Arquivo diários:10/12/2017

Em caravana no Rio, Lula critica Moro: ‘O cara é do mal, bicho’

Resultado de imagem para cARAVANA DE lULA RIO DE JANEIRO

Revista Veja

Em encontro com artistas e intelectuais no Rio de Janeiro, como parte da sua caravana pelo Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, ao comentar sua situação na Justiça, que se decepcionou com o juiz federal Sergio Moro, que o condenou em primeira instância a 9 anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).

Ele afirmou que não esperava que o juiz da Operação Lava Jato aceitasse a denúncia do Ministério Público Federal, pois perceberia a falta de provas. “Eu fiquei pensando: ele está aceitando a denúncia porque no dia do julgamento ele quer passar para a história como o cara que é injusto. O cara é do mal, bicho”, disse o petista.

Ao falar de política, o petista adotou um tom conciliador em seu discurso ao defender uma postura pragmática e um diálogo com a oposição em um possível retorno ao governo. O petista lembrou que, para governar, é preciso ter o apoio de pelo menos 42 votos no Senado e 257 na Câmara, números que correspondem à maioria simples nas duas Casas, e disse que é improvável ter uma base desse tamanho só com partidos de esquerda.

 

Alckmin defende que o PSDB feche questão a favor da reforma da Previdência de Temer

Resultado de imagem para Alckmin
Alckmin e Temer

Anne Warth e Daiene Cardoso, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Pré-candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições de 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu a aprovação da reforma da Previdência. Alckmin disse ser pessoalmente favorável ao fechamento de questão, o que obrigaria todos os deputados e senadores do partido a votarem a favor da proposta.

“Eu pessoalmente sou favorável. Fiz a reforma da previdência em São Paulo em 2011. Minha posição pessoal é pelo fechamento de questão. Mas além do apoio da Executiva Nacional do partido, é preciso do apoio da bancada”, afirmou. Segundo ele, o partido deve fazer uma reunião para ouvir a bancada nesta semana

Convenção do PSDB custou R$ 1,5 milhão aos cofres públicos

14ª Convenção Nacional do PSDB, realizada no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília (DF) para a escolha do novo presidente, Executiva e Diretório do partido - 09/12/2017

Coluna do Estadão

O PSDB gastou R$ 1,5 milhão para realizar sua convenção nacional em Brasília. Além da estrutura da organização do evento, todos os mais de 200 delegados receberam passagem e hospedagem. A decisão de pagar as despesas foi para evitar a acusação de privilégio à ala tucana liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que foi eleito presidente nacional do partido pelos próximos dois anos. A ala paulista teria melhores condições de levar “eleitores” a Brasília e assim eleger maioria no diretório e na executiva nacional.

No caixa. O evento do PSDB é bancado com dinheiro público. A verba milionária saiu do fundo partidário, que pode ser usado para isso. Por ano, o PSDB recebe R$ 81 milhões.

Diretório do PPS determina voto em bloco na Previdência

Resultado de imagem para Wober Júnior e Roberto Freire
Roberto Freire e Wober Júnior do PPS que votará a favor da reforma da Previdência

Por Andreza Matais

O diretório nacional do PPS decidiu ontem, sábado (09) que a bancada do partido na Câmara terá que votar em bloco a favor da reforma da Previdência.

A proposta foi aprovada por unanimidade e será comunicada aos deputados.

Não está definido a punição aos que contrariarem a ordem.

‘É uma movimentação normal’, diz general destituído de cargo após criticar Temer

Mourão
General Mourão

Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo

Brasília – O general Antônio Hamilton Martins Mourão disse ao Estadão/Broadcast neste sábado que suas declarações são mal interpretadas e negou ter insinuado que o presidente Michel Temer praticou crimes durante a palestra que deu na quinta-feira ao grupo Terrorismo Nunca Mais, em Brasília.

Na ocasião, ele afirmou que Temer governava com um “balcão de negócios”, elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e voltou a sugerir possibilidades de as Forças Armadas intervirem no governo. Mourão classificou seu afastamento do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército como uma “movimentação normal”. Ele ainda negou que tenha ouvido repreensão do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas.

“É uma movimentação normal dentro do Exército. Meu comandante não me falou nada (sobre a palestra). Eu não fiz comentário a respeito do presidente. Eu apenas retratei cenários que estão sendo colocados hoje. Não chamei o presidente de corrupto, de ladrão nem de incompetente”, afirmou.