Arquivo diários:13/12/2015

Papa Francisco perdoa Padre Cícero Romão Batista

O bispo da diocese de Crato, dom Fernando Panico, divulgou neste domingo, durante missa na Catedral de Crato, que o Padre Cícero Romão Batista foi perdoado pelo Vaticano das punições impostas pela igreja Católica entre 1892 a 1916. A reconciliação é um passo definitivo para a reabilitação de padre Cícero na Igreja Católica.

Durante a homilia na Sé do Cariri, dom Fernando Panico informou que “Hoje, por ocasião da abertura solene da Porta Santa da Misericórdia nesta Catedral de Nossa Senhora da Penha, quero anunciar com alegria, à querida Diocese de Crato e aos romeiros e romeiras do Juazeiro do Norte, um gesto concreto de misericórdia, de atenção e de carinho por parte do Papa Francisco para nós: a igreja Católica se reconcilia historicamente com o padre Cícero Romão.

Segundo a carta, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, “A presente mensagem foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero a autentica interpretação da mesma, procurando por todos os meios apoiar e promover a unidade de todos na mais autentica comunhão eclesial e na dinâmica de uma evangelização que dê sempre e de maneira explicita o lugar central a Cristo, principio e meta da História”.

Virtudes

A comunicação da reconciliação da igreja com Padre Cícero “é mais que uma reconciliação. É um pedido de perdão da igreja pelo o que aconteceu o sacerdote brasileiro”, afirmou Armando Rafael, assessor de comunicação de dom Fernando Panico.

Na mensagem enviada à diocese do Crato, o papa Francisco exalta várias virtudes de evangelizador de padre Cícero, fundador de Juazeiro do Norte e primeiro prefeito do município.

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Maradona declara apoio a Dilma: “Meu coração está contigo”

A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu uma declaração de apoio do ex-jogador Diego Maradona neste domingo (13), enquanto milhares de pessoas iam às ruas para pedir o impeachment da petista.

“Quero declarar o meu apoio à senhora presidente Dilma Rousseff. Meu coração está contigo”, escreveu Maradona, em espanhol, em sua página oficial no Facebook.

A conta de Dilma na rede social compartilhou a mensagem, com um agradecimento da presidente.

“Gracias [obrigado, em espanhol]. Obrigada pelo apoio!”, diz o texto.

Maradona é conhecido por sua simpatia por governantes esquerdistas, como o cubano Fidel Castro, o venezuelano Hugo Chávez (morto em 2013) e o boliviano Evo Morales.

GRACIAS

Obrigada pelo apoio!

Quiero enviar mi apoyo a la Sra. Presidenta Dilma Rousseff, mi corazón está contigo.

Kim Kataguiri organizador dos protestos que defende o impeachment: “Dilma não cairia hoje”

O jovem que vem liderando manifestações pelo impeachment de Dilma usou uma arma de airsoft para levantar, pelo Facebook, uma de suas bandeiras “democráticas”: o fim do Estatuto do Desarmamento.

Apesar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ter acatado o processo de impeachment contra a presidente, o que levou os movimentos anti-Dilma a voltarem às ruas para grandes atos após quase quatro meses, a oposição não conseguiria tirar a petista do Planalto neste momento. Suspeito de ser financiado por grandes empresários, é o que diz ao iG Kim Kataguiri, líder de um dos grupos organizadores dos atos realizados no Brasil neste domingo (13)

Kataguiri com o deputado ‘saco preto’ Rogério Marinho

“A gente sabe que, hoje, não há votos para o impeachment vencer na Câmara. É um processo que simplesmente não passaria”, afirmou Kataguiri, após participar da manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. “Por isso, é importante a pausa neste momento, um período de três meses em que os deputados serão pressionados a se posicionar e o apoio vai ganhar corpo, se convertendo em votos. Tenho grande convicção de que as coisas já serão diferentes até março.”

