Arquivo diários:16/09/2020

Ministros veem ‘exagero’ em decisão de Celso de Mello que determina depoimento presencial de Bolsonaro

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram, de maneira reservada, a decisão do decano Celso de Mello em determinar que o presidente Jair Bolsonaro deponha presencialmente no inquérito que apura suposta interferência na Polícia Federal. A investigação foi aberta com base nas declarações de Sergio Moro, quando deixou o governo.

Quatro ministros criticaram a decisão de Celso à coluna. Um deles classificou a medida como “exagerada” e apontou precedentes, como o do ex-presidente Michel Temer, que depôs por escrito. Outro magistrado afirmou que a decisão coloca o chefe do executivo como “submisso” ao Judiciário, indo contra o que o próprio presidente da corte, Luiz Fux, disse em sua posse.

Um terceiro magistrado classificou a decisão como “inoportuna e fora de hora”. Ele afirma que uma medidas dessas nunca existiu e pode dar munição para o discurso bolsonarista de que o presidente é “vítima” de outros poderes.

A expectativa entre aliados do presidente é que a Advocacia-Geral da União (AGU) recorra da decisão de Celso de Mello, e com isso, o plenário da corte pode analisar como deve ser o depoimento de Bolsonaro no caso. Integrantes do Palácio acreditam que a decisão tem chances de ser revertida.

BELA MEGALE

Primando por Parnamirim: erro grave


O soldado Vasco conversando com analistas políticos de Parnamirim rendeu-se aos argumentos que a insistência do prefeito Taveira em lançar seu ex-secretário Joney França candidato a vereador poderá custar caro.
Segundo os analistas, à candidatura de França por um partido que não merece nem confia em Taveira já é um grande risco.
A nominata do partido que França está filiado será sempre motivo de chantagens dos candidatos que estarão ameaçando em desistir e assim esvaziando à possibilidade de eleger vereadores.

Os analistas garantem que muitos poderão desistir em troca de vantagens dos demais vereadores com mandatos. Outro agravante será o momento que França, verificando o esvaziamento da nominata, tiver que entrar firme para se salvar nas bases dos demais candidatos que apoiam Taveira provocando insatisfações e até rompimentos.
O soldado Vasco está sabendo que muitos vereadores poderão romper quando estiver na reta final da campanha. Pessoas experientes estão aconselhando o prefeito Taveira a desistir da candidatura de França. Com a desistência da candidatura de França, Taveira não será chantageado, não gastará mito dinheiro  para manter candidatos a vereador de 300 votos e ainda poderá escolher o vice-prefeito que melhor se enquadre no seu projeto político futuro. Até o próprio França poderia ser o vice, mas alguns analistas duvidam que o partido dominado por Gilson Moura e Abidene permitiriam.. O negócio é que hoje, o coronel Taveira é refém, mas retirando à candidatura de França ele ficará livre para voar. Já a turma de Gilson Moura e Abidene ficarão ser ter para onde ir, os demais vice-prefeitos já foram escolhidos.
Diante desses argumentos, poderemos imaginar que à candidatura de França poderá custar a derrota de Taveira..

Eleições 2020: partidos têm até esta quarta para realizar convenções

Acaba nesta quarta-feira (16) o prazo para os partidos de todo o Brasil realizarem as convenções que vão definir as coligações e escolher os candidatos a prefeito e vereadores nas eleições municipais. O último dia para registro da candidatura será em 26 de setembro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, este ano, que as convenções fossem realizadas de forma virtual, pelos partidos, por conta da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 133 mil pessoas no Brasil.

Lula chama de ‘pirotecnia’ reclamação de Moro sobre suposta interferência de Bolsonaro na PF

Foto: reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o direito do presidente Jair Bolsonaro indicar o diretor-geral da Polícia Federal e chamou de “pirotecnia” as reclamações do ex-ministro Sérgio Moro de suposta intervenção indevida de Bolsonaro na instituição.

“Ele (Moro) é tão medíocre que quando ele sai (do governo) tenta criar mais uma pirotecnia. ‘Ai, vou sair porque o Bolsonaro quer indicar o diretor da Polícia Federal’. É importante lembrar que o presidente da República tem o direito de indicar o diretor-geral da PF, sim”, disse o ex-presidente em entrevista ao Diário do Centro do Mundo.

