Os acordos de delação premiada de 77 executivos da Odebrecht, incluindo o dos donos do grupo baiano, Emílio e Marcelo Odebrecht, foram assinados nos últimos dias, entre quinta e sexta-feira (1º e 2 de dezembro). Os depoimentos prometem implicar mais de uma centena de políticos em práticas ilegais como o recebimento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais por meio de caixa dois. A empreiteira também assinou um acordo de leniência com o Ministério Público que prevê multa de R$ 6,8 bilhões por seu envolvimento no esquema de corrupção. O acordo de leniência é como uma delação feita por empresas, em que é reconhecida a culpa em troca do alívio em punições como a proibição de contratar com o poder público.