Imagens do protesto pró-impeachment em Natal pelas lentes do primo Márlio Forte

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Mais um protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) foi realizado neste domingo (13), em diversas capitais do país. Novamente, em Natal, o movimento ocorreu nos arredores do Midway Mall. O deputado federal Rogério Marinho, processado  pelo STJ e presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte, participou da manifestação. “A pressão popular feita pelos brasileiros nas ruas chegou ao Congresso Nacional. Parabéns ao povo brasileiro. Nós estamos caminhando para o impeachment da presidente da República”, disse o deputado durante o seu discurso.
Senador José Agripino ao lado do ex-deputado estadual Wober Júnior – ambos respondendo processos na justiça.

Avenida Salgado Filho. Foto: Facebook

Baixa adesão a protestos traz alívio ao governo, que evita comemorações

Estadão Conteúdo

O Planalto respirou aliviado neste domingo (13), quando os primeiros balanços dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff indicavam baixa presença de manifestantes nas ruas. Nas primeiras análises, a presidente e seus auxiliares mais próximos adotaram, no entanto, uma postura de cautela, segundo assessores do governo.

Embora fosse nítido que os organizadores dos protestos não conseguiram repetir o feito das manifestações de agosto, o palácio avaliou que os protestos deste domingo não podem ser usado como termômetro para a situação de crise.

A assessoria do governo informou que a presidente permaneceu durante todo o dia no Palácio da Alvorada, sem receber visitas. O esquema de segurança da Presidência não precisou de reforço. As vias de acesso à residência oficial tiveram um dia típico de final de semana, com pouco trânsito e turistas em suas margens.

A poucos quilômetros dali, na Esplanada dos Ministérios, local de manifestações na capital, os organizadores do protesto conseguiram reunir apenas 3.000 pessoas, na estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal.

Nas análises repassadas à presidente por telefone, auxiliares do governo registraram que ela não foi poupada dos protestos, mas nenhuma outra figura foi cortejada pelos manifestantes. Também houve protestos contra o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que na semana ensaiou uma ruptura com o governo por meio de uma carta de queixas, e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Manifestantes pediram a saída dos dois.

Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) trocaram impressões sobre os protestos.

“Tudo dentro da normalidade em um país democrático, que respeita a legalidade, que respeita as instituições, um Brasil que estamos construindo com muita dedicação democrática,” disse Edinho, após a conversa por telefone com Wagner.

O governo avalia que terá o período de final de ano para conseguir esfriar o clima de tensão política, com as festas de Natal e Réveillon e o Carnaval. Pelo menos até março não estão previstas grandes manifestações. É o tempo que o Planalto considera fundamental para reavaliar estratégias políticas e ganhar força na opinião pública.

Para auxiliares da presidente, a tese do impeachment, emplacada pela oposição na última semana, não chegou à sociedade. Nessa análise, o governo ainda tem espaço para disputar a opinião pública.

A meta é intensificar, nas próximas semanas, iniciativas de “esclarecimento” à população de que essa tese é política e não jurídica. Ministros próximos da presidente defendem campanhas arriscadas, para ressaltar que fomentadores do impeachment, como Eduardo Cunha, estão atolados em denúncias de corrupção.

Manifestações do “esquenta” para impeachment têm baixa adesão pelo Brasil

 Do UOL, em São Paulo

Apontadas como uma espécie de termômetro para o impeachment da presidente da República, as primeiras grandes manifestações antigoverno ocorridas depois da acolhida do processo de impedimento de Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não contaram com um comparecimento massivo da população. Mas, para os organizadores, os protestos deste domingo (13) foram eram apenas um “esquenta” para manifestações maiores em 2016.

Até às 18h deste domingo (13), atos pró-impeachment haviam ocorrido em 19 Estados, além do Distrito Federal.

Em São Paulo, cerca de 80 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista, segundo os organizadores –até às 17h40, a PM ainda não havia apontado uma contagem de manifestantes no local. O número é bem abaixo do registrado no protesto ocorrido no dia 15 de março, quando 210 mil pessoas, segundo o Instituto Datafolha, estiveram presentes no local –para a PM, foram cerca de 1 milhão de manifestantes.

