Arquivo diários:08/07/2017

“Nós vamos retomar o governo do Brasil”, diz Dirceu em áudio

Carlos Eduardo e José Dirceu com Fátima

O ex-ministro José Dirceu (PT) gravou uma mensagem de Whatsapp para a militância petista dizendo que continua “na luta” e que o partido irá retomar o governo. O recado teria sido gravado, no início desta semana, por Dimas Roque, dirigente petista da área de mídias digitais.

No áudio, Dirceu diz que “o poder foi tomado na mão” e que “rasgaram a Constituição” e o “pacto social”. A autoria do áudio foi confirmada pela assessoria do PT nacional.

O texto na íntegra diz: “Quero mandar um abraço a todos. Continuo firme, de pé e na luta. Como vocês sabem, nós vamos retomar o governo do Brasil. Eles tomaram na mão, deram um golpe, rasgaram a constituição, rasgaram o pacto social mas o povo está conosco. Vamos voltar. Twiteiros do PT, na Luta”, disse o petista.

O Supremo Tribunal Federal revogou no dia 2 de maio o decreto de prisão preventiva que pesava contra o ex-ministro chefe da Casa Civil. Por 3 votos a 2, os ministros da Segunda Turma da Corte o tiraram da prisão.

Dirceu estava preso desde 3 de agosto de 2015, por ordem do juiz federal Sérgio Moro. Em menos de dois anos, Moro aplicou ao ex-ministro duas pesadas condenações que somam 32 anos e um mês de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Presepada: querendo aparecer, promotor de Goiás suspeita que tornozeleira eletrônica de Rocha Loures não funciona

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Aurvalle Krebs, o Dallagnol de Goiás

Três dias após recomendar à Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) que peça a devolução imediata da tornozeleira eletrônica concedida ao ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PSDB-PR), o Ministério Público estadual (MPGO) lançou dúvidas sobre o funcionamento do aparelho.

Em ofício encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta sexta-feira (7/7), o promotor Fernando Aurvalle Krebs “suspeita que Rodrigo Santos da Rocha Loures não esteja sendo monitorado. E, se está, tal monitoramento é ilegal, porque não foi previsto contratualmente”.

Crivela não gosta de folia: ‘Estão descartando o carnaval’, lamenta organizadora de blocos no Rio

Resultado de imagem para Marcelo CrivellaOrganizadores de blocos de carnaval do Rio temem o esvaziamento da festa nas ruas em 2018. Extraoficialmente, dizem os grupos, já foi anunciado que o número de autorizações para desfiles será reduzido pela prefeitura. Eles acreditam que por trás das decisões restritivas do prefeito Marcelo Crivella (PRB) aos blocos e às escolas de samba está sua confissão religiosa.

“É claramente uma questão ideológica do prefeito. Estão descartando o carnaval, mesmo com sua importância para o Rio, de identidade e financeira. O que a prefeitura precisa entender é que o carnaval sai, autorizado ou não”, sustenta a jornalista Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, liga que reúne onze blocos tradicionais.

Gleisi: nenhum parlamentar do PT está autorizado a negociar com Maia

Resultado de imagem para Gleisi HoffmannEstadão Conteúdo

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), declarou nesta sexta-feira, 7, que nenhum parlamentar do partido está autorizado a negociar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em vídeo, Gleisi defende que Temer seja afastado, desde que haja uma solução para a realização de eleições diretas.

“Rodrigo Maia é tão ruim quanto Michel Temer, é farinha do mesmo saco, daquele pessoal que deu o golpe, tirou a presidente Dilma (Rousseff), e mais do que isso, daquele pessoal que está patrocinando os retrocessos contra o povo brasileiro e a classe trabalhadora. Nós não vamos aceitar dizer que isso é uma transição. É ‘Fora Maia’ também”, disse Gleisi.

Deputados esconderem voto sobre Temer

A CCJ teve quatro dos 66 membros titulares substituídos desde quarta-feira (5)Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

A substituição de quatro membros titulares da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara nos últimos três dias é o motivo apontado por deputados de partidos da base do governo para evitarem se manifestar publicamente sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).

“Se abrir o voto, amanhã talvez eu não seja mais membro da comissão”
Deputado federal que é titular da CCJ