Arquivo diários:15/03/2018

O Papa Vivaldo Costa pula para o lugar certo e na hora certa

Resultado de imagem para deputado estadual Vivaldo CostaComo uma experta raposa política e profundo conhecedor das movimentações partidárias no RN, o deputado estadual Vivaldo Costa garante sua reeleição caso formalize sua filiação no PC do B.

Sendo candidato à releição pelo PC do B, o Papa Vivaldo Costa será o mais votado da legenda, neste caso, se o partido eleger um deputado estadual, o primo Vivaldo voltará com folga à Assembleia Legislativa..

O restante dos candidatos serão apenas buchas..

Cármen Lúcia diz que habeas corpus de Lula não depende da pauta do STF

André Richter – Repórter da Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou ontem (14) a deputados do PT que o julgamento do habeas corpus protocolado para evitar a eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva independe de pauta. Dessa forma, caberia ao ministro Edson Fachin, relator do caso, levar a questão para julgamento sem agendamento prévio, na Segunda Turma da Corte ou no plenário.

Em janeiro, o ministro negou pedido da defesa para evitar a eventual prisão de Lula e enviou a questão para julgamento pelo plenário da Corte. Em seguida, a presidente do STF passou a afirmar que a questão sobre prisão após segunda instância não será julgada novamente no plenário da Corte.

Governo coloca Polícia Federal à disposição para investigar morte de vereadora

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

A Presidência da República divulgou nota na noite de hoje (14) em manifestação ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro. Nela, o governo afirma que vai acompanhar a apuração do assassinato da vereadora. Acrescenta ainda que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, colocou a Polícia Federal para auxiliar na apuração do crime.

“O governo federal acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista que a acompanhava na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar em toda investigação”, diz a íntegra nota

Partido dos Trabalhadores acusa Cármen Lúcia de ter comprado casa de um doleiro investigado na Lava Jato

PT do Rio faz post atacando presidente do STF, Cármen Lúcia

Por Luiza Calegari

EXAME

São Paulo – A página do Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (PT-RJ) no Facebook publicou nesta quarta-feira (14) uma denúncia contra a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

Segundo o partido, ela teria comprado, por 1,7 milhão de reais, um imóvel que pertencia ao doleiro Fayed Traboulsi, investigado na operação Lava Jato.

“A compra de um imóvel em Brasília pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, se tornou alvo de denúncia. De acordo com o blog do jornalista Mino Pedrosa, o imóvel está ligado ao doleiro Fayed Traboulsi, envolvido no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal”, diz o post.

“A casa estava no nome de Andréa Filipe Ramos, casada com Alexandre Chaves Ribeiro. Os dois, de acordo com a denúncia, são laranjas de Fayed e o imóvel ‘deveria constar no rol de apreensões e bloqueios de bens do doleiro’. O valor, segundo o texto, também é suspeito, uma vez que a casa seria avaliada por pouco mais de R$ 3 milhões no mercado imobiliário”.

A denúncia, de acordo com o post, data de 2015, e já teria sido refutada pela chefe de gabinete de Cármen Lúcia, Maria Cristina Petcov, que teria dito que as acusações “não têm pé nem cabeça”.

Ela teria argumentado que a casa já foi financiada anteriormente por um valor parecido ao que foi pago pela ministra, o que invalidaria as estimativas de que o imóvel é avaliado pelo dobro do preço.

O STF foi procurado pela reportagem para se pronunciar sobre o caso, mas até a publicação deste texto ainda não tinha se manifestado.

Vereadora do PSOL é morta a tiros no Rio de Janeiro

Marilene Franco, vereadora do PSOL morta no Rio de JaneiroRio – O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), na noite desta quarta-feira, 14, pode estar ligado à sua militância política. Nascida no Complexo da Maré, conjunto de favelas da zona norte do Rio, Marielle, de 38 anos, tinha sua atuação pautada pela defesa de negros e pobres e denunciava a violência contra essa população.

O crime, que vitimou também o motorista que a levava, mobilizou o governo federal: o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, telefonou para o interventor federal no Rio, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação.

Há oito dias, Marielle, que acompanhava na condição de vereadora a intervenção federal, como forma de coibir abusos das Forças Armadas e da polícia a moradores de comunidades, recebeu denúncias envolvendo PMs que patrulham a Favela de Acari, na zona norte do Rio.

Negociações com ações de empresas fundadas por Eike disparam na Bolsa

FOLHA DE SÃO PAULO

A quantidade de ações negociadas de empresas fundadas por Eike Batista disparou na Bolsa brasileira em março, em um movimento que chama a atenção considerando que duas das companhias que tiveram forte valorização, a mineradora MMX e a OSX, de construção naval, enfrentam um processo de recuperação judicial.

A sequência atípica começa no início de março com a Dommo Energia, ex-OGX. O número de ações da empresa negociadas saltou de 367.500 em 28 de fevereiro para 11,27 milhões no dia seguinte. Em março, o papel acumula valorização de 123,8%.

Analistas indicam que a alta teria como origem conversas do fundo Mubadala —que já investiu no grupo EBX, de Eike— para injetar recursos na empresa de petróleo.

A movimentação teve reflexos em outras empresas ‘X’. O aumento mais expressivo foi registrado pela CCX Carvão da Colômbia. Desde 6 de março, o número de ações negociadas variou entre 103,3 mil e 9,869 milhões —média diária de 5,45 milhões de papéis negociados. Até então, a média diária do ano estava em 35 milhões.

Os papéis da CCX registravam alta de 149% em março, até o dia 13. Nesta quarta, as ações caíram 26,1%.

Situação parecida foi vista com as ações da Óleo e Gás Participações (OGPar). Entre 6 e 13 de março, a quantidade negociada oscilou entre 686.100 e 1,596 milhão —média diária de 639.166. No ano até 6 de março, a média diária estava em 39.285.

A valorização acumulada pelos papéis em março era de de 40,9% até o dia 13. Nesta quarta, porém, caíram 8,8%.

No caso da mineradora MMX, em recuperação judicial desde 2017, o número de papéis negociados variou de 80 mil a 806.600 entre 7 de março e a última terça (13) —o que equivale a uma média diária de 328 mil. No ano até 6 de março, a média negociada estava em 9.440.

Até 13 de março, as ações da mineradora acumulavam alta de 43,5% no mês —a queda foi de 17,3% nesta sessão.

A OSX, também em recuperação judicial, viu o número de ações negociadas saltar de 1.600 em 6 de março para 169.600 em 13 de março. No período, a valorização acumulada foi de 90,9%. Nesta quarta, as ações caíram 25,7%.

RESPOSTA

Em nota, a OGPar informou que, até o momento, não tem “qualquer indicação de pessoas com acesso à informação da empresa que possam estar negociando os papéis” e afirmou desconhecer as razões para as oscilações.

Procurada, a MMX informou que constatou espontaneamente as oscilações atípicas das cotações das ações.

A mineradora disse ainda ter inquirido “pessoas com potencial acesso a matérias que possam constituir atos ou fatos relevantes, com o objetivo de averiguar se estas têm conhecimento de informações que deveriam ser divulgadas ao mercado, sem que nenhuma resposta positiva tenha sido recebida”.

A MMX ressaltou não ter conhecimento de fatos que poderiam ter causado as variações nas ações.

Procurada, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou que não comenta casos específicos ” inclusive para não afetar trabalhos de análise ou apuração que entenda pertinentes”.

Mas ressaltou que “acompanha e analisa as informações e movimentações envolvendo o mercado de valores mobiliários, tomando as medidas cabíveis, quando necessário”.