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Dependência comercial do Brasil em relação à China é recorde e deve aumentar

Apesar das críticas abertas à China terem se tornado quase um mote da política externa brasileira durante os dois primeiros anos de governo do presidente Jair Bolsonaro, a dependência comercial do Brasil em relação ao país asiático bateu recorde no ano passado – e deve ficar ainda maior nos próximos anos.

A participação chinesa em tudo que o Brasil vende ao exterior vem crescendo, ano após ano, desde 2015. Mas essa escalada vinha acontecendo em ritmo mais lento: entre 2018 e 2019, por exemplo, essa fatia nas exportações aumentou pouco mais de um ponto porcentual. Com a pandemia do novo coronavírus, porém, a participação chinesa explodiu, avançando quatro pontos porcentuais: de pouco mais de um quarto para um terço das exportações e batendo em 32,3% em 2020.

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Ruy Gaspar deverá reabrir o Hotel Tambaú em Outubro

hotel tambau em jampa Ruy Gaspar deverá reabrir o Hotel Tambaú em Outubro

O Hotel Tambaú deve ser reaberto em outubro deste ano, segundo informou ao ClickPB o empresário Ruy Gaspar, do Grupo A. Gaspar, do Rio Grande do Norte. O grupo arrematou o Hotel Tambaú em leilão realizado no último dia 4 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

A expectativa do empresário é de geração de 300 empregos diretos e cerca de 3 mil vagas de trabalho indiretas com a reabertura do hotel que é ponto de referência da cidade de João Pessoa (PB).

Ruy Gaspar destaca que a marca Ocean Palace, que o Grupo A. Gaspar já tem no hotel no Rio Grande do Norte, traz o padrão cinco estrelas ao Hotel Tambaú, em sua retomada das atividades hoteleiras.

Ruy Gaspar esteve em João Pessoa conversando com o governador João Azevêdo e com equipes da Prefeitura de João Pessoa para a viabilização da retomada da atividade hoteleira do empreendimento. Um arquiteto e outros profissionais do Grupo Arnaldo Gaspar também estiveram conhecendo as instalações para o início dos trabalhos de reparo na estrutura.

“ICMS não é responsável pela volatilidade do combustível”, diz Meirelles


UOL

Após debates sobre aumento no preço dos combustíveis, o secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, afirmou na noite de hoje que o ICMS não é o responsável pela sua volatilidade.

“A variação do preço do combustível, na bomba, para o consumidor, é resultado da política de preços da Petrobras. Isso varia de acordo com o mercado de oferta e demanda, a cada momento. Os países têm critérios de amortização. Isso gera, evidentemente, uma volatilidade muito grande”, disse Meirelles, em entrevista à CNN Brasil

“O que, de fato, adiciona ao preço pelo ICMS é uma parcela menor, cerca de 14% do total. Então, portanto, o ICMS não é responsável pela volatilidade. [O ICMS] é algo bastante pequeno em relação ao preço total”, completou, em seguida.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou na semana passada que entregaria nos próximos dias um projeto para que o ICMS estadual seja cobrado sobre os combustíveis nas refinarias, e não nas bombas, e defendeu a cobrança de um valor fixo do ICMS por litro, o que daria mais previsibilidade aos consumidores.

Com a pressão recaindo agora sobre os governos estaduais, os secretários de Fazenda afirmam que “não houve ou há alteração, por parte dos Estados, na incidência dos seus impostos ou na política e administração tributária dos combustíveis”.

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) reagiu, por meio de nota, para dizer que o aumento dos preços dos combustíveis não tem qualquer relação com a política tributária dos estados, mas “são fruto da alteração da política de gerência de preços por parte da Petrobras, que prevê reajustes baseados na paridade do mercado internacional, repassando ao preço dos combustíveis toda a instabilidade do cenário externo do setor e dos mercados financeiros internacionais”.

Bolsonaro diz que não vai diminuir ICMS

Após repercussão, o presidente Jair Bolsonaroafirmou que o governo não tem a intenção de diminuir o valor do ICMS dos estados. Ele reforçou que o governo segue focado em encontrar alternativas para o aumento do custo do óleo diesel, reivindicação dos caminhoneiros.

