Arquivo diários:11/03/2018

‘O homem mais odiado dos EUA’: empresário que aumentou preço de remédio em 5.000% vai para a prisão

Não é habitual ver chorar um homem classificado como “escória” e “sociopata”. O americano Martin Shkreli, acusado de explorar os mais pobres, não conseguiu evitar as lágrimas quando teve de ler a sentença que o deixará sete anos na prisão.

Nascido no Brooklyn, em Nova York, Shkreli foi diretor-executivo da empresa farmacêutica Turing. Ele tem 34 anos e desde muito cedo já atuava em fundos de investimentos.

A Justiça o condenou porque, no ano passado, ele mandou informações falsas sobre contas de clientes que sofreram enormes desfalques.

No entanto, Shkreli ficou famoso por outro caso, quando ganhou a alcunha de “o homem mais odiado dos Estados Unidos”.

A razão? Em 2015, depois de sua empresa conseguir registrar uma patente, ele aumentou em mais de 5.000% o preço de um remédio para pessoas com sistema imunológico frágil, como pacientes com Aids, grávidas e idosos.

‘Uma pessoa irritante’

Advogado Benjamín Brafman chega ao tribunalDireito de imagemREUTERS
Image captionNo tribunal, o advogado Benjamín Brafman chamou seu cliente de ‘pessoa irritante’

Durante o julgamento, que terminou na sexta-feira com a leitura da sentença, a defesa de Shkreli pediu uma pena de entre 12 e 18 meses de prisão. A acusação pediu mais: 15 anos.

O advogado do empresário, Benjamín Brafman, reconheceu que seu cliente poderia “ser uma pessoa irritante”.

“Há momentos em que quero abraçá-lo, consolá-lo, mas também há ocasiões em que desejo bater na cara dele”, disse Brafman.

A atitude de Shkreli foi muito diferente das outras vezes em que compareceu perante um juiz. “Acabei com a figura de Martin Shkreli com minhas ações vergonhosas”, disse o empresário sobre sua postura, em sinal de arrependimento.

‘O mais odiado dos Estados Unidos’

Martin ShkreliDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMartin Shkreli se declarou culpado por fraude financeira.

Entre essas “ações vergonhosas”, o jovem pode ter se referido ao fato que lhe valeu o apelido de “o homem mais odiado dos Estados Unidos”. Após a fundar a empresa Turing Pharmaceuticals, ele recebeu a patente do remédio Daraprim e elevou o preço do medicamento para US$ 750 (cerca de R$ 2.400), aumento em 5.000% o custo original.

O caso de Shkreli é usado como exemplo de excessos econômicos praticados empresas – sua imagem ficou conhecida como uma das faces mais cruéis do capitalismo.

Porém, o aumento de preços não é ilegal e nem mesmo incomum na indústria farmacêutica americana – por isso, o jovem não enfrentou nenhuma punição pelo escandaloso reajuste.

Na verdade, o fato que o levou aos tribunais foi uma acusação de fraudes e saques de milhões de dólares em dois fundos que ele gerenciou, o MSMB Capital e MSMB Healthcare.

O juiz o considerou culpado por esses crimes e por inflar o valor das ações da Retrophin, outra empresa farmacêutica fundada por ele em 2011.

Antes da leitura da sentença, seu advogado afirmou que o jovem está falido e sofre de depressão e ansiedade.

Um estranho pedido sobre Hillary Clinton

Hillary Clinton, ex candidata à presidência dos Estados UnidosDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionHillary Clinton criticou duramente Shkreli por abuso de poder financeiro

Antes da condenação, enquanto esperava a sentença em liberdade, Shkreil fez um pedido nas redes sociais que acabaram o levando para a cadeia pela primeira vez.

Shkreil pediu que seus seguidores levassem para ele os cabelos da ex-candidata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, em troca de U$ 5.000 (cerca de R$ 16 mil). Ela o criticou duramente durante sua campanha à Casa Branca, afirmando que ele abusou financeiramente dos mais pobres.

O juiz revogou sua liberdade e Shkreli acabou detido.

Os promotores apreenderam os ativos de mais de US $ 7,4 milhões do jovem, incluindo a cópia do álbum de um grupo americano hip-hop, o Wu-Tang Clan, pelo qual ele teria pago US$ 2 milhões (R$ 6,4 milhões) em um leilão há três anos.

Jeff Bezos: o dono da Amazon se tornou o homem mais rico do mundo

Resultado de imagem para Jeff BezosDe acordo com a mais recente lista da revista Forbes, divulgada na semana passada, Bezos tem uma fortuna calculada em us$ 112 bilhões. É o primeiro ser humano cuja riqueza precisa de 12 dígitos para ser expressa. Tomou o lugar que foi, por anos, de Bill Gates — hoje com cerca de us$ 90 bilhões.

