Arquivo diários:11/03/2018

Ministério Público no RN protege o prefeito Carlos Eduardo Alves e expõe seus adversários Robinson Faria e deputados estaduais

Denúncias contra Carlos Eduardo Alves são submetidas ao sigilo, as denuncias contra Robinson e deputados são liberadas para o Fantástico da Rede Globo
Resultado de imagem para Carlos Eduardo Alves e Henrique Alves
Todas denúncias que se refere ao prefeito Carlos Eduardo Alves é sigiloso

Está causando estranheza e indignação na advocacia potiguar a conduta do Ministério Público Federal que expõe o governador Robinson Faria e deputados estaduais enquanto o  MPRN protege o prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves.

Advogados dizem não entenderem como o Ministério Público em entendimento com o jornalismo da Rede Globo, liberou imagens coletadas numa ação controlada, portanto, capturadas  no apartamento da delatora e ex-procuradora da Assembleia, Rita das Mercês, que supostamente, segundo o MP, recebeu dinheiro para obstruir a Justiça, já o processo oriundo da Operação Cidade Luz, onde existem afirmações de delatores citando o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves sob sigilo absoluto de Justiça.

O mundo político sabe que o ex-secretário da SEMSUR, Jerônimo Melo apresentou várias denuncias de crimes que envolveu o prefeito de Natal, também é do conhecimento do Blog do Primo que  ao citarem o nome do prefeito Carlos Alves na delações, os delatores são chamados pelos promotores e procuradores do MP para assinarem um termo de sigilo impedindo de concederem entrevistas ou darem declarações sobre os termos da delação.

São por questões como essas, que boa parte da opinião pública entende que uma facção do Ministério Público do RN protege o prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves.

Segundo um advogado leitor do Blog do Primo, a divulgação das imagens coletadas  e em poder do MP  há mais de um ano numa ação controlada, requentando uma denuncia na véspera de um processo eleitoral, tem o claro objetivo de desgastar o governador Robinson Faria e deputados estaduais.., Os adversários do governador Robinson Faria tem o apoio dos senadores José Agripino e Garibaldi Alves, investigados pela Polícia Federal por determinação do STF  .

Memória do Blog do Primo

Eleição para governador de 1960 que elegeu o então  Aluízio Alves para governador e caicoense monsenhor Walfredo Dantas Gurgel vice governador, que disputaram com o então deputado federal Djalma Marinho e seu vice-governador o mossoroense Vingt Rosado.

Aluízio obteve 121.076 votos e Djalma Marinho apurando 98.195 votos.. 

Em vídeo, ex-corregedora do CNJ faz graves declarações contra maus magistrados

Não devemos generalizar, existem na magistratura brasileira grandes e honrados magistrados, mas, as declarações da ex-corregedora do Concelho Nacional de Justiça Eliana Calmom são gravíssimas e reveladoras. tudo que ela disse continua acontecendo.. Existem fortes suspeitas aqui no RN..

Se faz necessário a ampliação do controle social e o fortalecimento do CNJ, deveriam criar os Conselhos Estaduais para regular e apurar procedimentos e denuncias envolvendo os todos poderosos magistrados auxiliando o Conselho Nacional.

Confira vídeo:

 

O que está em jogo nas negociações entre Trump e Kim Jong-un

Uma televisão mostra foto de Donald Trump ao lado de Kim Jong-un

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou um convite para se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un – um movimento de aparente trégua após meses de insultos, ameaças e hostilidade mútua.

Segundo representantes dos governos, a reunião deve acontecer até maio. O prazo apertado para um encontro desta dimensão expõe uma série de lacunas e dúvidas sobre a aproximação dos dois países.

Quão histórico é este episódio?

A conversa seria sem precedentes, marcando o primeiro encontro cara-a-cara entre lideranças americanas e norte-coreanas com mandatos ativos. Outros presidentes americanos já se reuniram com líderes norte-coreanos anteriormente, mas eles já não eram mais titulares do cargo.

“Seria quase como um encontro entre o presidente Nixon (Richard Nixon, presidente dos EUA entre 1969 e 1974) e Mao (Mao Tsé-Tung, líder da China entre as décadas de 40 e 70), em uma escala menor”, diz Michael Madden, do Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins.

O que se sabe de fato sobre o encontro?

Não muito. A Casa Branca confirmou que Trump irá encontrar Kim “até maio”, mas ainda é preciso definir com mais exatidão uma data e local.

Segundo Madden, há uma “chance especulativa” de que a reunião aconteça no vilarejo de Panmunjom, pertencente à Coreia do Norte mas considerada parte de uma zona desmilitarizada entre as Coreias.

Mas, para John Park, pesquisador de um grupo de estudos sobre as região, o encontro deverá acontecer em “uma locação neutra” como a China.

Esta poderá ser a primeira conversa direta entre americanos e norte-coreanos sobre programas nucleares desde 2012.

Desde então, Kim Jong-un nunca mais se encontrou com outro líder estrangeiro, apesar de estar agendada para abril um encontro com Moon Jae-in, líder sul-coreano.

Mísseis balísticos são apresentados em parada militar na capital da Coreia do Norte, PyongyangDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO programa de mísseis da Coreia do Norte tem avançado rapidamente
O que estará na pauta?

A desnuclearização certamente é o assunto sobre o qual há maior expectativa de negociação.

