WASHINGTON – Se um único aparelho eletrônico pessoal esquentar demais e pegar fogo dentro de uma bagagem despachada em um avião, é possível que o sistema de extinção de incêndio da aeronave seja insuficiente para evitar um incêndio descontrolado, segundo uma nova pesquisa do governo dos Estados Unidos.
Os órgãos reguladores pensavam que incêndios pontuais de baterias de lítio seriam debelados pelo gás retardador de chama exigido para os compartimentos de carga dos aviões de passageiros. Mas testes realizados pela Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) apontaram que os sistemas de controle não são capazes de extinguir um incêndio em uma bateria combinado a outros materiais altamente inflamáveis, como o gás de uma lata de aerossol ou cosméticos normalmente transportados pelos passageiros.
“Pode causar um problema que comprometeria a aeronave”, disse Duane Pfund, coordenador do programa internacional da Administração de Segurança de Materiais Perigosos e Oleodutos dos EUA (PHMSA, na sigla em inglês), em discurso, na quarta-feira (1º de agosto), em um fórum sobre segurança da aviação em Washington. A PHMSA regula materiais perigosos em aviões juntamente com a FAA.