Arquivo diários:26/03/2018

Bolsonaro diz que estará em Curitiba no mesmo dia que Lula encerra caravana

Deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é conhecido por seus embates contra políticos e simpatizantes da esquerdaPor iG São Paulo

O clima entre o deputado federal Jair Bolsonar (PSL-RJ) e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) pode esquentar nesta semana. Isso porque, conforme publicado em suas redes sociais, Bolsonaro irá desembarcar em Curitiba na próxima quarta-feira (28), mesmo dia que o petista encerra sua caravana pelos estados do Sul na mesma cidade.

De acordo com o deputado, ele deverá chegar ao Aeroporto Afonso Pena, na capital paranaense, às 11h30. Já a agenda do ex-presidente, segundo o PT do Paraná, marca o último compromisso para às 17h, na praça Santos Andrade, que fica a 17 quilômetros do aeroporto.

“Quem banca a campanha do Lula? E a do Bolsonaro? Pousarei na QUARTA-FEIRA em Curitiba. Uma boa oportunidade para saberem se o apoio é espontâneo ou não”, escreveu o deputado no Twitter, com um vídeo de Gilmar Mendes anexado ao comentário.

Jungmann desafia Freixo

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, foi para o Twitter ontem à noite, 25, reclamar do que disse o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) em entrevista ao UOL. Para este, o titular da nova pasta se aproveita da morte da vereador Marielle Franco para promover a intervenção no Rio de Janeiro.

Marcelo Freixo, o sr. tem me acusado de dizer que a morte de Marielle justificaria a intervenção no Rio e de estar fazendo política com o seu cadáver.Como a quem acusa cabe o ônus da prova, diga onde e qdo. afirmei tal absurdo. Desde ja, afirmo que isso é uma mentira. Boa noite 

 

Sem dinheiro para bancar campanhas, partidos buscam candidatos ricos

A ausência de um limite para o autofinanciamento de campanhas eleitorais, aliada à proibição das doações empresariais, aumentou a influência de políticos ricos na definição das candidaturas majoritárias. Pelas regras atuais, todas as despesas, desde que não ultrapassem o teto definido para o cargo pleiteado, poderão ser pagas pelo próprio candidato.

Com os partidos obrigados a fazer conta para custear campanhas – ontem o Estado revelou que as legendas querem aumentar o fundo eleitoral –, dirigentes admitem que políticos com maior patrimônio pessoal tornaram-se ativos eleitorais. Em alguns casos, a capacidade de se autofinanciar virou condição decisiva para a montagem dos palanques regionais.

Ao menos três pré-candidatos têm fortunas superiores a R$ 100 milhões, como o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), e o empresário Flavio Rocha, dono da Riachuelo, que na semana passada confirmou a intenção de se candidatar à Presidência.

Gasolina e diesel mais caros

A Petrobras anunciou hoje (26), no Rio de Janeiro, aumento para o preço praticado nas refinarias para o diesel A e para a gasolina A. Os valores entrarão em vigor amanhã.

Para o diesel, o reajuste foi 1,213%, passando de R$1,8475 na sexta-feira para R$1,8702. Nos reajustes anteriores, o diesel tinha diminuído 0,487%, depois de aumento de 2,068% na quinta-feira.

A gasolina subiu 0,761% em uma sequência de cinco aumentos. Na quinta-feira foi anunciada majoração de 0,92%, no valor de R$1,6404. No anúncio de sexta-feira a tarifa passou para R$1,6431, com aumento de 0,164%.

O susto de Carlos Eduardo Alves

Resultado de imagem para Carlos Eduardo AlvesO prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves tomou um grandiosismo susto quando recebeu o resultado da super pesquisa encomendada por ele e para pelo Diretório Nacional do PDT.

Segundo uma fonte do Blog do Primo, a situação dele está muito longe de ser favorito e vitorioso na disputa para o Governo do Estado.

Numa sondagem feita na pesquisa sobre uma aliança entre Carlos Eduardo Alves, Garibaldi Alves  e José Agripino foi apontada uma derrota eminente do prefeito e pré-candidato a governador Carlos Alves.

Uma chapa com dois Alves, um para o governador e outro para senador, ainda com o cacique José Agripino é tudo que o povo rejeita..

Mecanismo: José Padilha diz que discussão sobre fala de Jucá na boca de Lula é “boboca”

José Padilha dirige a série O Mecanismo da Netflix

Por James Cimino

O cineasta brasileiro José Padilha é bastante preocupado com a maneira que a imprensa irá reproduzir suas falas. Tanto que ao responder a seis perguntas enviadas por e-mail sobre sua nova série O Mecanismo, disponível em streaming pela Netflix, fez questão de iniciar a carta com a frase “favor não editar as minhas respostas!!!!”, com quatro pontos de exclamação mesmo, caso não tenha ficado claro.

Mas quando o assunto é sua nova série exibida pela NetflixO Mecanismo, que se pretende uma dramatização da Operação Lava Jato e dos escândalos políticos derivados dela, o cineasta é mais flexível.

Em seu quinto episódio, a série mostra o personagem que representa o ex-presidente Lula falando em “estancar a sangria”. Uma parcela do público e da classe política não gostou. Além de criticarem o uso de uma frase que ficou, digamos, imortalizada na boca do senador Romero Jucá (PMDB-RR), a própria ex-presidente Dilma Rousseff publicou artigo assinado no site Revista Fórum dizendo que o cineasta cria “fake news”.

Segundo ela, Padilha não respeita a linha do tempo e mistura escândalos como o do banco Banestado, que aconteceu na era FHC, e joga para 2003, que é o ano em que Lula assume a presidência pela primeira vez.

