Arquivo diários:10/08/2018

Sob pressão, Heineken ameaça fechar fábricas

VALOR

DE SÃO PAULO E DO RECIFE  –  Quando comprou no ano passado a Brasil Kirin, dona da Schin, a Heineken, que fabrica uma das cervejas mais vendidas no país, dobrou de tamanho. E pagou um preço atrativo — 65% menos do que os japoneses da Kirin haviam pago seis anos antes. Mas, junto com as 12 fábricas, que elevaram a capacidade de produção de 20 milhões de hectolitros para 50 milhões, os holandeses herdaram processos judiciais complexos, que se arrastam há anos, e levam o comando da Heineken a avaliar a possibilidade de fechar fábricas no Nordeste.

“Estamos estudando fechar as duas fábricas de Pernambuco. Já comunicamos isso ao governo. A operação no Estado, no último ano, acumula prejuízo de R$ 90 milhões”, diz a vice-presidente de assuntos corporativos da Heineken, Nelcina Tropardi.

O governo do Estado não comentou o assunto. Fechar fábricas é medida extrema que a companhia prefere não tomar, mas poria fim a uma perda de R$ 10 milhões por mês. Atualmente, as outras fábricas da Heineken — são 15 no país — não teriam condições de suprir a produção dessas duas unidades.

Em Pernambuco, a Heineken diz que está amarrada a uma decisão judicial que tabelou seus preços a níveis “absurdamente baixos”, que sequer cobrem os gastos com tributos. Na Bahia, a empresa herdou uma dor de cabeça. Trata-se de um processo judicial que dura mais de 20 anos em área contígua à da maior fábrica da Heineken no Nordeste

Quase metade das crianças brasileiras serão obesas em 2022

Mais de 46% dos meninos entre 5 e 9 anos serão obesos em quatro anosGabriela Lisbôa, do R7

Uma projeção feita pelo Ministério da Saúde aponta que no ano de 2022, o número de crianças obesas no Brasil deve ser o dobro do que o registrado em 2013. Se os índices continuarem crescendo na mesma proporção, em 2022 o país terá 46,5% dos meninos entre 5 e 9 anos sofrendo com a obesidade infantil.

Para as meninas, a projeção é menor, mas ainda chama a atenção: 38,2% das garotas entre 5 e 9 anos devem ser obesas em 2022.

Os índices representam mais que o dobro do registrado há cinco anos, quando o número de meninos obesos era de 22,3% e o de meninas, 16,5%.

Processo de contas reprovadas do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves de 2014 está engavetado no Tribunal de Contas

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Forças estranhas estariam segurando prestação de contas rejeitadas do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves

Misteriosamente o processo de prestação de contas da gestão do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves do exercício de 2014 que foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do RN não foi enviado à Câmara Municipal de Natal.

O Blog do Primo recebeu uma informação informal que o processo estaria engavetado no gabinete do conselheiro Poti Júnior que foi deputado estadual pelo antigo PMDB dos Alves..

Caso o processo de rejeição das contas do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves estivesse sido enviado à Câmara Municipal de Natal e e também rejeitado pela Casa, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves estaria inelegível pela Lei da Ficha Suja.

 

Deputado Rogério Marinho é contra aumento para ministros do STF que gera efeito cascata para juízes e promotores

Indicado como relator da Lei Orçamentária para 2019 dos poderes, o deputado federal Rogério Marinho(PSDB) voltou a ser destaque na imprensa nacional. O parlamentar demonstrou preocupação com o reajuste salarial aprovado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para eles próprios, em sessão realizada nesta quarta-feira, 8.

Em entrevista a BBC Brasil, o parlamentar potiguar disse que “haverá efeito cascata no judiciário estadual, em carreiras do Executivo, e tudo isso deverá ser levado em consideração na peça orçamentária”. Ainda de acordo com Rogério, “há de se lembrar de que o país está acumulando déficits e aumentando sua dívida há cinco anos”. Segundo o deputado, “para várias carreiras, o teto salarial virou quase que o piso”

Fabricantes chinesas de smartphone enfrentam Apple e Samsung

Modelo apresenta o novo smartphone Huawei Ascend P6 durante seu lançamento em CingapuraPor Bloomberg

O domínio da Apple e da Samsung no mundo dos smartphones nunca foi tão desafiado quanto agora, já que empresas chinesas estão entrando no páreo com aparelhos mais baratos e igualmente inovadores.

