Desmantelo geral: juiz de Execuções Penais sabia do ‘boato’ de fugas de ‘presos perigosos’

Nunca se viu uma denuncia tão séria e contundente. Imagine que o próprio juiz de Execuções Penais afirmou que “presos mais perigosos” fugiram da cadeia Pública de Natal sem deixar rastro.

O magistrado responsável pelas execuções penais, em seu perfil no twitter, revelou que os fugitivos, segundo “boatos”, estavam oferecendo R$ 80 mil para quem os ajudasse a fugir.

O fato é que as fugas aconteceram restando algumas duvidas:

Ao tomar conhecimento do “boato” que os presos estariam oferecendo R$ 80 mil para facilitarem a fuga, o juiz Henrique Baltazar, comunicou oficialmente ao diretor da estabelecimento prisional para investigar e adotar medidas preventivas para evitar a fuga? Se o magistrado oficiou a informação, cumpriu com seu dever; caso não tenha tomado providências, prevaricou.

Caso o juiz Henrique Baltazar tenha comunicado oficialmente aos responsáveis pela Cadeia Pública e as devidas providências não tenham sido tomadas, o fato merece uma rigorosa apuração.

Qualquer servidor público do Sistema Prisional ao tomar conhecimento da possibilidade de uma fuga tem o dever de alertar as autoridades.

Na minha modesta visão sobre o assunto, uma informação, mesmo sendo “boato” não pode ficar sem a devida apuração.

Agora cabe a abertura de uma rigorosa investigação para apurar a fuga, que deve ser provocada pelo magistrado que alertou sobre o evento.

Os seis presos que fugiram são Alisson Breno Pereira de Lima, Bruno da Silva Oliveira, Janailson Dionísio da Silva, Tiago Farias Pereira Pimenta, José Ivanilson Dias Gomes e Lindemberg Pereira Rosa, eles são especializados em roubos a banco.