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Pesquisadora do tema há 14 anos, Biondi afirma que o PCC é mais uma ideia ou uma metodologia de vida do que uma estrutura organizada. Essas características fluidas permitiram que a ética da facção se espalhasse para outros Estados sem a necessidade de ordens superiores.
Prova disso, diz a antropóloga, é que as rebeliões aconteceram mesmo com o isolamento, em São Paulo, dos supostos líderes do PCC. Ela acredita que membros paulistanos tenham levado os ideais do grupo – de união dos presos contra o sistema penitenciário – para as cadeias do Norte.