Absurdo: afastado do filho, homem revoltado ameaça repetir chacina de Campinas

Após atacar juízas e promotora em redes sociais, Rodrigo Nomura Guerreiro foi preso em Jaboticabal (SP); filho foi levado pela mãe para os Estados Unidos

Rodrigo Nomura Guerreiro é preso após afirmar em comentário no Facebook que repetiria a chacina que matou uma família em Campinas, na noite de ano novo
Ele é vítima da sua revolta com a justiça

Em disputa com a ex-mulher pela guarda do filho de dez anos, o contabilista Rodrigo Nomura Guerreiro, de 43 anos, foi preso na quarta-feira em Jaboticabal, interior de São Paulo, depois de ameaçar de morte, entre outras pessoas, duas juízas e uma promotora da cidade. Em rede social, ele escreveu que repetiria a tragédia de Campinas, na noite de Ano Novo, quando um homem matou doze pessoas, entre elas a ex-mulher e o próprio filho, e se matou. “Vou fazer o mesmo que o cara de Campinas fez. Vou matar todo mundo e me matar”, postou.

Como no caso de Sidnei Ramis de Araújo, o algoz de Campinas que disputava a guarda do filho com a ex-mulher, Guerreiro tenta obter na Justiça a custódia do filho, levado pela mãe para os Estados Unidos. Nas postagens, além de ameaçar a ex-mulher, ele cita os nomes de duas juízas e de uma promotora da comarca local e fala em invadir o fórum para matar o maior número de pessoas. “A guerra foi declarada em Jaboticabal. Pessoas vão morrer”, escreveu.

Guerreiro teve a ordem de prisão expedida pela Justiça. De acordo com o delegado Wanderley Santos, quando os policiais o detiveram em sua casa, no Jardim São Marcos, ele havia acabado de postar uma última ameaça. Em sua página no Facebook, as postagens recentes foram apagadas. O homem foi autuado pelos crimes de ameaça, difamação e coação no curso do processo. Guerreiro foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiuva.

Do Blog: pais que sofrem alienação parental geralmente perdem o controle e ficam recoltados com a morosidade da justiça e sem equilíbrio emocional passam a querer fazer justiça com as próprias mão. 

A justiça em vez de procurar apaziguar, despreparada e tendenciosa para as mães alienadores contribuem para aumentar a revolta dos pais que são afastados da convivência dos seus filhos. 

Neste tipo de caso, a justiça deveria imediatamente determinar um tratamento psicológico, com psicólogos(a) sérios, abordando o pai, mãe e filho que são os que mais sofrem com o litígio. Separar filhos de pai e adotar medidas protetivas não adiantam nada, quando um pai perde o controle e fica revoltado se sentindo injustiçado só tem dois caminhos, ou ele faz uma terapia compulsória determinada pela justiça ou vai partir para violência. Infelizmente essa é uma triste realidade. 

O mais triste é o fato de crianças que sofrem a violência de Alienação Parental tem 5 vezes mais predisposição para desenvolverem leucemia.