O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, quando pediu ao seu secretário, Raniere Barbosa para voltar para Câmara Municipal assumindo o mandato de vereador e exercer a liderança do governo teve que prometer ao vereador faze-lo candidato a vice prefeito em 2016.
Todos sabem que sendo reeleito prefeito de Natal, Carlos Eduardo deverá ser o candidato dos Alves a governador em 2018, com isto, o vice-prefeito assumirá a prefeitura.
Escolhendo Raniere como vice-prefeito, Carlos Eduardo Alves estará dando um canto de carroceria em Wilma de Faria.
Não que ela queira continuar vice-prefeita, mas, em tese, cabe ao PSB indicar.
O Brasil aparece em 42º lugar no Índice de Progresso Social de 2015 e é o país mais bem posicionado entre os membros do Brics (bloco formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul).
A África do Sul é a 63ª colocada, a Rússia, a 71ª, a China, a 92ª, e a Índia, a 101ª.
A lista total conta com 133 países. No ano passado, o Brasil ocupava a 46ª posição.
A Noruega lidera o ranking do progresso social, com 88,36 pontos. A Suécia aparece em segundo lugar na lista (88,06) , e a Suíça, em terceiro (87,97).
Segundo a fundação norte-americana Social Progress Imperative, autora do estudo, esse índice é voltado para aspectos não econômicos do desempenho dos países. Ele foi medido de acordo com vários itens divididos em três grandes categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades.
Foi feita uma escala de 0 a 100 pontos nestas três categorias e depois calculada a nota geral –quanto maior a pontuação, mais alto é o progresso social atingido por um país.
O Brasil recebeu 70,89 pontos no índice. A categoria que o país foi mais bem avaliado foi no “fundamentos de bem-estar”, com 76,21. O destaque positivo foi o item ‘acesso ao conhecimento básico’ com 96,13. O negativo foi ‘sustentabilidade dos ecossistemas’ com 61,49.
Na categoria “necessidades humanas básicas”, a pontuação brasileira foi de 71,14. O item ‘nutrição e cuidados médicos básicos’ recebeu 96,34 pontos, mas o ponto “segurança pessoal” teve apenas 35,55.
Das três grandes categorias apontadas, a “oportunidade” foi aquela que o Brasil foi pior (65,33 pontos). O item “acesso à educação superior” teve a pontuação mais baixa dessa categoria (48,05) — o mais alto foi o item “direitos individuais” com 75,20.
Dos 8 aos 26 anos, a publicitária Rafaella Leme odiou o pai. Motivo não havia. Mas isso ela só sabe hoje, aos 29. Quando fez 5 anos, seus pais se separaram. A mãe tinha sua guarda e a do irmão mais novo. Rafaella ainda tem a lembrança inicial de voltar feliz dos fins de semana com ele. Eram passeios no Aterro do Flamengo, de bicicleta ou de skate. Mas, assim que ele arrumou uma namorada, tudo mudou – a começar pelo discurso de sua mãe. “Ela passou a dizer o tempo todo que ele não prestava, que era um canalha e não gostava de verdade da gente. Era assim 24 horas por dia, como um mantra”, afirma. Rafaella acreditou. Mais: tomou a opinião como sua.
Quando Rafaella era adolescente, o pai mudou-se para o Recife, a trabalho. Nas férias, ele insistia para que os filhos o visitassem. “Eu tinha nojo da ideia. Só ligava para ele para pedir dinheiro, para mim era só para isso que ele servia”, diz. Tudo piorou quando a mãe veio com a informação de que ele estivera no Rio de Janeiro e não fora procurá-los. Durante dez anos, Rafaella cortou relações com o pai. Por mais que a procurasse, ela preferia não retornar. Até que ele parou de tentar. O laço já frágil que existia se rompeu. Aos 26 anos, ela foi fazer terapia. No divã, percebeu que não tinha motivo para não gostar do pai. Resolveu procurá-lo. “Foi uma libertação. Por mais dedicada que minha mãe tenha sido, ela nos fez de fantoches, de arma contra o ex-marido.” Com a aproximação do pai, foi a vez de a mãe lhe virar as costas. Só um ano depois voltaram a se falar. Rafaella se emociona todas as vezes que conta sua história. “Só quem passa por isso e se dá conta sabe a tristeza que é”, afirma.
O relato de Rafaella é parecido com o de muitos filhos de pais separados – com a diferença do desfecho. Nem todos chegam à revelação de que foram vítimas da síndrome da alienação parental. O termo foi cunhado na década de 80 pelo psicanalista americano Richard A. Gardner. Significa um distúrbio mental causado pela campanha de difamação do genitor que tem a guarda contra o outro. Mães, na maior parte dos casos, já que, no Brasil, elas detêm a guarda das crianças em 95% dos casos de separação. Pode acontecer de várias maneiras, de não passar telefonemas e suprimir informações médicas e escolares a inventar motivos para que as crianças não vejam o ex ou mudar de endereço sem avisar. O mais grave, no entanto, é, como definiu o próprio Gardner, a “programação” para que a criança passe a não gostar do genitor que não vive com ela, o que se dá por palavras, atitudes silenciosas ou pela implantação de falsas memórias.