Em um sinal nefasto para os titãs da tecnologia – cujos aparelhos iPhone e Galaxy dominaram o mercado de quase US$ 500 bilhões durante anos, a chinesa Huawei Technologies desbancou a Apple e se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo. Agora, a companhia está de olho na Samsung, a número 1, que registrou lucros decepcionantes em um momento em que os telefones chineses ganham participação em um mercado que parece ter chegado ao pico.

E outras fabricantes não ficam muito atrás. A seguir, nomes — e telefones — para levar em conta:

Huawei: a grande ameaça

Com sede no centro tecnológico de Shenzhen, no sul da China, a Huawei está investindo dinheiro para fortalecer os recursos de câmera de seus celulares com o objetivo de dominar esse campo. Seu carro-chefe, o modelo P20 Pro tem uma câmera de três lentes que foi projetada com a fabricante alemã de câmeras Leica, de 104 anos. A Huawei também oferece um acabamento brilhante que tem um efeito arco-íris conhecido como Twilight, o que diferencia seu produto de muitos smartphones monótonos do mercado.

Xiaomi: a opção dos caçadores de pechinchas

Xiaomi, com sede em Pequim, não tem sido tímida em imitar a Apple em tudo, do visual de seus telefones ao visual de suas principais lojas. Assim como a Apple, a Xiaomi tentou criar um ecossistema próprio, com lojas de aplicativos próprias e seus próprios aplicativos de streaming de música. Nos últimos anos, no entanto, a Apple ficou atrás da empresa chinesa em alguns aspectos do design, porque a Xiaomi adotou a tela inteira muito antes que o titã dos smartphones. Os telefones Xiaomi também são muito mais baratos que os dos grandes nomes.

Transsion/Tecno: o telefone da África

Nos EUA, na Europa e até na China é questão de sorte ver um telefone da Transsion. Na África, no entanto, a fabricante com sede em Shenzhen é rainha. Fundada em 2006, a empresa fez uma aposta antecipada no incipiente mercado de smartphones do continente ao estabelecer sua primeira linha de montagem na Etiópia. Desde então, a companhia se tornou uma das principais fabricantes de aparelhos móveis da África, onde três em cada dez telefones vendidos são da marca Tecno Mobile, da Transsion.

Oppo: o rei da tela

Depois de fazer seu nome na China e na Índia com aparelhos mais baratos para usuários iniciantes de smartphones, a Oppo apostou no segmento de luxo para sua estreia na Europa e lançou o Find X, por 999 euros (US$ 1.154), em Paris, em junho. O que se destaca nesse telefone é a tela, que ocupa 93,8 por cento do corpo, em comparação com 81,5 por cento no caso do iPhone X. As câmeras do telefone Oppo também são muito elogiadas e suas câmeras frontais nítidas são populares entre os millennials, que adoram tirar selfies.

Ficou consenso que o Brasil precisa mudar, diz Ciro Gomes

Band

Ciro Gomes (PDT) fez um balanço positivo sobre o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República realizado pela Band na noite desta quinta-feira, 9, em São Paulo. O candidato ressaltou a importância da discussão para o eleitor decidir o seu voto.

“Foi um bom debate. Se o brasileiro fica acordado até agora, sinal que ele não desistiu do País, nós precisamos animar o povo brasileiro, não podemos desistir do nosso Brasil. É bom lembrar que parece que ficou o consenso que o Brasil precisa mudar, isso é um avanço”, declarou em entrevista à Band.

Confira 5 destaques do primeiro debate presidencial das eleições 2018, na Band

50 tons de Temer’, Cabo Daciolo e Alckmin no centro dos ataques; veja os pontos principais do primeiro encontro entre os candidatos à Presidência

O primeiro debate entre os candidatos a presidente da República nas eleições 2018 ocorreu nesta quinta-feira, 9.  O encontro, promovido pela Band, reuniu oito presidenciàveis: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriotas), Ciro Gomes (PDT),Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Marina Silva (Rede).

A expectativa de que Bolsonaro seria um dos principais alvos não se confirmou. O tucano Alckmin, dono da maior coligação na corrida ao Planalto, foi quem mais sofreu ataques.

Confira abaixo os principais personagens e momentos do primeiro debate presidencial das eleições 2018:

Bolsonaro X Boulos

Boulos e Bolsonaro debate presidencial band eleições 2018
Guilherme Boulos provocou Bolsonaro, mas o candidato do PSL não prolongou a discussão Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

O deputado Jair Bolsonaro, famoso por ser enérgico em suas discussões, preferiu evitar um confronto contra Guilherme Boulos no início do debate presidencial da Band. Classificado como racista, machista e homofóbico pelo candidato do PSOL, que ainda o acusou de manter uma funcionária fantasma em seu gabinete no Congresso, o capitão reformado do Exército abriu mão de seu tempo na tréplica e não prolongou a discussão. “Não vim aqui para bater boca com cidadão desqualificado”, disse Bolsonaro.

