Alienação parental fez pai ser preso injustamente; filhos quando cresceram inocentaram o pai e denunciaram mãe criminosa

AQUI NO RN, EM CASOS QUE CONHEÇO A JUSTIÇA CHEGA SER CRIMINOSA 

Por Janaína Lepri, Bom Dia SP

Homem condenado por abusar sexualmente dos filhos é libertado após provar inocência

O vendedor Atercino Ferreira de Lima Filho, de 51 anos, será solto nesta sexta-feira (2) após quase um ano preso injustamente. Ele foi condenado a 27 anos de prisão por abusar sexualmente dos filhos quando eles tinham 8 e 6 anos. Há 15 anos, Atercino tentava provar sua inocência. A condenação foi fundamentada nos depoimentos das crianças, que mais tarde contaram que foram obrigadas a mentir sobre os abusos para prejudicar o pai, que estava separado da mãe. Atercino estava preso na Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Atercino e a mulher se separaram em 2002, e os filhos Andrey e Aline ficaram sob a guarda da mãe, que foi morar na casa de uma amiga. Lá, os irmãos contam que sofriam maus tratos e fugiram de casa. Eles moraram em orfanato e, quando saíram, procuraram pelo pai e começaram uma batalha para provar a inocência dele.

Em 2012, Andrey registrou em cartório uma escritura de declaração em que afirmava que nunca havia sofrido abusos por parte do pai.

“Eu, quando criança, era ameaçado e agredido para mentir sobre abusos sexuais”, disse o filho de Atercino.

Em 2015, Aline fez uma declaração semelhante. Foi pedida a revisão do processo e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu por unanimidade que o vendedor é inocente.

Um projeto que começou nos Estados Unidos, Innocence Project, que tem a missão de tirar da cadeia pessoas que foram presas injustamente, ajudou a família. As advogadas pediram a revisão do processo e, nesta quinta-feira (1º), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu por unanimidade que o vendedor é inocente.

Dora Cavalcati, diretora do Innocence Project, explica que os laudos da época da denúncia foram negativos para violência sexual. “Uma psicóloga forense atestou, depois de conversar longamente tanto com o Andrey quanto com a Aline, que eles não tinham nenhuma sequela de violência paterna por condutas de abuso sexual. [Atestou] que, ao contrário, eles foram crianças que cresceram em meio aos maus tratos infringidos pela mãe e pela companheira da mãe.”

“Saber que muita gente apoia a nossa causa e que muita gente também passa por esse tipo de situação é o que nos motivou a continuar”, disse Aline.

Atercino já foi avisado sobre a absolvição e que sua soltura acontece nesta sexta-feira e os filhos estão ansiosos. “Vai ser uma felicidade inenarrável. A gente está esperando há tanto tempo e finalmente dar um abraço no nosso pai”, comemora Andre.

Justiça manda soltar homem que tinha sido condenado injustamente por abuso sexual dos filhos

Justiça manda soltar homem que tinha sido condenado injustamente por abuso sexual dos filhos

O vendedor Atercino Ferreira de Lima Filho, de 51 anos, será solto nesta sexta-feira (2) após quase um ano preso injustamente. Ele foi condenado a 27 anos de prisão por abusar sexualmente dos filhos quando eles tinham 8 e 6 anos. Há 15 anos, Atercino tentava provar sua inocência.

A condenação foi fundamentada nos depoimentos das crianças, que mais tarde contaram que foram obrigadas a mentir sobre os abusos para prejudicar o pai, que estava separado da mãe. Atercino está preso na Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Atercino foi condenado injustamente por abusar sexualmente dos filhos (Foto: Reprodução/TV Globo)Atercino foi condenado injustamente por abusar sexualmente dos filhos (Foto: Reprodução/TV Globo)

Atercino foi condenado injustamente por abusar sexualmente dos filhos (Foto: Reprodução/TV Globo)

Atercino e a mulher se separaram em 2002, e os filhos Andrey e Aline ficaram sob a guarda da mãe, que foi morar na casa de uma amiga. Lá, os irmãos contam que sofriam maus tratos e fugiram de casa. Eles moraram em orfanato e, quando saíram, procuraram pelo pai e começaram uma batalha para provar a inocência dele.

Em 2012, Andrey registrou em cartório uma escritura de declaração em que afirmava que nunca havia sofrido abusos por parte do pai. “Eu, quando criança, era ameaçado e agredido para mentir sobre abusos sexuais.” Em 2015, Aline fez uma declaração semelhante.

