Arquivo diários:28/01/2021

Assessor do vice-presidente Mourão tenta articular conversas para possível impeachment de Bolsonaro

Bolsonaro e Rogério Marinho

O site O Antagonista publicou nesta quinta-feira (28), com exclusividade, de que um assessor do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), estaria em articulação para marcar conversas com lideranças partidárias para tratar da possibilidade de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Na publicação, O Antagonista revela que teve acesso a uma troca de mensagens do assessor com o funcionário de um deputado. Confira:

“Eu tenho conversado com os assessores de deputados mais próximos. É bom estarmos preparados”, diz o assessor do vice-presidente da República.

Ele acrescenta, em outro momento da conversa:

“Nada demais. Articulação normal mesmo.”

O assessor de Mourão ainda comenta que o chefe “dividiu a ala militar do governo, antes dominada por Augusto Heleno” e diz que “o capitão [Bolsonaro] está errando muito na pandemia”.

“General Mourão é mais preparado e político”, compara.

Pela 1ª vez em 20 anos Senado terá presidente de fora do Norte ou Nordeste

imagem materia Pela 1ª vez em 20 anos Senado terá presidente de fora do Norte ou Nordeste

A disputa entre os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS) deve quebrar uma sequência de 20 anos na presidência do Senado. Será a primeira vez depois desse período que um congressista não eleito nas regiões Norte ou Nordeste assumirá a direção da Casa.

Desde 1985, foram 20 presidentes da Casa, todos homens. Desses, 17 eram do MDB e 17 de Estados do Norte ou Nordeste.

Esta será só a 4ª vez no período que o chefe do Senado não será dessas regiões. Antes disso, a última vez que aconteceu foi em 2001, quando o pai de Simone Tebet, Ramez Tebet (PMDB-MS), foi eleito depois que Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou ao cargo.

Poder 360

Cacique da oligarquia Alves, Garibaldi pretende continuar vivendo com salários da política partidária

Mesmo escangotando em Brasília, Garibaldi quer novamente uma boquinha.

Sedento pelo poder, sempre vivendo deste 1970 de salários provenientes de mandatos, Garibaldi Alves, cacique da oligarquia Alves, que já foi deputado estadual por três mandatos, prefeito de Natal, governador do estado por duas vezes e senador por três mandatos, ministro da Previdência do governo da Presidente Dilma, em vez de permitir um processo de renovação política no RN, pretendo continuar vivendo às custas do contribuinte potiguar.  Garibaldi nunca teve um emprego na iniciativa privada.
O cacique derrotado na eleição passada ventila à possibilidade de disputar o Senado ou Governo do Estado.
Achando pouco, seu filho Walter Alves deverá ser candidato à reeleição disputando mais um mandato de deputado federal.
Garibaldi Alves foi citado em diversas delações apontado como beneficiário de recebimento de propinas.

Fábio Faria tem a missão de apaziguar relação de Bolsonaro com a imprensa

Foto: Ministro Fábio Faria esteve presente ao ato e achou graça quando Bolsonaro mandou a imprensa “para puta que pariu”.

O nosso estimado potiguar e ministro das Comunicações Fábio Faria recebeu mais uma missão quase impossível, ele agora terá que minimizar os efeitos dos impropérios e xingamentos do Presidente Bolsonaro contra imprensa.

Setores da imprensa já estão cobrando de Fábio Faria uma retratação do Presidente, cairá também o desastroso desgaste sobre o ministro caso seja omisso.
Até agora o ministro Fábio Faria está calado, e existe um ditado popular que diz: “Quem cala consente.”

Fábio precisa entender que ele está ministro, e certamente esperamos que sua carreira política continue. Ele poderá ficar conhecido como o ministro responsável pela imagem de um governo de um presidente que mandou a imprensa “para puta que pariu” e não deu uma palavra a favor da instituição.

Fábio Jr. coloca mansão em que mora com Fiuk à venda por R$ 8,5 milhões

*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, BRASIL, 21-04-2011: Música: o cantor Fábio Jr. (Foto: Marisa Cauduro/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O cantor Fábio Jr., 67, não quer mais morar na mansão que tem na cidade de Alphaville, em São Paulo. Por isso, decidiu colocar o imóvel à venda. É nesta casa que vive ele, o cantor Fiuk, 30, atualmente no BBB 21, e a mulher de Fábio, Fernanda Pascucci.

A mansão está sendo vendida pelo valor de R$ 8,5 milhões em sites de venda. De acordo com informações do assessor imobiliário Bruno Ivanoff, o imóvel tem 570 metros quadrados de área construída, mas 1.500 metros de área total.

São ao todo quatro dormitórios, dois deles com suíte, jardim com fonte, ofurô, sauna úmida, piscina e garagem para até quatro carros. Há ainda varanda e espaço para três ambientes diferentes na grande sala ao centro da casa.

Segundo o site Notícias da TV, esse casarão foi alvo em 2010 de uma disputa judicial entre o cantor e a ex-mulher Mari Alexandre. Na época, ele valia R$ 5 milhões. E quem continuou com a casa foi Fábio Jr.

Desde o final de 2020 que Fábio prefere passar o tempo com a mulher em um sítio no interior de São Paulo.

