A 28ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro, estendeu as investigações à uma paróquia de Taguatinga (DF). Segundo denuncia, a paróquia São Pedro é investigada pelo recebimento de R$ 350 mil.
De acordo com as investigações, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso hoje, cobrou propina de duas construtoras (UTC e OAS) para evitar a convocação empreiteiros em CPIs da Petrobras. Os R$ 350 mil pagos pela OAS foram depositados em uma conta corrente da paróquia.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (12), Athayde afirmou que a igreja “sempre foi frequentada” pelo ex-senador. Por determinação de Argello, a paróquia recebeu o pagamento em uma conta própria.
“Os levantamentos dão conta de que a paróquia foi indicada para representantes da OAS fazerem depósito em maio de 2014. A OAS fez o pagamento de R$ 350 mil à paróquia, para uma conta corrente da própria paróquia.