O subprocurador-geral da República e vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, foi confirmado nesta segunda-feira (13) como ministro da Justiça. Ele substituirá Wellington César Lima e Silva, que apresentou seu pedido de demissão após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que um membro do Ministério Público não pode assumir cargos no Executivo.
Aragão, apesar de ser membro do Ministério Público assim como Wellington César, entrou na carreira em 1987, antes da promulgação da Constituição da 1988. Portanto, ele não precisa optar entre as carreiras; pode apenas pedir licença do órgão e assumir o cargo. Já o procurador baiano, indicado pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que entrou para a carreira depois da Carta Magna, preferiu não se aposentar do MP.
Responsável por representar o Ministério Público junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Aragão teve seu nome cotado já para assumir uma cadeira no STF. A presidente Dilma Rousseff chegou a se reunir com o procurador no ano passado, quando estudava o substituto para entrar na vaga deixada com a aposentadoria da Joaquim Barbosa na corte. No final, o paranaense Luiz Fachin acabou escolhido.