Arquivo diários:29/10/2020

Tá explicado: Paulo Guedes afirma que Rogério Marinho (Saco Preto) é lobista dos banqueiros

Gustavo da Ponte e o ministro Rogério Marinho (saco preto), sempre a serviços das grandes obras públicas

Ministro não citou nome de nenhum colega, mas vem trocando farpas há meses com o chefe do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho

Irritado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29/10) que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma casa de lobby que financia “ministro gastador para ver se fura teto” para enfraquecê-lo. A declaração foi dada durante a audiência pública na comissão especial do Congresso sobre a Covid-19.

o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29/10) que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma casa de lobby que financia “ministro gastador para ver se fura teto” para enfraquecê-lo. A declaração foi dada durante a audiência pública na comissão especial do Congresso sobre a Covid-19.

“A Febraban é uma casa de lobby muito honrada, muito justo o lobby, mas está escrito na testa ‘lobby bancário’, que é para todo mundo entender do que se trata. Inclusive, financiando estudos que não têm nada a ver com a atividade de defesa das transações bancárias. Financiando ministro gastador para ver se fura o teto, para ver se derruba o outro lado”, declarou Guedes.

Embora não tenha citado nome de nenhum ministro, Guedes vem trocando farpas há meses com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, a quem já acusou publicamente de ser “fura-teto”.

MA reportagem do Metrópoles entrou em contato a Febraban, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
O ministro, que vem sofrendo críticas pela ideia de criar novo tributo, voltou a defender a criação de um imposto digital semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (
CPMF).

“As pessoas nem entenderam que tem um futuro digital chegando. O Brasil é a terceira ou quarta economia digital do mundo. Nós vamos ter que ter um imposto digital mesmo”, afirmou, acrescentando que não haverá aumento de carga tributária.

Primando por Extremoz: suspeito, prefeito Joaz continua com bens bloqueados pela Justiça

Bens bloqueados

De acordo com o Ministério Público, o prefeito é acusado de envolvimento em um suposto esquema de desvio de aproximadamente R$ 2,5 milhões de recursos públicos a partir de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos com uma empresa da área de iluminação pública.

Pela acusação, inclusive, Joaz quase foi afastado do cargo. Se mantendo após decisão judicial. Vale destacar que ele recorreu com um Agravo de Instrumento da decisão e perdeu, teve o recurso negado. Além disso, outros oito servidores públicos envolvidos no esquema, segundo o Ministério Público, foram afastados dos cargos na mesma decisão, que observou “fortes demonstrações” do crime.

Apesar do bloqueio de bens e da grave suspeitas recaídas sobre ele sobre desvios, Joaz tenta a reeleição em Extremoz (RN).

Ministro Ricardo Salles chama Rodrigo Maia de ‘Nhonho’ em rede social

O ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, respondeu a publicação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamando-o de Nhonho, em referência a personagem do programa humorístico Chaves. Salles está em Fernando de Noronha (PE).

No sábado (24), Maia escreveu que Salles, “não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”. O ministro então xingou o presidente da Câmara nesta quarta (28).

Ministro Ricardo Salles xinga Rodrigo Maia nas redes sociais

O xingamento de Nhonho não é novo e é frequente em ataques de perfis bolsonaristas ao presidente da Câmara em períodos de atrito com Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) já direcionou provocações do tipo ao deputado federal.

Em sua publicação, Maia fazia referência a tuíte de quinta-feira (22) em que Salles chamava o ministro da Secretaria de Governo, o militar Luiz Eduardo Ramos, de “maria fofoca”, e que gerou crise no governo.

Na publicação, Salles insinuava que Ramos havia dito ao jornal O Globo que ele estava esticando a corda com ala militar do governo, ainda que a reportagem não identifique o militar.

No domingo (25), Ramos negou a existência de crise no governo. Pouco depois, Ricardo Salles foi às redes sociais pedir desculpas.

FOLHAPRESS

Do Blog do Primo: ontem o ministro Ricardo Sales, em nota à imprensa, disse que sua conta no Twitter foi invadida.
Alguém acredita?

Lula e Ciro Gomes se reúnem em São Paulo e acertam trégua; e Carlos Eduardo Alves continuará votando em Bolsonaro?

Lula recebe a visita do governador do Ceará Camilo Santana e de Ciro Gomes no Hopsital Sírio Libanês em São Paulo Foto: Ricardo Stuckert/Instituto LulaLula recebe a visita do governador do Ceará Camilo Santana e de Ciro Gomes no Hopsital Sírio Libanês em São Paulo Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Rompidos desde a eleição de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) selaram as pazes em uma conversa. O gesto pode significar o início de uma reaproximação entre os partidos de esquerda de olho na disputa presidencial de 2022, apesar de o assunto não ter sido abordado no encontro.

O armistício foi intermediado pelo governador do Ceará, Camilo Santana, filiado ao PT, mas aliado dos irmãos Ferreira Gomes em seu estado. As tratativas para viabilizar a conversa duraram mais de um mês.

A reunião, no começo de setembro, ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e durou uma tarde inteira. Ciro falou de suas mágoas com o PT, enquanto Lula lembrou os ataques do ex-ministro ao partido.

O tema central da conversa, porém,foi o governo do presidente Jair Bolsonaro e a situação do país diante da pandemia de coronavírus. Diagnósticos sobre as razões do resultado eleitoral também foram apresentados.

Desde o encontro, Ciro e Lula mudaram o tom ao se referirem um ao outro e cessaram os ataques e alfinetadas. Os dois tiveram uma relação próxima, principalmente no primeiro governo do ex-presidente, quando o hoje pedetista foi ministro da Integração Nacional. O ex-presidente costumava exaltar a postura leal do ex-subordinado durante a crise do mensalão, em 2005, o primeiro grande desgaste da era petista.

Com o correr dos anos, mantiveram o contato, apesar de alguns ataques pontuais. O clima entre eles, porém, se deteriorou ao longo da eleição de 2018. Lula era o candidato do PT, chegou a ser inscrito na Justiça Eleitoral, mas foi impedido de concorrer por causa da condenação na Lava-Jato no caso do tríplex do Guarujá.

Os petistas chegaram a oferecer a Ciro a possibilidade ser vice de Lula para depois que ocorresse o indeferimento — desta forma, o pedetista assumiria a cabeça da chapa. Ciro classificou a oferta, entre outros termos, de “aberração” e “papelão” e disse que não aceitaria ser um “vice de araque”.

Na mesma campanha, o ex-presidenciável do PDT também se irritou com a manobra realizada pelo PT para tirar a candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco, em favor de apoio à reeleição de Paulo Câmara. Por esse acordo, o PSB desistiu de fechar uma aliança com Ciro na eleição presidencial. O então candidato chamou a manobra de “providência golpista”.

O GLOBO

Do Blog do Primo:

E agora Carlos Eduardo, vc vai sair do PDT e continuar apoiando Bolsonaro?