Governo Bolsonaro tentou doação de oxigênio dos EUA por 9 dias, e Venezuela já fez três remessas a Manaus

*ARQUIVO* BRASÍLIA, DF, 16.12.2020 – O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

VINICIUS SASSINE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou, por nove dias, garantir uma doação de oxigênio líquido dos Estados Unidos para o Amazonas. No entanto, como consta em documento da Casa Civil da Presidência sobre as ações para debelar a crise no estado, não obteve êxito até o fim da tarde desta segunda-feira (25).

No mesmo período, a Venezuela –país sob o regime do ditador Nicolás Maduro e criticado pelo presidente e seus aliados– já fez três remessas do insumo a Manaus. Neste mês, a capital do Amazonas enfrenta um repique na pandemia da Covid-19.

O pedido de oxigênio ao governo americano é conduzido pelo Ministério das Relações Exteriores.

As negociações começaram no dia 17 de janeiro, no apagar das luzes da gestão do republicando Donald Trump, de quem Bolsonaro era aliado, e continuaram após a posse do democrata Joe Biden, no dia 20.

O presidente brasileiro foi um dos últimos a reconhecer a vitória de Biden e apontou fraudes na eleição do democrata, dando vazão ao discurso de Trump até o fim da transição de poder nos EUA.

Antes de buscar a doação de oxigênio líquido, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, tentou garantir o empréstimo de aeronaves americanas para transportar o insumo até Manaus, mas esse transporte não chegou a ocorrer.

Ernesto falou por telefone com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA no governo Trump. O contato ocorreu logo no início do colapso dos hospitais em Manaus por falta de oxigênio. Pacientes morreram por falta de insumo, segundo médicos.

O pedido do Itamaraty por aviões dos EUA não foi o único que não prosperou em tempo hábil. Houve também ofensivas sobre Chile e Israel, mas nenhuma funcionou. No momento das tratativas diplomáticas, os três países eram administrados por políticos de direita, o campo político de Bolsonaro.

A informação sobre o início das negociações com os EUA para doações de oxigênio no dia 17 está registrada em relatório da Casa Civil, que atualiza diariamente as ações de ministérios na crise de escassez de oxigênio no Amazonas.

No fim da tarde do dia 25, a Casa Civil anotou que seguia em curso o pedido por “doação de oxigênio líquido ao governo dos EUA em favor do estado do Amazonas”. A solicitação está a cargo do Itamaraty.

Estão envolvidos na operação o Ministério das Relações Exteriores, a ABC (Agência Brasileira de Cooperação), a Embaixada do Brasil em Washington e a Embaixada dos EUA em Brasília. Gestões “político-diplomáticas” ocorrem nas duas capitais, conforme o documento da Casa Civil.

O mesmo relatório detalha os envios de oxigênio a Manaus feitos pela Venezuela. A primeira remessa, que contou com a coordenação do Itamaraty na fronteira para facilitar os trâmites do transporte do insumo, ocorreu no dia 19.

O oxigênio foi doado pelo “estado venezuelano de Bolívar ao estado do Amazonas”, segundo o documento da Casa Civil.

Depois, no mesmo dia e no dia seguinte, o Itamaraty coordenou a “escolta feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) dos cinco caminhões venezuelanos carregados com oxigênio líquido”. A escolta ocorreu de Pacaraima (RR), cidade que fica na fronteira com a Venezuela, até Manaus.

Uma segunda remessa feita pela Venezuela ocorreu no dia 22. No mesmo dia, o Itamaraty coordenou uma operação que buscou agilizar o transbordo de oxigênio líquido dos tanques de dois caminhões venezuelanos para dois caminhões brasileiros.

Neste caso, segundo a Casa Civil, o insumo era da White Martins, a empresa fornecedora dos hospitais em Manaus.

A crise de escassez de oxigênio no Amazonas levou o ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello, a ser formalmente investigado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Ele é suspeito de cometer crimes ao se omitir diante de sucessivos alertas, feitos com pelo menos seis dias de antecedência, sobre o que ocorria e o que viria a ocorrer nos hospitais.

A reportagem enviou perguntas ao Itamaraty e à Embaixada dos EUA em Brasília, no começo da tarde de terça (26). Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Sete pacientes do Amazonas recebem alta do Hospital de Campanha de Natal

7 sairam Sete pacientes do Amazonas recebem alta do Hospital de Campanha de Natal (RN)

O Hospital de Campanha deNatal (RN) concedeu alta, na tarde desta quarta-feira (27), a sete pacientes do Amazonas(AM) que estavam em tratamento da Covid-19 na capital potiguar. A Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal), foi responsável pelo tratamento adequado na unidade hospitalar e também realizou o traslado até o Aeroporto Aluísio Alves. Os pacientes embarcam esta noite em voo comercial para Manaus, com passagens custeadas pelo Governo do Amazonas e Ministério da Saúde (MS).

“Estou muito feliz em poder contribuir, através do nosso Hospital de Campanha, para salvar as vidas de nossos amigos amazonenses. Aqui eles tiveram acesso a medicamentos, oxigênio, equipe multiprofissional e toda terapêutica necessária para ficarem curados dessa doença. Estamos sempre à disposição para colaborar nessa luta de combate ao Coronavírus junto ao Ministério da Saúde”, disse o prefeito Álvaro Dias