente do TSE, Salvador Romero, explicou que tomou a decisão porque os testes realizados no sistema não davam confiança à contagem.

“O TSE realizou, ao longo das últimas semanas, testes e simulações do Direpre (sigla para novo sistema de Divulgação de Resultados Preliminares). E queremos informar ao país que os resultados dos testes não nos permitem ter certeza da divulgação completa dos dados que oferecem confiança ao país”, disse.

Conflitos na votação anterior com Morales

A votação em outubro de 2019 era muito mais apertada que a atual.

Os problemas começaram na própria noite das eleições, quando o Supremo Tribunal Eleitoral (STE) suspendeu a rápida contagem dos votos no momento em que a apuração estava 83% concluída. As projeções indicavam que haveria um segundo turno entre o presidente boliviano e Mesa.

No dia seguinte, a apuração foi retomada com 95% dos votos contabilizados e indicando que Morales venceria no primeiro turno por uma margem estreita, mas com mais de dez pontos percentuais de vantagem sobre Mesa, o que seria suficiente para lhe garantir um quarto mandato.

A paralisação do processo de contagem rápida e a retomada com um patamar muito maior para Morales alimentaram suspeitas que levaram a oposição a acusar os resultados de fraudulentos.

As crescentes dúvidas sobre a lisura do processo levaram diversos bolivianos às ruas. A OEA (Organização dos Estados Americanos) e a União Europeia pediram que fosse realizado um segundo turno.

Mas Morales, o primeiro presidente indígena do país, insistiu que havia vencido as eleições e, em resposta às manifestações da oposição, pediu aos seus apoiadores que “defendessem a democracia” nas ruas e impedissem um “golpe de Estado”.

Críticos e apoiadores de Morales passaram a se enfrentar nas ruas, e os confrontos deixaram mortos e centenas de feridos.

Num espaço de três semanas, Morales se declarou vencedor das eleições, denunciou um golpe de Estado, perdeu apoio das Forças Armadas e das polícias e renunciou à Presidência da Bolívia. “Houve um golpe civil, político e policial”, afirmou durante o pronunciamento em rede nacional no qual anunciou sua renúncia.

Dois dias depois, a senadora Jeanine Áñez assumiu a Presidência, e sua posse foi endossada pelo Tribunal Constitucional da Bolívia.

Não se sabe se Morales, que atualmente vive na Argentina, voltará à Bolívia com a vitória de seu aliado.

Sequestrar? Que nada: a nova moda do cibercrime é clonar perfis de WhatsApp


Renan de Souza
Os criminosos cibernéticos brasileiros não param de impressionar. Após gerar dor de cabeça com golpes que visavam sequestrar o perfil do WhatsApp da população nacional, os meliantes perceberam que é possível enganar internautas de uma forma muito mais fácil: clonando contas aleatoriamente usando dados vazados e adquiridos com parceiros da malandragem. As informações são de analistas da Kaspersky.

Segundo os pesquisadores, os estelionatários estão usando coleções de informações — amplamente negociadas no mercado negro cibernético — para criar perfis-dublê de uma vítima e abordar seus familiares com a afirmação “mudei de número”. Após uma rápida conversa para garantir a confiança da contraparte, se iniciam as tentativas de extorsão, incluindo pedidos de empréstimos que jamais serão devolvidos.
Segundo Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, por mais que eles não participem do crime “final”, os data brokers (como são conhecidos os vendedores de bancos de dados) são uma parte essencial nesse ciclo por serem os responsáveis por “minerar” os dados. “Aqui, todos os tipos de empresa podem ser vítimas. Logicamente que lojas online são alvos óbvios, mas qualquer empresa conta com banco de dados de funcionários e de clientes que podem ser usados para abastecer este esquema”, explica.

A maioria desses bases de dados incluem nome completo, número de telefone, e-mail e até mesmo informações sobre preferências pessoais e hábitos de compra do cidadão — o suficiente para o criminoso conseguir criar um perfil falso e personificar o civil. “Por isso podemos dizer que as contas são clonadas ou falsificadas e é por isso que a pessoa não fica sabendo que sua identidade está sendo usada em um golpe”, finaliza Assolini.

No dia 9 de setembro, a Polícia Civil de Goiás deflagrou a operação Data Brokers com o objetivo de deter grupos especializados nesse tipo de comércio; segundo as autoridades, os prejuízos com extorsões chegaram a R$ 500 mil. Já no último dia 14 deste mês, tanto a Polícia Civil de Goiás quanto a de São Paulo deram início à operação Peregrino III, que também culminou na prisão de um grupo envolvido em golpes similares.

Fonte: Canaltech

Simpatizante do nazismo desiste de candidatura a vereador


O Professor Wander (PL), que era candidato a vereador em Pomerode (SC), desistiu da disputa. Expulso do partido onde tinha cargo de direção, Wander teve a candidatura inviabilizada.
A polêmica em torno da candidatura se deu por conta da ligação de Wander com o Nazismo. Em 2014, a polícia civil encontrou o desenho de uma suástica no fundo da piscina da casa dele.

No dia 8 de outubro, a Justiça Eleitoral identificou um registro de desfiliação partidária feito “a pedido do eleitor”, contra a candidatura de Wander. Na consulta aos registros oficiais do sistema, no entanto, não havia registro da desfiliação.

Por isso, na quinta-feira (15), o Juiz do cartório Eleitoral de Pomerode, Bernardo Augusto, enviou uma intimação ao candidato pedindo informações sobre sua filiação partidária. No documento, ele fixou o prazo de 72 horas para o candidato explicar sua situação partidária no PL.

A carta de renúncia
Sem partido, o candidato Wander Antonio Pugliese não teve outra opção, a não ser renunciar à candidatura. Na carta de renúncia, escrita a punho e datada de 18 de outubro – último domingo – Wander fala sobre a renúncia de filiação no PL, o desligamento do cargo de vogal na executiva do partido e afirma que renuncia, também, à candidatura de vereador.

Segundo ele, a candidatura deverá ser ocupada por um suplente. O ex-candidato pediu desculpas pela confusão criada e disse que ao enviar outra carta à Justiça Eleitoral – em 8 de outubro – estava “pressionado pela forte campanha midiática de difamação”.

Em nova carta – enviada em 16 de outubro – disse que lhe “tocava uma reação de enfrentamento” e que “ambas foram assinadas no fragor dos ânimos”. No desfecho da carta de renúncia, Wander diz que sua decisão é definitiva e irrevogável.