O número de casos de alienação parental no Brasil e a grita dos pais chegaram a um nível tão alto que provocou o Projeto de Lei 4.053/2008, que no último dia 15 foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados. O projeto, de autoria do deputado Régis Oliveira (PSC-SP), define e penaliza a alienação parental: o genitor que tentar afastar o filho do ex pode perder a guarda e, se descumprir mandados judiciais, pegar até dois anos de prisão. Há outros sinais de inquietação da sociedade com o assunto. Desde abril está sendo apresentado por todo o país o documentário A morte inventada. O filme, do cineasta carioca Alan Minas, de 40 anos, revela o drama de pais e filhos que tiveram seu elo rompido após a separação conjugal, além de apresentar a opinião de especialistas. Jovens falam de forma contundente e emocionada sobre como a alienação parental interferiu em sua formação. Pais dão testemunho sobre a dor da distância. Diante do inferno em que se transformaram suas vidas e da impotência diante disso, muitos desistiram – o que costuma ser o pior desfecho. Minas diz que foi o tema que o “escolheu”. Há mais de um ano ele foi afastado da filha, que hoje tem 10 anos. Sem entrar em detalhes, ele conta que sofre com a alienação clássica: campanha de difamação junto à criança, descumprimento da visitação e falsas acusações. “Como não encontrei voz como pai e cidadão, resolvi fazer o filme”, afirma. As salas de exibição têm estado cheias de pessoas com histórias parecidas. Nos debates e nas palestras que acontecem depois da apresentação do documentário, vítimas fazem questão de dar seu relato. A procura foi tamanha que A morte inventada saiu em DVD no mês passado.
Prefeitos com maiores índices de aprovação e desaprovação
Os entrevistadores da Pesquisa Consult/BlogdoBG/Meio Dia Cidade, que percorreram 51 cidades de dez diferentes regiões do Estado no período de 6 a 8 de abril, convidaram os pesquisados a avaliar a administração (aprovar ou desaprovar) dos prefeitos onde os questionários foram aplicados. Veja quem está bem ou mal na opinião dos eleitores.
O campeão de desaprovação, com 77,9% de índice negativo é o prefeito de Mossoró, Francisco José Silveira Júnior, seguido de perto pelos prefeitos Dr Ferrari, de Marcelino Vieira, com 73,3%, Antônio Peixoto, de Ceará Mirim, com 72,5%, e Arlindo Dantas, de São José de Mipibu, e Fernanda Rocha, de Santa Cruz, empatados com 77,1% de reprovação.
Os prefeitos Ney Leite, de Touros, com 75%, de Jandaíra (70%), e Maurício Marques, de Parnamirim, com 68%, também integram a lista dos governantes com maiores índices de desaprovação popular.
Do outro lado, entre os mais aprovados, estão os prefeitos de Campo Grande (76,9%), Nova Cruz (74,3%), Ielmo Marinho (66,7%), São Paulo do Potengi (65%) e Natal, com 63,5%.
Hillary Clinton anunciou oficialmente neste domingo (12) que vai se candidatar à presidência dos Estados Unidos nas próximas eleições, que acontecerão em novembro de 2016. É a segunda vez que a ex-secretária de Estado do país tenta chegar ao posto.
Sete anos depois de sua derrota para Barack Obama nas primárias do Partido Democrata, Hillary Clinton se lança à arena eleitoral como a franca favorita para uma dura batalha de 16 meses.
O anúncio foi feito através de um vídeo divulgado em seu site oficial. Com 67 anos de idade, Hillary é por ora a única pré-candidata presidencial democrata, e domina as pesquisas dentro de seu partido.
Os americanos precisam de um defensor. Eu quero ser esse defensor. Eu me lanço à arena para ganhar o voto de vocês — afirmou Hillary em seu primeiro vídeo de campanha.
As primárias começarão no princípio de 2016, em Iowa e New Hampshire. A eleição presidencial acontecerá em novembro. Hillary Clinton teceu uma aliança com Barack Obama, seu adversário nas primárias de 2008 e que se tornou seu amigo.
Na corrida democrata para conquistar a indicação do partido nas eleições gerais dos Estados Unidos em novembro de 2016, a pré-candidata Hillary Clinton guarda em seu programa de governo uma boa notícia para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff: apoiará o programa Bolsa Família caso seja eleita.
