Sobre reduções, desacelerações e caminhos certos.
Em toda a sociedade onde se processa uma banalização da violência pela ausência do estado e de políticas públicas orientadas para a redução das desigualdades sociais e para um policiamento eficaz, os índices de homicídios tendem a aumentar vertiginosamente. No Rio Grande do Norte a prova disso se mostra nas 1202 mortes matadas ocorridos até o último dia de junho de 2017.
O semestre encerrou sem renovação de estratégias de segurança e apenas com mostras sazonais de resultados obtidos pelos esforços das instituições de segurança.
Ao aferirmos esses esforços durante os anos da atual gestão executiva estadual, podemos notar variações na velocidade do crescimento das mortes matadas, mas que não puderam evidenciar sustentabilidade de resultados. (ver estudo completo no boletim)
Essas flutuações na aceleração da violência são sempre bem-vindas, elas já ocorreram entre abril e junho de 2015, entre maio e junho de 2016 e outras menores, por isso aconselhamos prudência no trato com elas.
Em nosso boletim mensal, edição de final de semestre, apresentamos as informações do 1º semestre de 2017 comparadas ao mesmo período de 2015 e 2016, procurando fazer uma análise rápida dos números e de seus indicadores, avaliando assim a eficácia das ações de segurança pública da Gestão Robinson Faria.
É preciso desacelerar a violência, reduzir crimes e identificar os caminhos certos, mas a redução real e efetiva dos homicídios no RN ainda está no futuro, torçamos para que ele chegue logo.
Clique aqui para acessar a publicação na íntegra http://bit.ly/2tLLfHG