Conselho do soldado, Vasco para turma do governo

Conversando com meu amigo soldado, Vasco, que está muito preocupado com os recorrentes assaltos aos ônibus em Natal, ouvi dele um planejamento para atuar no combate as ações dos meliantes.

Segundo o soldado Vasco, o aparato policial é sempre acionando depois que o assalto acontece, a nossa policia sempre tenta inibir os assaltos realizando as velhas e desgastadas blitz de revistas em ônibus, que já são conhecidas pelos bandidos que logo tomam conhecimento delas através de ligações por celulares.

Se estas blitz de abordagem funcionassem e apresentassem bons resultados, os assaltos a ônibus já teriam acabado.

Acorre que os assaltantes sabem como age a policia, por sua vez a policia também sabe como age os assaltantes, acontece que o fator surpresa sempre está do lado dos assaltantes, nunca da policia.

O soldado Vasco, me confidenciou que sendo ele o secretário de Defesa Social, iria criar a Operação Ônibus de Tróia.

Esta operação seria simples, mas iria surpreender os assaltantes. Em vez da policia ficar fazendo blitz, ela iria atuar com inteligencia orientada pelos registros da linhas que mais são assaltadas.

Os policiais civis e militares iriam atuar descaracterizados utilizando um ônibus de uma linha de risco, sem levar nenhum passageiro, apenas com policiais à paisana, funcionando como isca para pegar os assaltantes.

Esta operação seria toda monitorada, inclusive com vídeos, para registrar as ações dos policiais e acompanhada até pelo Ministério Público.

No instante que um assaltante anunciasse um assalto dentro de um ônibus, ele estaria cercado por policiais, homens e mulheres disfarçados de passageiros.

O Ônibus de Troia, estaria sempre recebendo cobertura de viaturas policiais caracterizadas ou não. O impostante é que a policia iria chamar os assaltantes para a cena do crime e seria o fator surpresa.

Essas operações seriam executadas nos horários de maior incidência e com isso os assaltantes teriam receio de assaltar um ônibus pelo fato de não saberem identificar qual o ônibus camuflado ou aquele que realmente está transportando passageiros.

Não sou autoridade em segurança, mas ouvi a ideia do soldado Vasco com atenção e fiquei piscando um o tal “ÔNIBUS DE TRÓIA”.

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