A menção ao programa, uma das principais bandeiras sociais do governo Lula, é encarada pela ex-primeira-dama como prioridade para diminuir a pobreza no continente. Em sua plataforma eleitoral para a América Latina, Hillary escreve, na primeira pessoa, sobre a necessidade de reconstruir as relações de seu país com as nações da região.
“Eu vou apoiar programas que dão às famílias poder para construírem seus próprios futuros, como o Bolsa Família do Brasil”, afirma a senadora de Nova York. “Essas idéias de combate à pobreza podem ser colocadas em prática aqui, na nossa casa”, acrescenta.
No documento oficial em que Hillary Clinton menciona o Brasil, há quatro prioridades prometidas pela pré-candidata à Casa Branca: estimular governos democráticos na América Latina; contribuir para reduzir a desigualdade social da região em 50% até 2015; combater mudanças climáticas e fazer a reforma da imigração nos EUA.
“Isso significa um reconhecimento da importância do Brasil e apoio à sua agenda social. O apoio dela ao Bolsa Família mostra que os programs sociais do governo são mais criticados no Brasil do que fora”, afirma Cristina Pecequilo, doutora em Política Internacional pela USP e especialista em eleições nos EUA.
Presos custodiados na cadeia pública do município de Parelhas estão ameaçando a população por meio de bilhetes para forçar a transferência deles para Natal. Em um dos bilhetes, os presos dizem que “vão se manifestar” caso a transferência seja recusada. “Se não alterar em nada, nós vamos resolver da nossa forma”, ameaça o texto.
As ameaças por meio de bilhetes começaram há duas semanas, desde que 89 detentos do CDP (Centro de Detenção Provisória) da Ribeira, localizado em Natal, foram transferidos para Parelhas depois que quebraram o prédio da unidade prisional.
Pelo menos dois bilhetes que seriam jogados para a população foram apreendidos pelos agentes penitenciários durante revista realizada nas quatro celas da cadeia de Parelhas. A cadeia de Parelhas fica no centro da cidade, em uma área de residências. Segundo o Sindasp (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte), no prédio funcionava a antiga delegacia, que foi adaptada para tornar-se cadeia.
“Nos quatro lados do prédio existem residências, e isso fragiliza a segurança por conta da comunicação dos presos por meio de bilhetes. Constantemente são jogados celulares e drogas por cima do muro”, disse a presidente do Sindasp, Vilma Batista.
O sindicato contou que os papéis são amarrados em pedras ou colocados em garrafas pet e jogados nos quintais das casas e calçadas na tentativa de amedrontar quem mora na vizinhança.
“Os bilhetes são jogados durante o banho de sol, e não há controle sobre a confecção deles. Depois que ocorreu essa série de rebeliões, fica difícil fazemos revistas e chamadas de rotina dos presos, porque o clima ainda é tenso dentro das unidades. Os presos ameaçam o tempo todo fazer novas ações e não se intimidam com a chegada de reforço da polícia”, disse Vilma.
O UOL entrou em contato com a Sejuc (Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania do Rio Grande do Norte), mas a pasta informou que está sem assessoria de comunicação. A reportagem procurou a Secom (Secretaria de Estado da Comunicação), mas até a publicação deste texto não havia obtido retorno.
A violência doméstica contra as mulheres foi tema de debate em audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa do RN. O debate, proposto pela deputada estadual Cristiane Dantas (PCdoB), reuniu representantes da Secretaria de Políticas Públicas para as mulheres do RN, Secretaria Segurança Pública do Estado, Tribunal de Justiça, Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social, Coordenação de Defesa das Mulheres e das Minorias, Defensoria Pública, Federação dos Conselhos Comunitários do RN e a sociedade civil organizada.
“Precisamos de políticas públicas mais eficazes para a proteção das vítimas. Os números que registram a violência doméstica não param de crescer. E o homicídio é a expressão máxima de violência contra a mulher, mas isso é só a ponta de um icebergque começa com as agressões dentro de casa”, ressaltou a deputada. Cristiane Dantas citou o caso da cobradora de ônibus, Alexandra, morta a facas pelo ex-marido dentro do ônibus que trabalhava em dezembro passado.
A Câmara dos Deputados gastou R$ 112.875 em um único produto, mostra o site governamental Comprasnet,que lista todas as compras feitas pelos órgãos governamentais. O produto em questão é nada mais que açúcar.
Entretanto, a compra foi de 75 mil quilos do produto, o estoque anual do Congresso – que será entregue de dois em dois meses para a alegria dos deputados. Segundo o registro eletrônico do pregão de compra, disponível no site, foram adquiridas duas marcas de açúcar, a Pérola e a Itajá. O preço do quilo de cada um é, respectivamente, R$ 1,56 e R$ 1,34.