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Tapetão americano: Procurador do Texas aciona Suprema Corte dos EUA contra 4 estados onde Biden venceu: “atentaram contra a integridade do voto”

Foto: reprodução

O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, pediu hoje que a Suprema Corte dos Estados Unidos impeça quatro estados do país a certificar a vitória do candidato democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais realizadas em 3 de novembro.

O republicano dirigiu o processo contra Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wiscosin, todos, em que o ex-vice da gestão de Barack Obama se saiu vencedor na disputa com o atual presidente americano, Donald Trump.

O objetivo de Paxton é impedir que os quatro estados certifiquem a vitória de Biden na próxima segunda-feira, quando está prevista reunião do Colégio Eleitoral, que confirmará formalmente o nome do próximo presidente dos Estados Unidos.

Os quatro estados reúnem 62 votos na escolha indireta, a partir de delegados escolhidos nas eleições de 3 de novembro. Na ocasião, Biden conseguiu 306, de acordo com as projeções, contra 232 de Trump, sendo que o total para garantir a nomeação é de 270.

O procurador geral do Texas, na ação apresentada à Corte Suprema, afirma que os governadores de Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wiscosin teriam usado a pandemia da covid-19 como um pretexto para mudar as regras eleitorais e permitir mais votos sendo feitos por correspondência.

Além disso, Paxton afirma que o Texas se sente prejudicado, porque considera que esses estados “atentaram contra a integridade do voto”, dos respectivos cidadãos e também dos demais, que não tiveram mudanças nas normas.

A ação foi ajuizada diretamente na Suprema Corte, porque é o único órgão com autoridade para resolver disputas entre estados, embora raramente exerça essa autoridade. Caberá aos magistrados a decidirem se aceitam ou não o caso.

Atualmente, A Suprema Corte dos Estados Unidos é composta por três juízes progressistas e seis conservadores, este último número incluindo três juízes nomeados pelo atual presidente do país.

UOL

Índia tem mais de 300 pessoas hospitalizadas com doença desconhecida; convulsões, perda de consciência e náuseas

Uma doença ainda não identificada levou centenas de pessoas a serem hospitalizadas na cidade indiana de Eluru, durante o fim de semana, com uma morte registrada. Nenhum dos pacientes internados desde sábado (5) estava infectado pelo novo coronavírus.

Mais de 300 pessoas foram hospitalizadas no fim de semana por causas desconhecidas, mas com sintomas comuns, segundo anunciaram as autoridades indianas nesta segunda-feira (7). Os pacientes apresentavam sintomas como convulsões, perda de consciência e náuseas.

Pelo menos um dos doentes hospitalizados morreu, após uma parada cardiorrespiratória, e as autoridades investigam a doença desconhecida que afetou a população de Eluru, no estado de Andhra Pradesh.

“As pessoas que adoeceram, especialmente as crianças, começaram a vomitar de repente, depois de se queixarem de ardor nos olhos. Algumas delas desmaiaram ou tiveram convulsões”, disse um médico do Hospital do Governo de Eluru ao jornal The Indian Express, citado pela BBC.

O surgimento da enfermidade ocorre ao mesmo tempo em que a Índia continua a combater a pandemia de covid-19, sendo o segundo país com maior número de infeções em todo o mundo, e o estado de Andhra Pradesh um dos mais afetados. No entanto, a covid-19 não foi a causa das hospitalizações em massa dos últimos dias.

O número de pacientes começou com 55 à meia-noite de sábado e subiu para 170 na manhã de domingo. No fim do dia de domingo, as hospitalizações já tinham subido para 270 e à meia-noite para 315. Segundo as autoridades, pelo menos mais 50 pessoas estão internadas em hospitais privados, devido à mesma doença.

Cerca de 180 pacientes já tiveram alta hospitalar, mantendo-se o restante internado, com situação considerada estável.

“Todos os pacientes tiveram resultados negativos à covid-19”, afirmou à imprensa Dolla Joshi Roy, autoridade responsável do distrito West Godavari de Eluru. “A taxa de recuperação é boa e não há necessidade de pânico”, acrescentou.

De acordo com nota divulgada pelas autoridades de saúde do estado de Andhra Pradesh, as análises no sangue não apresentaram qualquer infecção viral, como dengue ou chikungunya, ambas causadas por picada de mosquito. Foram ainda recolhidas amostras de água de mais de 57 mil casas, uma vez que foi detectada uma origem comum de abastecimento de todos os pacientes.

“A causa é desconhecida, mas ainda estamos realizando todos os tipos de testes, incluindo a alimentos e ao leite”, disse Roy.

Especialistas do Instituto de Ciências Médicas da Índia e um neurologista de outro estado também se deslocaram a Eluru para fazer mais testes neurotóxicos e aguardam os resultados.