Mas, enquanto Kim diz estar “comprometido com a desnuclearização”, a Coreia do Norte ainda não bateu o martelo sobre o abandono completo das armas nucleares.

“Os EUA vão pressionar pela desnuclearização total e a Coreia do Sul também já disse que este é seu objetivo principal”, diz Bruce Bennett, analista da consultoria RAND Corporation.

“Mas é importante lembrar que Kim já disse várias vezes que eles não irão abrir mão de suas armas nucleares”.

Outros pontos que podem ser levados à discussão são a repatriação de americanos hoje impedidos de sair de Pyongyang e a assinatura de um acordo de paz.

“Um acordo de paz daria à Coreia do Norte mais segurança e a isentaria de uma das principais razões por trás de seu programa nuclear (a de que o país precisa se defender de outros)”, diz Madden.

Mas um dos termos de um eventual tratado poderia ser a retirada de tropas americanas da Coreia do Sul – um movimento que provavelmente seria bastante desafiador.

“Acho que Kim prevê que, se um acordo de paz for assinado, em uns 10 anos a maior parte das tropas americanas na Coreia do Sul seria retirada”, diz Bennett.

“Assim, se mais tarde ele desejar voltar a se unir com a Coreia do Sul à força, os americanos já teriam se retirado. Esta seria a forma mais segura de atingir este objetivo”.

Como ficarão as sanções?

Especialistas concordam que é difícil prever a dimensão de uma eventual flexibilização nas sanções. Ela provavelmente está diretamente relacionada ao sucesso das negociações.

“Definitivamente, a Coreia do Norte está buscando um alívio nas sanções. Esta é uma demanda chave para eles”, explica Bennett. “A questão é: as sanções seriam retiradas de forma gradual ou vamos insistir em uma desnuclearização total antes disso?”.

Para Bennett, as duras sanções postas contra a Coreia do Norte tiveram como efeito claro a abertura do país a conversas.

“Há relatos de que a Coreia do Norte provavelmente iria ficar sem moedas para circulação até outubro. Então acredito que a campanha (de sanções) realmente tem causado danos ao Norte”.

O líder da Coreia do Norte Kim Jong-Un cumprimenta o representante da Coreia do Sul Chung Eui-yongDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAntes do anúncio de encontro entre EUA e Coreia do Norte, representantes da Coreia do Sul haviam se encontrado com Kim Jong-un em Pyongyang
Qual seria a aparência de um encontro bem-sucedido?

De acordo com Madden, uma reunião bem-sucedida geraria uma “concordância” assinada por todas as partes.

“Se eles conseguirem chegar a um ponto de conquistas tangíveis, como a Coreia do Norte concordando em congelar seus testes nucleares e permitindo a entrada de inspetores internacionais, isto seria um sucesso”.

Mas Bennett argumenta que um eventual compromisso conquistado entre os dois países provavelmente envolveria a “desistência de algumas coisas mas também alguns ganhos”.

Como seria o cenário mais desastroso?

“O pior cenário seria aquele em que a Coreia do Norte deixaria as rodadas de conversa com a justificativa de que Trump está sendo totalmente irresponsável e os EUA estão dificultando as coisas”, afirma Bennett.

Mas um cenário mais plausível é aquele em que ambos países simplesmente falhariam em promover qualquer progresso.

“Eu chamo isto da política de ‘varrer para debaixo do tapete’. Apenas adiamos essa discussão até que chegue outro presidente americano”, aponta Bennett.

“Até, vamos dizer, 2030, a Coreia do Norte poderá ter 200 armas nucleares. O que acontece então se eles forçarem o Sul a se render? Se varrermos a coisa para debaixo do tapete de novo então teremos um problema maior daqui a alguns anos”.

 

Renan diz que Temer “encolheu” e alerta sobre prisão de Lula: “Insana e inconcebível crise institucional”

CONGRESSO EM FOCO

De carona na popularidade do ex-presidente Lula com vistas às eleições de outubro, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) gravou mais um vídeo (veja abaixo) em que, além de fazer uma previsão a respeito do que acontecerá caso o petista seja preso, diz que o presidente Michel Temer (MDB), seu ex-aliado, “encolheu” diante do quadro institucional brasileiro. O senador, que errou a previsão anterior sobre o ex-presidente, agora parece admitir que o aliado pode ser preso em breve.

Segundo Renan, Lula foi condenado sem provas e, por isso, prendê-lo “sem trânsito em julgado” – ou seja, esgotadas todos as possibilidades de recursos em todas as instâncias – seria algo perigoso. A eventual prisão, diz o emedebista, atiraria o país “na mais insana e inconcebível crise institucional”.

Sobrou até para os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). “Nenhuma democracia sobrevive sem Constituição e sem que um dos Poderes assuma a condição de Poder Moderador. O Michel encolheu; a omissão dos chefes do Legislativo encolheu o Congresso Nacional. Não tem jeito…”, declara o senador.

“Quando, na [Assembleia Nacional] Constituinte, nós criamos o Supremo Tribunal Federal foi para guardar a Constituição [Federal de 1988]. Protegê-la, garanti-la, defendê-la. Não para modificá-la. Não cabe ao Supremo Tribunal Federa fazer isso – falo com a responsabilidade de quem aprovou e promulgou 37 emendas à Constituição nas quatro vezes em que presidi o Congresso Nacional”, discursa Renan, para quem o STF “tem que ser o Poder Moderador” e não deve permitir que outro Poder assuma tal papel.