Foi pedida a revisão do processo e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu por unanimidade que o vendedor é inocente.

Arte com cronologia do caso de Atercino de Ferreira de Lima Filho (Foto: Betta Jaworski/Arte G1)Arte com cronologia do caso de Atercino de Ferreira de Lima Filho (Foto: Betta Jaworski/Arte G1)

Arte com cronologia do caso de Atercino de Ferreira de Lima Filho (Foto: Betta Jaworski/Arte G1)

Revisão do processo

Filho conta que era obrigado a mentir para prejudicar o pai (Foto: Reprodução/TV Globo)Filho conta que era obrigado a mentir para prejudicar o pai (Foto: Reprodução/TV Globo)

Filho conta que era obrigado a mentir para prejudicar o pai (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um projeto que começou nos Estados Unidos, Innocence Project, que tem a missão de tirar da cadeia pessoas que foram presas injustamente, ajudou a família. As advogadas pediram a revisão do processo e, nesta quinta-feira (1º), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu por unanimidade que o vendedor é inocente.

Dora Cavalcati, diretora do Innocence Project, explica que os laudos da época da denúncia foram negativos para violência sexual.

“Uma psicóloga forense atestou, depois de conversar longamente tanto com o Andrey quanto com a Aline, que eles não tinham nenhuma sequela de violência paterna por condutas de abuso sexual. [Atestou] que, ao contrário, eles foram crianças que cresceram em meio aos maus tratos infringidos pela mãe e pela companheira da mãe.”

Aline está ansiosa pela soltura do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)Aline está ansiosa pela soltura do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)

Aline está ansiosa pela soltura do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)

“Saber que muita gente apoia a nossa causa e que muita gente também passa por esse tipo de situação é o que nos motivou a continuar”, disse Aline.

Atercino já foi avisado sobre a absolvição e que sua soltura acontece nesta sexta-feira e os filhos estão ansiosos. “Vai ser uma felicidade inenarrável. A gente está esperando há tanto tempo e finalmente dar um abraço no nosso pai”, comemora Andrey.

Andrey comemora soltura do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)Andrey comemora soltura do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)

Andrey comemora soltura do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)

Do Blog do Primo: a Justiça do RN tem demostrador ser completamente analfabeta quando julga casos de alienação parental. Muitos filhos são afastados da convivência do pai pelo faro dos magistrados não conhecerem alienação parental  e decidirem sem observarem laudos e estudos psicossociais. 

Tenho experiencias horríveis  com magistrados do RN, três juízes e seis desembargadores alegaram suspeição para não me darem o direito e o dever de conviver com meus três filhos.. Tenho nojo da justiça potiguar nesta questão de alienação parental. Os piores e mais incapazes magistrados com quem me deparei no processo são os desembargadores Amaury Moura e Judite Nunes, dois desconhecedores da questão que prejudicam crianças manipuladas  pelas  mães para falar contra o pai.. Esses dois, vão justar contas com Deus lá em cima, caso já não estejam sofrendo aqui na terra.. Isso sem falar mas juízas Suyane Fonseca e Deniela, Cosmo que afastaram meus filhos levando em consideração atestados psicológicos de psicologas particulares e desconsiderando laudos de psicólogos-peritos do quadro do Poder Judiciário que recomendarão aproximar e ampliar minha convivência com eles. Depois de afastar meus filhos da minha convivência, elas duas alegaram suspeição.. Essa é a Justiça do RN!! O pior, teve uma que me processou por injuria e calúnia.. Deus lá em cima vai justar contas com elas..  Quando aparece alguém da família desse povo doente, ou acontece uma desgraça elas não sabem de onde vem, mas é castigo.. 

Devo também registrar o senso de justiça e agilidade da juíza Cintia Cibele, que mesmo não sendo uma juíza da Vara de Família, sendo uma magistrada de Vara Criminal, mostrou-se competente, sensível  e justa.. Ela não deu tudo que pedi, mas teve coragem de decidir e demostrou capacidade de ouvir e entender  o caso.

É por causa de falta de competência e desconhecimento de muitos magistrados que crianças adquirem traumas e transtornos psicológicos, tornando-se dependentes químicos, violentos ou com tendência para suicídios..  Esses maus magistrados, como os que julgaram o pai agora inocentado,  não estudam e só pensam em vantagens, como auxílio-moradia, congressos pagos pelo erário e comprar carros importados.. Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.