Vista de outro modo, a grana de Bezos supera a combinação dos dez brasileiros mais ricos na lista da Forbes, entre eles Jorge Paulo Lemann e seus colegas da 3G Capital, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além do banqueiro Joseph Safra e de Eduardo Saverin (um dos fundadores do Facebook), entre outros.

A maior parte do dinheiro de Bezos vem da Amazon, gigante do varejo digital, temida na mesma proporção em que é admirada. Bezos tem planos grandiosos. Quer vender o maior número possível de coisas pela Amazon. Já falou em mandar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao infinito por meio de sua empresa de transporte espacial, a Blue Origin. Quer incomodar os varejistas de alimentos com a rede de lojas Whole Foods. Quer fazer dinheiro com informação pelo Washington Post, que se torna referência em jornalismo digital. Agora, quer entrar no setor financeiro. De acordo com o diário The Wall Street Journal, a Amazon negocia com o banco jp Morgan Chase para lançar serviço financeiro voltado para compras on-line, destinado a jovens e pessoas sem conta bancária. Para a Amazon, seria uma forma de ter acesso direto ao bolso dos clientes, cortar custos com empresas que intermedeiam as transações financeiras e, mais valioso ainda, ter acesso a dados capazes de determinar renda e hábitos de consumo de clientes.

Começou a guerra dos candidatos a governador nas redes sociais, a turma de Carlos Eduardo Alves pode ter sido a primeira a atacar

Começou a guerra dos candidatos a governador do RN nas redes sociais, grupos estão produzindo vídeos detonando candidatos adversários.

A produção deste vídeo que iniciou a circular nos grupos de WhatsApp neste domingo, está sendo atribuído aos simpatizantes do prefeito Carlos Eduardo Alves.

O vídeo supostamente dos liderados do prefeito de Natal que é candidato a governador com o apoio dos senadores Garibaldi Alves e José Agripino, detona de uma vez só, os adversários de Carlos Eduardo Alves, ou seja, Robinson e Fátima Bezerra – Essa turma é bem criativa..

Confira o vídeo:

 

 

PROCON do PRIMO: O Blog do Primo será uma ferramenta em defesa do consumidor contra os maus comerciantes e prestadores de serviços

PROCON do PRIMO

Nosso independente Blog do Primo vai abrir uma página exclusiva para denunciar abuso de maus comerciantes e prestadores de serviços.

O consumidor lesado poderá denunciar ao Blog do Primo que vai apurar os fatos e confirmado que o consumidor foi lesado, vamos expor o estabelecimento comercial ou empresa prestadora de serviços, bem como profissionais liberais como, médicos, advogados, dentistas, arquitetos, veterinários, contadores  e outros.. . Bares, restaurantes, oficinas mecânicas, agencias de viagens, postos de combustíveis, planos de saúde, operadoras de telefonia móvel , internet e tv a cabo,  que lesarem o consumidor leitor do Blog do Primo será exposto aqui..

O Procon do Primo também vai informar os estabelecimentos comerciais que estejam praticando preços abusivos.

Os consumidores lesados poderão entrar em contato com o Blog do Primo pelo WhastApp 99419-2855.Resultado de imagem para defesa do consumidor

Virtus tem escala de preços absurda e não condiz com a realidade dos sedãs

Diferença de preços entre as versões chega a R$ 13.500 e atinge R$ 20.000 entre a de entrada e o topo da gama

O presidente da Volkswagen do Brasil, Pablo Di Si, apresenta o sedã Virtus à imprensa, em São Paulo

IG

Na economia de mercado, quem decide o preço é o consumidor. Se o produto tem pouca
produção e é muito procurado, o preço sobe; se tem muita oferta e é pouco procurado, o
preço cai. Isso na teoria. Porque na prática, pelo menos da indústria automobilística, não
funciona assim. Especialmente no Brasil, os preços parecem não obedecer a nenhuma
lógica de oferta e procura, mas sim de posicionamento decidido entre quatro paredes.

Antes de ir direto ao ponto, devo dizer também que a política de preços é uma decisão
muito particular de cada fabricante. Num mercado livre, quem produz estipula o preço
que quiser – se o mercado vai comprar ou não, é outra história. Mas, justamente por ser
uma questão estratégica, não cabe uma crítica por “abuso” ou elogio por
“generosidade”. De qualquer forma, gostaria de usar a coluna desta semana para
comentar a estratégia de preços do novo Volkswagen Virtus . Sempre deixando claro
que a Volks é dona do produto e pode cobrar o preço que quiser, sem dar explicações a
ninguém – muito menos a mim.