Padilha, no entanto, acha essa discussão toda “boboca” e afirma que “para quem sabe ler”, é possível separar a série da realidade. Ele também diz acreditar que “realidade dos fatos” é muito relativa. Leia a entrevista:

Por que você achou que a expressão “estancar a sangria” deveria ser colocada no personagem que representa o Lula?

Não escrevi o roteiro do episódio 5, nem o dirigi. O roteiro foi de Elena Soárez e a direção foi de Marcos Prado. Seja como for, chequei os diálogos. São diferentes. Não houve transcrição por parte da Elena. Além disso, a repetição do uso de uma expressão idiomática comum, como “estancar a sangria”, não guarda qualquer significado. Delcidio usou a expressão “acordo”. Se Higino falar “acordo” ele é o Delcidio? O fato de o Jucá ter usado a expressão “estancar a sangria” não a interdita. Escritores continuam livres para fazer uso dela.

De fato, esse é um debate boboca, mas que revela algo: se a principal reclamação é o uso desta expressão, pode-se imaginar que o público petista está achando difícil negar todo o resto. Nada a dizer quanto aos roubos e desvios de verba públicas praticados por Higino e Tames com os empreiteiros…? Hummm… Interessante.

Você não acha que, em um mundo de fake news, onde fatos são distorcidos para criar determinadas narrativas, sua série acaba criando um ruído de informação já que muita gente não consegue separar ficção de realidade?

Na abertura de cada capítulo da série avisamos que fatos foram alterados para efeitos dramáticos. Para o pessoal que sabe ler, portanto, não há ruído algum!

Minha pergunta sobre leitura é em um sentido mais amplo, de interpretação de texto. O filme Eu, Tonya tem um aviso no início dizendo que ele foi baseado em mentiras, boatos e alguns fatos reais. Mesmo assim muita gente acreditou que a patinadora Tonya Harding, condenada pela Justiça, foi vítima de uma armação após ver o filme. E claro que a expressão “estancar a sangria” não é monopólio do Jucá, mas no contexto da Lava Jato é a fala dele. Portanto, isso de certa forma não enfraquece a história, sendo que, como você mesmo apontou, as falcatruas em que os integrantes do PT se envolveram são tão evidentes?

Essa turma nāo entendeu que a série é uma crítica ao sistema como um todo e nāo a esse ou àquele político ou a qualquer grupo partidário. Por isso se chama “O Mecanismo”. Assim, misturar falas ou expressōes de um político-personagem que o público pode confundir quem falou nāo tem a menor importância, pois sāo todos parte do sistema. É esse mecanismo que queremos combater.

Quais seriam os critérios ideais para se dramatizar um fato histórico sem distorcer a realidade dos fatos, na sua opinião?

Quem é que detém o domínio da “realidade dos fatos” a que você se refere? O Lula? O Temer? O STF? O Marcelo Odebrecht? Me diz a versão realmente verdadeira que te digo como não distorcê-la!

Por fato histórico eu chamo aquilo que é incontestável. Em Feud, a série sobre Bette Davis e Joan Crawford, que virou fruto do processo por parte da atriz Olivia de Havilland, há uma reprodução fiel de cenas de domínio público, registradas em entrevistas, premiações etc. O que se dramatiza é o que está por trás da cortina. Aquilo que não é público. Em The Crown, mesma coisa, o fato histórico/público é mais o ponto de partida para a dramatização. Como foi o seu processo para O Mecanismo?

Acho incontestável que o PT de Lula e o PMDB de Temer achacaram, juntos e de forma combinada, os cofres públicos. Fizeram uma sangria. Você acha isto incontestável? Se não acha, então nota-se que cabe a pergunta: incontestável para quem?

Se o Lula resolvesse processá-lo por calúnia, como você responderia?

O Lula não foi aquele político que disse que no congresso havia uma maioria de “300 picaretas”? Foram todos condenados por serem picaretas, ou foi calúnia e difamação?

FONTE: observatoriodocinema.bol.uol.com.br

Petistas que acompanham caravana acham que Dilma flerta com candidatura

Resultado de imagem para Dilma Fátima BezerraPetistas que acompanham a caravana do ex-presidente Lula pelo Sul têm a impressão de que a ex-presidente Dilma Rousseff está disposta a concorrer nas eleições deste ano. Um dos indícios é que ela faz questão de discursar em praticamente todas as cidades pelas quais a turnê passa.

Costuma falar da luta contra o golpe de 1964 e contra o “golpe” que diz ter sofrido, numa referência ao processo do impeachment. O PT já realizou sondagens com o nome dela para o Senado.

Ataques no Ceará podem estar associados a bloqueadores em presídios

Por Helena Martins, da Agência Brasil | Valor

BRASÍLIA  –  Uma retaliação de facções criminosas à possível instalação de bloqueadores de celulares em presídios, proposta que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, é a explicação que especialistas têm dado aos ataques contra órgãos públicos, ônibus e torres de telefonia no Ceará. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) está responsável pelas investigações.

“A gente está vivendo uma crise sem precedentes. É inegável que as facções se potencializaram no nosso estado e hoje os nossos presídios funcionam como escritórios dos crimes. Quando do anúncio da lei dos bloqueadores, houve uma reação das facções porque elas vão ter seus interesses prejudicados. Era uma reação que a gente já esperava”, diz Valdomiro Barbosa, presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindasp/CE).

Além do projeto de lei, desde 2013 tramita na Justiça cearense um processo sobre a instalação de bloqueadores. Uma sentença foi expedida, em 2 de março, determinando que o “Estado do Ceará, no prazo de 180 dias, proceda à aquisição e promova a devida instalação de bloqueadores de sinal de celular em todas as unidades prisionais sob sua responsabilidade”.