O ex-policial Élcio de Queiroz, acusado de ser cúmplice do assassinato de Marielle Franco, foi ouvido mais uma vez pela Polícia Civil sobre a história do porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro —que disse em depoimentos que o próprio presidente autorizara o suspeito a entrar no local.
Élcio voltou a repetir que nunca citou a casa 58, de Bolsonaro, para o funcionário quando visitou o condomínio. Na quarta (20), ouvido pela Polícia Federal, o porteiro disse que errou ao atribuir ao presidente a autorização para entrada.
As perguntas integraram depoimento sobre a morte de Marielle dado por Élcio há algumas semanas, na penitenciária de Porto Velho. O outro suspeito, Ronnie Lessa, também foi ouvido.
Mônica Bergamo/Folha de S.Paulo