Em Genebra, Dilma nega ter recebido propinas em campanha

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Garibaldi Alves Filho, Sérgio Cabral e Dilma na inauguração do projeto Previdência no Alemão RJ

A ex-presidente Dilma Rousseff negou ontem, sábado, de forma categórica, ter recebido propinas da Odebrecht ou qualquer outra empresa em suas campanhas presidenciais.

Durante meses, diretores de importantes empresas brasileiras, especialmente da Odebrecht, confessaram ter pagado propinas de mais de R$ 100 milhões para financiar a campanha da ex-presidente.

Dilma questionou as denúncias dos executivos da Odebrecht e considerou que eles estão se beneficiando do sistema de delações premiadas, o que faz o processo se tornar viciado e duvidoso.

“Eu sou uma pessoa que precisa ver as provas. Se alguém acusa outra pessoa de algo, é preciso estar baseado em provas e não em declarações”, afirmou a petista, que revelou que não irá se candidatar a nenhum cargo no futuro.

“Eu fiz política dos 15 aos 60 anos sem ocupar nenhum cargo eleito. Sempre fui militante e seguirei sendo no futuro”, completou.

No entanto, Dilma pediu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer ser candidato nas eleições de 2018.

“Apesar de tudo que fizeram contra ele, ele é o primeiro nas pesquisas. É fundamental que Lula seja candidato. É necessário recuperar a democracia nesse país”, indicou Dilma.

A ex-presidente participou hoje do Fórum Internacional sobre Direitos Humanos de Genebra, onde fez discurso sobre os programas sociais e a redução da pobreza nos anos em que ela foi ministra dos dois governos de Lula e durante seu período na presidência

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