Marcelo Freire
Do UOL, em São Paulo
Além de determinar a suspensão por 60 dias do senador Delcídio do Amaral, a reunião da Comissão Executiva Nacional do PT nesta sexta-feira (4), em São Paulo, definiu algumas estratégias do partido no combate contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Rui Falcão, presidente nacional do PT, o partido se prepara para um “estado de mobilização permanente”, ao lado dos movimentos sociais e centrais sindicais — representantes de CUT, MST e outros grupos estiveram na reunião.
A ideia é continuar classificando o pedido como uma tentativa de golpe institucional e, ao mesmo tempo, atacar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Na próxima segunda-feira (7), os movimentos participarão de um encontro com o ex-presidente Lula, no Sindicato dos Engenheiros, que decidirá o que o PT chama de “calendário de mobilizações” tanto em defesa de Dilma quanto pela saída de Cunha. “Os movimentos entendem que ele [Cunha] sintetiza a apresentação de pautas conservadoras no Congresso, contra as mulheres, contra a juventude e suprimindo direitos dos trabalhadores”, disse Falcão.