Moro deixou o governo por discordar das tentativas de Bolsonaro de trocar o chefe da PF em meio a investigações contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente, por participar de um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

As denúncias de Moro levaram à instauração de um inquérito para apurar a suposta interferência do presidente na corporação que levou à intimação para Bolsonaro depor presencialmente no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Lula, Moro usou sua saída do governo para criar um fato político e ganhar da opinião pública. “Por que achar que o Moro podia e ele (Bolsonaro) não podia? Ele tenta ganhar a opinião pública tentando mentir outra vez”, disse o petista.

Em mais de uma hora e meia de entrevista, na qual sempre se referia a si mesmo na terceira pessoa como “o Lula”, o ex-presidente criticou Bolsonaro, mas seu alvo principal foram Moro e a Lava Jato que, na véspera, apresentou mais uma denúncia contra o petista (a quarta) por uso do Instituto Lula para receber propinas da Odebrecht.

O ex-presidente classificou como “mentira” a nova denúncia argumentando que nunca exerceu cargo de direção no Instituto. “É como se tivesse alguma coisa no Colégio D. Pedro II e fossem para cima do D. Pedro II. Dei apenas meu nome para o Instituto”, disse Lula.

O ex-presidente também criticou a postura do novo coordenador da força-tarefa de Curitiba, o procurador Alessandro Oliveira, que substituiu Deltan Dallagnol. “É a mesma coisa que o Dallagnol”, disse o ex-presidente.

Poucos dias depois de ter dito que está “à disposição” do povo brasileiro para enfrentar o bolsonarismo, fala que foi interpretada como sinal de disposição para disputar a presidência em 2022, caso consiga reaver seus direitos políticos, Lula voltou a dar sinais contraditórios e disse que “não preciso de eleição para estar vivo”. Segundo ele, o corporativismo do Judiciário deve preservar Moro. Até o final de outubro o STF deve julgar o pedido de suspeição do ex-juiz feito pela defesa do petista.

Indagado sobre o papel de Bolsonaro nos incêndios que há dias consomem o Pantanal, Lula poupou o presidente de responsabilidade na tragédia mas criticou a falta de ações do governo para controlar o fogo.

“Eu seria irresponsável se dissesse que a natureza não tem nada a ver com isso. Não estou culpando o presidente Bolsonaro mas estou culpando a irresponsabilidade dele de evitar que isso se torne tão grave”, disse o ex-presidente.

Estadão Conteúdo

Míssil brasileiro de longo alcance (Natal/Mossoró) está em fase final, diz ministro da Defesa


O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse hoje (15), em Manaus, que o projeto de criação de um míssil brasileiro capaz de percorrer 300 quilômetros de distância até seu alvo final está “em fase final de desenvolvimento”.

“Falta muito pouco para ele complementar a artilharia de foguetes do Exército brasileiro, dando-nos um poder dissuasório muito grande”, respondeu o ministro ao ser perguntado sobre o atual estágio de produção do Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 – cujo desenvolvimento, junto com o Foguete Guiado SS-40, faz parte do Projeto Estratégico Astros 2020, lançado em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, que, à época, concedeu R$ 45 milhões de crédito para aquisição de todo um novo sistema com alta mobilidade e capaz de lançar mísseis e foguetes a longas distâncias.

Com alcance de até 300 quilômetros de distância e uma precisão de até 30 metros, o armamento desenvolvido pela companhia nacional Avibrás ampliará o poderio bélico brasileiro, podendo ultrapassar os limites do território nacional e atingir alvos estratégicos muito além da capacidade dos foguetes hoje em uso no Brasil. Atualmente, a família de foguetes Astros compreende quatro modelos com menor alcance que variam entre 30, 40, 60 e 80 quilômetros.

O principal objetivo do AV-TM 300, conforme sugere o ministro ao mencionar o “poder dissuasório” do armamento, é desencorajar eventuais ameaças externas. Além disso, o projeto Astros 2020 prevê outras iniciativas para dotar o país de “meios capazes de prestar um apoio de fogo de longo alcance, com elevada precisão e letalidade”. Entre estas iniciativas está a implantação de unidades militares de mísseis e foguetes, de um centro de instrução e de bases administrativas.

A previsão inicial era de que as primeiras unidades do AV-TM 300 fossem entregues ao Exército ainda este ano, mas ao ser questionado sobre os prazos, Silva respondeu acreditar na “possibilidade” de serem entregues entre 2021 e 2022.

