Valor
SÃO PAULO – O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso e “a tragédia que acontece com o PT”, aumenta a sua responsabilidade de “proteger o Brasil desse pulo no escuro, desse salto no abismo, de um fascismo militarista, extremista”, referindo-se à candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL). A declaração foi dada ao programa Mariana Godoy Entrevista, da Rede TV!, na noite desta sexta-feira.
O pedetista explicou que suas conversas com partidos como PSB, DEM e PP buscam encontrar convergência para que se possa ter um presidente forte. “Em meu esforço para ganhar a eleição estou fazendo tudo que está em meu alcance e gostaria de ampliar as alianças. Vou precisar de muita maturidade, experiência e apoio para resolver questões do Brasil”, afirmou, acrescentando que parte das alianças que vem costurando é de uma contradição inexplicável, mas que se explica pelo projeto para o Brasil. Frisou, contudo, que com o MDB não tem aliança.
A respeito da possibilidade de o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ser o candidato do PT, Ciro disse que o que muda é o projeto e a experiência. “O Haddad é uma bela figura, foi um bom prefeito de São Paulo, e recebo com respeito e humildade essa candidatura, mas não muda nada”, afirmou.