2,8 mil homens do Exército, Marinha e Força Aérea de fora do Rio Grande do Norte estão atuando no Estado.
Agência Brasil
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez um balanço da atuação das Forças Armadas no Rio Grande do Norte nos últimos três dias em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (1°). Ele disse que o quadro de violência que aterrorizou a população potiguar nas últimas semanas, desde o início da greve de policias militares, civis e bombeiros, está sob controle.
“Todos os indicadores, seja de morte, roubo, assalto, seja o que for, todos caíram verticalmente. Ou seja, o que nós prometemos ao povo do Rio Grande do Norte, nós entregamos”, disse Jungmann sobre o trabalho das Forças Armadas .
Do começo da paralisação, em 19 de dezembro, até a manhã do último domingo (31), 94 mortes violentas haviam sido registradas no Estado, a maioria na região metropolitana de Natal e Mossoró. Somente na última sexta-feira (29), antes do início da Operação Potiguar III, das Forças Armadas, 18 mortes foram contabilizadas.
Já no dia 30, com os militares na rua, o número caiu para 11. No dia 31, foram duas mortes. Após quase duas semanas registrando recordes nos índices de violência, o Rio Grande do Norte teve uma noite de réveillon considerada tranquila, apesar de ter sido registrada uma morte durante a madrugada.
“Se existiam qualquer dúvidas sobre o desempenho e a capacidade do comprometimento das Forças Armadas, aqui está um retrato. […] Ontem na praia, havia milhares de pessoas participando da festa. Aquela quantidade [de gente] foi às ruas porque se sentia segura. É um evento de proporções enormes, permeado pelo consumo de bebidas, de fato, e considerando as dezenas de milhares de pessoas que participaram do ano novo, o resultado foi de fato excelente”, avaliou o ministro.