Cabo Daciolo

O deputado federal Cabo Daciolo foi um dos principais destaques no primeiro debate presidencial. Logo em sua primeira fala, o parlamentar disparou contra os demais participantes, afirmando que eles representavam a “velha política”.

Cabo Daciolo debate presidencial band eleições 2018
Cabo Daciolo foi dos nomes mais buscados pelos internautas entre os candidatos que participaram do debate presidencial da Band Foto: Reuters/ Paul Whitaker

Com um discurso eloquente, que misturou uma narrativa nacionalista, religiosa e de denúncias contra supostas conspirações comunistas, o candidato defendeu a auditoria da dívida pública, a redução dos impostos, a greve dos caminhoneiros, os militares e o combate à corrupção “pela honra e glória do senhor Jesus”.

“Eu sou o Cabo Daciolo, servo do deus vivo, sou cristão, bombeiro militar e dizer ao meu companheiro Bolsonaro: você não é o único não, irmão. Eu estou aqui. Nação brasileira, nós estamos aqui e vamos transformar a nação brasileira para honra e glória do senhor Jesus”, disse o candidato no terceiro bloco.

Eleito deputado pelo PSOL, Daciolo foi expulso do partido em 2015 depois de propôr projetos com viés religioso. O parlamentar ficou conhecido em 2011, quando participou da greve dos bombeiros do Rio de Janeiro e chegou a ser preso por conta da mobilização. Sua candidatura à Presidência pela Patriota foi oficializada na pequena cidade de Barrinha (SP), localizada na região metropolitana de Ribeirão Preto.

Ao final do debate, de acordo com números do Google Trends, Daciolo foi o segundo candidato que mais gerou interesse de busca dos internautas entre todos os participantes do debate, atrás apenas de Jair Bolsonaro.

Centrão

Marina Silva e Alckmin debate presidencial band eleições 2018
Marina Silva atacou Alckmin durante o debate presidencial da Band por conta de aliança do tucano com o centrão Foto: NILTON FUKUDA / ESTADAO

A coligação que garantiu o maior tempo de TV durante o horário eleitoral para Geraldo Alckmin foi o ponto mais explorado por seus adversários durante o debate presidencial da Band.

As críticas partiram principalmente de Marina Silva. Em um diálogo sobre educação, a candidata da Rede afirmou que é preciso tomar cuidado quando o “condomínio já está cheio de lobo mau querendo comer o dinheiro da vovozinha”.  Em outra oportunidade, ela afirmou que “quando se ganha [a eleição] com quem não tem compromisso com a ética, isso contamina o governo e todas as promessas caem no vazio”.

Via de regra, Alckmin justificou a importância de sua coligação pela garantia de governabilidade em caso de vitória nas eleições. Em uma das provocações de Marina, o ex-governador lembrou que a candidata já foi do PV, criou a Rede e, atualmente, fez promoveu uma coligação entre o novo e o velho partido. Em outro momento, Alckmin subiu o tom contra de Marina e recordou do seu passado no PT. “Quero lembrar que eu nunca fui do PT e nem ministro do PT. Deixar bem claro que somos de uma outra linhagem”, disparou o tucano.

50 tons de Temer

Boulos e Meirelles debate presidencial band eleições 2018
‘Aqui tem 50 tons de Temer’, disse Boulos em pergunta para Meirelles durante o debate presidencial da Band Foto: NILTON FUKUDA / ESTADAO

Guilherme Boulos provocou risos de praticamente toda a plateia que acompanhava pessoalmente o debate presidencial na Band quando, ao formular uma pergunta para o candidato Henrique Meirelles,  afirmou que o debate tinha “50 tons de Temer”.

“Você não é apenas o candidato do Temer. Aqui nesse debate tem 50 tons de Temer. Aliás, quem diz que quer coisa nova, tem que pensar no que fez no verão passado”, disse Boulos.

A frase provocou sorrisos inclusive de Meirelles.

​Lula de fora

debate presidencial band eleições 2018
Preso, o ex-presidente Lula não participou do debate presidencial na Band Foto: NILTON FUKUDA / ESTADAO

A Justiça não autorizou a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, oficializado candidato a presidente pelo PT mesmo condenado e preso pela Lava Jato, no debate presidencial da Band. E o ex-presidente ficou de fora até mesmo dos diálogos entre os candidatos.

Com exceção de uma citação feita por Guilherme Boulos no início do encontro, Lula não foi um tema discutido pelos presidenciáveis presentes no estúdio.