Na capital Brasíliaa manifestação fez com que vias da Esplanada dos Ministérios fossem fechadas e reuniu 6.000 pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM), e 30 mil, segundo os organizadores. No Rio, o ato se deu na Praia de Copacabana e reuniu cerca de 5.000, segundo organizadores. A PM afirmou que não fará estimativa de público.

Em Belo Horizonte, a Polícia Militar estimou em 3.000 os manifestantes que ocuparam a região da Praça da Liberdade. Para organizadores, havia o dobro: 6.000 pessoas.

Em outras capitais, públicos modestos também foram registrados. Em Porto Alegre, organizadores estimaram o público em 3.000 pessoas, mas a Brigada Militar apontou número bem menor: cerca de 400 pessoas. Em Curitiba, o número de manifestantes ficou entre 7.000 pessoas (segundo a Polícia Militar) e 20 mil (de acordo com organizadores)

A manifestação em Recife contou público estimado entre 500 e mil pessoas, de acordo com organizadores (a PM não calculou o público). Em Salvador, a Polícia Militar estimou em 500 o número de pessoas que participaram do protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff –organizadores apontaram um público de até 2.000 pessoas.

A maior adesão de manifestantes em protestos anti-governo pelo país, até o momento, se deu no dia 15 de março. Naquela ocasião, cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo federal.

Os Alves ficam contra o PMDB para ficaram com os cargos do governo de Dilma Rousseff

O soldado Vasco tomou conhecimento que os Alves levaram uma ‘chave de rodas’ da presidenta Dilma.

Ela começou a jogar duro que os infiéis do PMDB. O deputado Waltinho Alves estava com ‘mi mi mi’ declarando que era a favor do impeachment. Na semana passada, ele recebeu um recado que caso não mudasse, perderia os cargos que ele o pai, senador Garibaldi, e seu primo Henrique Alves indicaram no governo federal. Depois do recado o Waltinho mudou de posição, jurando que é contra i impeachment.

Perguntaram a Henrique Alves se ele era do PMDB rebelde ou governista, e ele teria respondido que é do PMDB do Ministério do Turismo.

É bom lembrar, que os Alves sempre indicam pessoas que não são do RN para ocuparem cargos no  Governo Federal.

Manifestantes pró-impeachment de Dilma se reúnem em Copacabana, Rio

Concentração começou por volta das 11h na Avenida Atlântica.
Ambulantes vendiam bandeiras do Brasil por até R$ 10.

Os repórteres Daniel Silveira e Henrique Coelho do G1 Rio. relataram que manifestantes vestindo camisas verde e amarelas e levando faixas e cartazes contra o governo da presidente Dilma Rousseff começaram a se reunir, na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio, por volta das 11h, neste domingo (13). O ato, a favor do impeachment da presidente, estava marcado para as 13h.

Engenheiro Marcelo defende o impeachment da presidente Dilma (Foto: Danielo Silveira / G1)
Engenheiro Marcelo defende o impeachment da presidente Dilma (Foto: Danielo Silveira / G1)

Por volta das 13h10, movimentação na altura do Posto 5, na Praia de Copacabana já era grande para protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O engenheiro Marcelo Medeiros, de 67 anos, defende o impeachment alegando que os brasileiros precisam de um governo transparente. “Dilma mentiu, mente e vai continuar mentindo para o povo. Qualquer um que assuma no lugar da Dilma é melhor que esse governo que está aí. Depois a gente cuida do Cunha, do Temer ou qualquer outro”, disse.

Às 15h30, os manifestantes começaram a dispersar quando chegaram em frente ao Copacabana Palace. O forte calor – a previsão para a tarde deste domingo é de máxima de 37º – ajudou a dispersar o público. O ato terminou por volta das 16h.

Não houve consenso entre os organizadores da manifestação sobre a estimativa de público. De acordo com o movimento Vem Pra Rua, a manifestação reuniu 80 mil pessoas. Já o Movimento Brasil Livre estima que 100 mil pessoas compareceram ao ato. O Revoltados Online calculou um total de 60 mil manifestantes. A PM informou que não faz estimativas de público neste tipo de evento.