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O Ministério da Segurança Pública informou ontem, segunda-feira (19), que a munição usada no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista Anderson Gomes é a mesma encontrada no roubou a uma agência dos Correios do município paraibano de Serra Branca, ocorrido em 24 de julho do ano passado.
Na semana passada, o ministro Raul Jungmann disse que a munição que matou Marielle Franco era de um lote comprado em 2006 pela Polícia Federal e que havia sido roubado em uma agência dos Correios na Paraíba. No entanto o ministro não teria feito associação direta entre o roubo e a munição usada pelos assassinos da vereadora.
A nota diz ainda que a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o arrombamento da agência em 2017. “Na cena do crime, a PF encontrou cápsulas de munição diversas, dentre elas a do lote ora investigado. O ministro não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista. Explicou que a presença dessas cápsulas da PF no local pode ter origem em munição extraviada ou desviada e informou que há outros registros de munição da Polícia Federal encontradas em outras cenas de crime sob investigação”, conclui o texto.