Dito isso, e exercendo meu papel de analista da cena automobilística, quero expressar
meu espanto com os preços do Virtus. Não por ser caro ou barato, mas pela distância
entre as versões. O Virtus de entrada custa R$ 59.990. O Virtus intermediário sai por R$
73.490 (uma diferença de R$ 13.500) e o Virtus topo de linha custa R$ 79.990
(diferença de R$ 6.500). Entre o Virtus 1.6 MSI, que tem motor flex aspirado de
110/117 cavalos (gasolina/etanol), e o Virtus 1.0 200 MPI, que tem motor flex
turbinado de 116/128 cavalos, a diferença pode chegar a incríveis R$ 20.000.

 

Funcionários dos Correios entram em greve na noite deste domingo em todo o País

Funcionários dos Correios também protestam a favor da contratação de novos funcionários via concurso públicoIG

Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em todo País decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado a partir das 22 horas deste domingo (11). De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a categoria é contra a privatização da estatal, os cortes na empresa e a falta de segurança nas agências.

 

Como funcionam as novas fraudes com cartão de crédito

Cartão de crédito

Por Fabiana Futema

Revista Veja

O fraudador não precisa mais ter acesso ao cartão de crédito para fazer gastos em nome do verdadeiro dono. Com a disseminação dos chips e desbloqueio por senha, as clonagens de cartão praticamente desapareceram no país. Hoje, a maioria das fraudes acontece por meio virtual, através da utilização dos dados do dono do cartão.

“A fraude vai se transformando, diminui em alguns segmentos, mas aumenta em outros. Ela acontece cada vez mais sem a necessidade da posse física do cartão e mais por meio de operações em e-commerce, sites e aplicativos”, diz Moisés dos Santos, diretor de risco da Visa no Brasil. “O chip inviabilizou a possibilidade de copiar os dados, o fraudador parou de procurar cartão. Agora, ele procura os dados do cartão pela internet.”

No Brasil, 95% dos cartões em circulação possuem sistema de chip, segundo Ricardo Viera, diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs). “Nenhum país possui uma base de cartões chipados como o nosso. Nos Estados Unidos, são raros os locais que usam chip. Eles ainda utilizam trilha magnética. A adoção do chip reduziu violentamente a fraude no mundo físico.”

A mudança do perfil de fraude também alterou a forma como os golpes são aplicados. Algumas vezes, o valor do golpe é tão pequeno que o dono do cartão nem se dá conta. Mas até isso faz parte da nova estratégia dos fraudadores de cartão de crédito. O plano é fazer pequenas compras apenas para testar a validade e limite do cartão.

“Os fraudadores fazem a validação do cartão em sites não-seguros apenas para testar. Se conseguem realizar a compra, é bem provável que usem o cartão depois para operações de valor mais alto”, diz Alessandra Giner, CEO do aplicativo Pagar.me.

O novo tipo de fraude exigiu das empresas de cartão de crédito a adoção de novos mecanismos de controle e segurança. É que em caso de fraude, o prejuízo é assumido pelo emissor do cartão. Uma das estratégias mais antigas de combate à fraude se baseia no perfil de compra dos clientes. Quando uma operação foge desse perfil, a administradora entra em contato com o dono do cartão para confirmar se foi ele mesmo que fez o negócio.

Outra iniciativa que vem trazendo resultados positivos é o envio de torpedos sobre a compra. O cliente é avisado e consegue entrar em contado com a administradora para cancelar a compra.

O problema é que quanto mais a transação fraudulenta se parecer com as efetuadas pelo dono do cartão, mais difícil é o combate à irregularidade. Para combater as fraudes com cartão, as empresas passarão então a trabalhar com a validação da compra. Ou seja, o cliente precisa reconhecer a transação para que o negócio seja concluído.

“Estamos trabalhando fortemente com o conceito de autenticação da compra, que vai corresponder à presença do chip no cartão. O cliente vai mostrar que é ele mesmo que está fazendo a operação”, afirma Santos, da Visa.

Entre as formas de fazer a validação da compra estão a leitura biométrica, reconhecimento facial ou utilização de token.

No final do ano passado, o Santander, em parceria com a Mastercard e a Dafiti, começaram a testar o Identity Check Mobile, um sistema de autenticação de pagamentos online com o uso da biometria – seja impressão digital ou reconhecimento facial. O objetivo é verificar a identidade do portador do cartão, sem a necessidade de digitar a senha.

Enquanto as empresas não adotam de forma maciça mecanismos de checagem para todas as transações com cartão, vale seguir dicas antigas de segurança, como evitar compras em sites desconhecidos e nunca passar seus dados para outras pessoas, mesmo que sejam amigos ou parentes.