“Não estou querendo, nem vou pensar e nem poderia diminuir o valor do ICMS”, disse ele em entrevista ao “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes.

Hoje, a Petrobras anunciou aumentos dos preços médios de venda às distribuidoras da gasolina, diesel e GLP, gás de cozinha, que passam a vigorar amanhã.

“Com informações da agência Estadão Conteúdo

Potiguar pagará R$ 91,00 pelo gás de cozinha

Mais uma barragem sob a responsabilidade do ministro Rogério Marinho rompe no Ceará
Blog do Primo: Política econômica do Presidente Bolsonaro apoiada pelo ministro Rogério Marinho(saco preto)

O reajuste no preço do gás de cozinha anunciado pela Petrobras para as refinarias deve chegar nos próximos dias ao consumidor. Com o aumento, o potiguar vai pagar por um botijão de 13 Kg o valor aproximado de R$ 91, um aumento de R$ 5 ou R$ 6, dependendo do município em que o consumidor esteja.

Câmara dos Deputados conclui votação de projeto que abre caminho para conta em dólar no Brasil

A Câmara dos Deputados concluiu, nesta quarta-feira (10), a votação do projeto de lei que faz uma série de alterações no mercado cambial brasileiro e abre caminho para que pessoas físicas mantenham contas em moeda estrangeira, como dólar, no Brasil. O texto-base havia sido aprovado em dezembro, e faltavam apenas votações de propostas de mudanças ao projeto. Todas foram rejeitadas. Agora, o texto segue para o Senado. O texto era uma das prioridades do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O projeto de lei, enviado pelo Executivo em outubro de 2019, aumenta a autonomia do Banco Central para regular o mercado de câmbio. O projeto é uma das apostas do BC para o primeiro trimestre deste ano, mas a pandemia do coronavírus atrasou votações e suspendeu as negociações no Congresso. A atual legislação cambial está dispersa em mais de 40 leis e outros dispositivos e busca também adaptar o Brasil às recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Guedes quer ajuste para ter R$ 20 bilhões e bancar nova rodada do auxílio emergencial

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse às lideranças do Congresso que vai precisar de uma nova versão de uma “Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de guerra” para conceder mais três parcelas de R$ 200 do auxílio emergencial aos informais, com custo total de cerca R$ 20 bilhões – valor semelhante ao previsto para compra das vacinas contra a covid-19.

Na avaliação de Guedes e sua equipe, esse novo texto da PEC precisa conter uma cláusula de calamidade pública, para dar segurança jurídica à concessão do auxílio emergencial com a edição de um crédito extraordinário, e estar associado às medidas fiscais contidas na PEC do pacto federativo.

Gasolina, Diesel e Gás aumentam hoje (09); ministro das Comunicações Fábio Faria será o responsável pelo anúncio

Blog do Primo: Ministro das Comunicações Fábio Faria sempre justificando atos do Presidente Bolsonaro

O Governo Bolsonaro e Petrobras anunciarão que a partir de terça-feira (9) haverá aumento nos preços dos três principais combustíveis vendidos pela companhia: gasolina, diesel e gás de cozinha.

Cabe ao ministro das Comunicações, o porta voz do Presidente Bolsonaro, anunciar e justificar o aumento dos preços.

O aumento de cerca de 8% no preço da gasolina a ser vendido pelas refinarias para as distribuidoras. Com isso, o preço médio do litro do combustível subiu R$ 0,17 e passará a ser de R$ 2,25 a partir de hoje (9).

Já o óleo diesel aumentou cerca de 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24 também a partir de amanhã (9).

O GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5% (R$ 0,14 por kg). Com o reajuste do preço, o gás de botijão passará a custar 2,91 por kg (ou R$ 37,79 por 13 kg).

Congresso quer auxílio emergencial fora do teto e sem corte de despesas

O comando do Congresso sinalizou ontem que quer uma via expressa para a retomada do auxílio emergencial. Os gastos com o benefício devem ficar de fora do limite do teto de gastos, a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. Além disso, ao contrário do que defende o ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova rodada do auxílio não deve prever contrapartidas, como a aprovação de medidas de controle de gastos.