Exercício

Uma bateria do sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros 2020, já em uso pelo Exército, foi deslocada de Formosa (GO), a cerca de 90 quilômetros do centro de Brasília (DF), até a região de Manaus, onde, até o próximo dia 23, efetivos das Forças Armadas participam de um exercício militar coordenado pelo Exército.

Batizado de Operação Amazônia, o treinamento envolve cerca de 3.600 militares, e simula um ataque externo à região amazônica. “Fiquei impressionado com a concentração estratégica dos meios, particularmente do Exército brasileiro”, comentou o ministro da Defesa, que chegou ontem (14) à região para acompanhar o exercício militar.

De acordo com Silva, foram necessários dois meses para transportar a bateria do sistema de lançadores de foguetes pertencente ao 6º Grupo de Mísseis e Foguetes de Formosa até próximo a capital amazonense. “Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.”

Presente no exercício, o comandante do Exército, Edson Leal Pujol, destacou a importância dos militares brasileiros estarem aptos a atuar na região. “A preparação para estarmos aptos a defender este rincão da Nação é extremamente importante. É um esforço muito grande, mas é nosso dever para com a sociedade brasileira nos prepararmos e treinarmos para se, um dia, houver a necessidade de defendermos nossa Amazônia. Por tudo que ela representa em termos de riquezas minerais, biodiversidade, para a economia e para a vida dos brasileiros”, disse Pujol.

Agência Brasil

Pfizer diz que estudo de vacina contra Covid-19 mostra efeitos colaterais leves e moderados

A Pfizer informou nesta terça-feira que os participantes de um estudo com a vacina experimental contra coronavírus da empresa estavam apresentando efeitos colaterais principalmente leves e moderados quando administrados com o possível imunizante ou com um placebo em um ensaio clínico de estágio final.

A empresa disse em uma apresentação para investidores que os efeitos colaterais incluem fadiga, dor de cabeça, calafrios e dores musculares. Alguns participantes do ensaio também desenvolveram febre — incluindo algumas febres altas. Os dados são ocultos, o que significa que a Pfizer não sabe quais pacientes receberam a vacina ou o placebo.

Kathrin Jansen, chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, enfatizou que o comitê independente de monitoramento de dados “tem acesso a dados não ocultos para que eles nos notifiquem se tiverem alguma preocupação com a segurança, e não o fizeram até o momento”.

A empresa inscreveu mais de 29.000 pessoas em seu ensaio clínico com até 44.000 voluntários para testar a vacina experimental contra a Covid-19 que está desenvolvendo com a parceira alemã BioNTech.

Mais de 12.000 participantes do estudo receberam uma segunda dose da vacina, disseram executivos da Pfizer em uma teleconferência com investidores.

Os comentários ocorreram depois que os testes de vacina contra a Covid-19 da rival AstraZeneca foram suspensos em todo o mundo em 6 de setembro, após um grave efeito colateral ter sido relatado em um voluntário no Reino Unido.

Os testes da AstraZeneca foram retomados no Reino Unido e no Brasil na segunda-feira, depois do sinal verde dos reguladores britânicos e brasileiros, mas continuam paralisados nos Estados Unidos.

A Pfizer espera ter resultados sobre se a vacina funciona em outubro.

Terra

Convenção homologa nome de Larissa à Câmara Municipal de Mossoró (RN)

O Partido da Social Democracia Brasileira de Mossoró(RN) realizou na tarde desta terça-feira, 15, convenção que homologou seus pré-candidatos a vereadores da cidade.

A presidente do PSDB Mulher Estadual, Larissa Rosadoconcorrerá a uma vaga na Câmara Municipal de Mossoró nas eleições de 15 de novembro.

Em sua fala, Larissa lembrou da responsabilidade que é ocupar uma cadeira do Legislativo mossoroense. “É aqui que se discute os problemas enfrentados pelo povo de Mossoró. É aqui que eu quero ajudar a encontrar soluções para eles”, diz.

A pré-candidata reforçou a importância do fortalecimento do partido no município e Estado. “Essa caminhada também é importante para fortalecer os nossos partidos. Por isso, vamos caminhar juntos, para que elejamos o maior número de representantes à Câmara Municipal”, reforça