O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu nesta sexta-feira (26), por meio de nota, que atuou para desfazer o indiciamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em inquérito relacionado à Operação Lava Jato, mas disse que sua atuação foi “institucional”.
A nota foi uma resposta à uma declaração dada por Renan mais cedo na qual ele admitiu ter atuado a favor de Gleisi e seu marido, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo.
“Trata-se de manifestação pública e institucional decorrente da operação de busca e apreensão realizada no imóvel funcional ocupado pelo senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do indiciamento da senadora pela Polícia Federal”, diz um trecho da nota.A nota detalha as intervenções feitas pelo Senado Federal a favor de Gleisi Hoffmann.
“A reclamação 24.473 versa sobre a preservação da imunidade parlamentar na operação de busca de apreensão em imóvel do Senado Federal. Já na reclamação 23.585, que trata do indiciamento da senadora pelo delegado da Polícia Federal, o Senado Federal tentou desfazer ao indiciamento pela Polícia Federal”, diz o documento.
O senador não justificou o fato dele ter declarado que também evitou o indiciamento do esposo da senadora que não é membro do Senado Federal.
Vamos aguardar o pronunciamento do Ministério Público Federal.