Presidente da OAB/RN, Paulo Coutinho é acusado de “violar sigilo da investigação” que ajudou suposta organização criminosa

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Paulo Coutinho com o governador Robinson Faria

O presidente da OAB/RN, advogado Paulo Coutinho, que já foi condenado por litigância de má fé, agora foi citado pelo Ministério Público Federal que investiga suspeita de venda de votos pelo então desembargador federal, Francisco Barros.

Coutinho é citado como responsável  por atos que atrapalhou o processo de investigação quando provocou quebra de sigilo.

Paulo Coutinho que também foi investigado suspeito de fornecer um diploma gracioso de advogado ao ex-deputado Henrique Alves para ajudar o ex-ministro ficar preso em prisão especial é também sócio do escritório Mendes Cunha da secretária-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Tatiana Mendes Cunha é tida como a governadora informal do RN.

O MPF reclamou da ação do presidente da Ordem conforme relato abaixo:

“Citou, ainda, [o MPF], a notória violação do sigilo das investigações logo no início da apuração, que, inclusive, ensejou a instauração de inquérito policial em curso, que veio à tona quando o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do RN, Paulo de Souza Coutinho Filho, formulou pedido de vista de autos sigilosos em nome do investigado Ademar Rigueira Neto, o que trouxe elevado prejuízo à investigação e levou à inutilidade de medidas de busca e apreensão e condução coercitiva das principais pessoas relacionadas ao ex-desembargador Paulo de Tasso Benevides Gadelha”.

“A situação evidenciou o grau de influência que Francisco Barros dias é capaz de exercer, ainda que veladamente, não só perante a Justiça Federal e o TRF5, mas também junto à Ordem dos Advogados do Brasil, no sentido de atrapalhar a colheita de provas, o que caracterizaria a necessidade da prisão preventiva”.