Arquivo diários:12/07/2017

Ciro Gomes: Condenação de Lula ocorre sem prova e gera perplexidade

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Por Marcos de Moura e Souza | Valor

BELO HORIZONTE  –  A condenação de Lula pelo juiz Sergio Moro se deu sem que houvesse uma prova e gera perplexidade na maioria da população. A avaliação é de Ciro Gomes (PDT), potencial candidato à presidência em 2018.

“Ninguém está acima da lei e imune ao alcance da Justiça, mas esta condenação acontece ante uma grande revolta dos simpatizantes de Lula, uma estranhíssima e patológica euforia dos que o odeiam e ante uma grande perplexidade da maioria do povo que não consegue entender uma sentença sem uma prova cabal e simples, que todos possamos entender como base de uma pena justa”, afirmou em nota.

Ex-ministro no governo Lula, Ciro tem sido um crítico do petista como responsável pelo governo Michel Temer (PMDB). O político diz que Lula foi traído, no entanto, acrescenta: “A ele, e somente ele, devemos a imposição de um corrupto notório na linha de sucessão do Brasil, o senhor Michel Temer.”

“Mas isto não significa que ele não tenha direito ao devido processo legal. E é a isto que devemos nos ater. Que ele recorra às instâncias superiores, que preserve a franquia democrática do devido processo legal e que – torço – tenha, enfim, provada sua inocência.”

OAB-RJ manifesta repúdio por termos da sentença de Moro

MAURICIO LIMA

Radar On-Line

A OAB-RJ, na figura de seu presidente, manifestou repúdio a alguns termos que o juiz Sergio Moro usou em sua sentença. Ao absolver o presidente do Instituto Lula, Moro disse que o fazia “apesar do comportamento inadequado do seu defensor”.

A entidade oficializará à OAB nacional uma denúncia aos “abusos de decisão que decretou a incomunicabilidade dos advogados” com seu cliente. Para eles, o comportamento do defensor foi apenas “combativo”.

Lula recebeu notícia com a ‘serenidade do inocente’, diz petista

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no instituto que leva seu nome, em São Paulo, quando soube de sua condenação a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sergio Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo Márcio Macedo, um dos um dos vice-presidentes do PT, o petista recebeu a notícia “com a serenidade do inocente e a indignação de um injustiçado”.

Macedo informou que a Executiva Nacional do partido vai se reunir com representantes dos movimentos sociais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ainda na tarde desta quarta-feira, para decidir sobre ações de reação política à condenação. Segundo ele, o ato que está sendo convocado nas redes sociais para esta tarde na Avenida Paulista não é organizado pelo PT.

“É uma manifestação voluntária de homens e mulheres de bem desse país que estão indignados com o que aconteceu. Não é uma movimentação organizada por nós, mas vamos tratar desse assunto com os movimentos sociais e vamos fazer mobilizações pelo País”, disse.

Garota morre eletrocutada ao usar celular durante banho

Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/ArquivoFamiliares e amigos estão de luto pela morte de uma garota de 14 anos que morreu após ser eletrocutada em uma banheira enquanto usava seu smartphone. As autoridades dizem que Madison Coe, que morava no Texas (EUA), morreu no início da manhã de domingo (9) na casa do seu pai, no Novo México.

Segundo a polícia, a garota aparentava ter sido eletrocutada. No banheiro, as autoridades encontraram um celular, cabo de carregador e uma extensão. A avó da garota disse que a mão da garota que segurava o aparelho apresentava uma marca de queimadura.

“Esta é uma tragédia que não precisa acontecer com mais ninguém”, disse a avó da garota, Donna O’Guinn, à emissora KCBD. “Queremos que algo bom surja disso como consciência de não usar seu celular no banheiro enquanto ele está conectado e carregando”, declarou.

A mãe da jovem, Angela O’Guinn Downs, publicou uma mensagem em sua página no Facebook mostrando fotos de sua filha. “Por favor, deixem a voz dela ser ouvida e protejam e eduquem seus filhos sobre perigos fatais de eletrocussão”, escreveu.

Deputado chama relator de burro, gera bate-boca e fala em “temeromofóbicos”

O discurso do deputado Wladimir Costa (SD-PA), que fez críticas a diversos colegas de oposição e chamou de “burro” o relator da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), levou a uma breve interrupção dos debates na sessão da comissão desta quarta-feira (12) e provocou bate-boca.

O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), interrompeu o discurso de Costa, ameaçou cortar o microfone de Costa e então concedeu um minuto de resposta a quatro deputados que foram citados em suas críticas.

Num dos pontos mais inflamados do discurso, Wladimir Costa se dirigiu ao relator do parecer na CCJ a favor do prosseguimento da denúncia, Sergio Zveiter (PMDB-RJ).

“O senhor é burro, incompetente, desqualificado”, disse o deputado do Solidariedade. O relator ouviu calado.