O chefe de governo de Andhra Pradesh, YS Jaganmohan Reddy, pediu um inquérito para investigar o aparecimento do surto e visitou os pacientes.

RTP

Covid-19: EUA batem recorde com mais de 2,6 mil mortes em 1 dia e 100 mil hospitalizados

Os Estados Unidos chegaram a 100 mil pessoas hospitalizadas simultaneamente por Covid-19 nesta quarta-feira (2), um recorde desde o início da pandemia. O país também registrou uma nova alta de mortes diárias, com 2,6 mil mortes em 24 horas.

O país está próximo a chegar a 14 milhões de casos acumulados do novo coronavírus e 273,3 mil mortes por Covid-19 – muito à frente das outras nações em números absolutos.

Com o sistema de saúde sobrecarregado em grande parte do país, médicos e enfermeiras tentam encontrar maneiras de lidar com o crescente número de pacientes.

Os números são sombrios. Mais de 100.200 pacientes estavam em hospitais dos EUA na quarta-feira, de acordo com o Covid Tracking Project, que contabiliza esses dados.

Também nesta quarta, o país teve mais de 2.670 mortes registradas, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Esses totais nunca foram tão altos. O estresse sobre os profissionais de saúde da linha de frente nunca foi tão grande.

CNN BRASIL

Equipe da Anvisa inicia inspeção na fábrica da Coronavac na China

A equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviada à China iniciou, nesta segunda-feira (30/11), visita de inspeção à fábrica da vacina Coronavac. A missão vai avaliar se a farmacêutica segue normas internacionais de boas práticas, que são necessárias para a aprovação e registro do imunizante contra a Covid-19 no Brasil.

Os inspetores seguem uma agenda de trabalho que se estenderá até a próxima sexta-feira (4/12) na empresa Sinovac Life Sciences Co., fabricante dos insumos que serão utilizados pelo Instituto Butantan para a produção da vacina no país, caso a licença seja concedida.

Os técnicos embarcaram para a China há 17 dias e, antes de iniciarem a missão, cumpriram uma quarentena obrigatória para evitar que houvesse transmissão do vírus no território chinês caso alguém da equipe estivesse contaminado. Como parte do trabalho, os enviados também visitarão a farmacêutica Wuxi Biologics, que produzirá insumos para a vacina de Oxford.

METRÓPOLES

Trump dá aval para que equipe de transição ‘faça o que for necessário’

Em manifestação no Twitter agora há pouco, Donald Trump chegou perto de finalmente admitir a derrota eleitoral para Joe Biden e recomendou que a equipe de transição “faça o que for necessário”.

Conforme Emily Murphy, a chefe da GSA –a agência federal que cuida de funções básicas do governo dos EUA –, enviou uma carta a Joe Biden dizendo que o órgão está pronto para iniciar o processo formal de transição.

O Antagonista

A eleição nos EUA não está definida, entenda o motivo

Em uma eleição, todos votam no mesmo dia e que tem mais voto ganha? Nos Estados Unidos, não necessariamente. Dezessete dias depois da votação, Joe Biden é considerado como presidente eleito, dadas as projeções e resultados divulgados, mas Donald Trumpsegue sem reconhecer o resultado.

Parte da confusão está no sistema eleitoral americano. Baseado em uma fórmula que favorece o federalismo, o papel de cada estado, o sistema transforma uma eleição em, na verdade, 50 votações diferentes.

Biden e Trump não entraram na disputa para ter mais votos entre os eleitores, mas sim para ganhar o Colégio Eleitoral, onde os delegados escolhidos nessas dezenas de votações se reúnem e decidem em definitivo o presidente.

Essa saga está prevista para acabar no dia da reunião do Colégio Eleitoral, marcada para 14 de dezembro deste ano. Até lá, o presidente Donald Trump segue investindo em recontagens que diminuam a vantagem de Biden

Tramp ganha decisão judicial na Pensilvânia e votos atrasados serão descartados

A juíza Mary Hannah Leavitt, daPensilvânia, decidiu nessa quinta-feira (12) a favor da campanha do presidente Donald Trump, determinando que as cédulas que chegaram atrasadas não devem ser contadas e que a secretária de Estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar, não tinha autoridade para emitir a orientação.

“O Tribunal conclui que a Requerida Kathy Boockvar, em sua capacidade oficial como Secretária da Commonwealth, não tinha autoridade estatutária para emitir a orientação de 1º de novembro de 2020 para as Juntas Eleitorais do Condado de Requeridos, na medida em que essa orientação pretendia alterar o prazo […] para certos eleitores”, escreveu a juíza Mary Hannah Leavitt em seu parecer.

A democrata, apresentou orientação dizendo que a prova de identificação pode ser fornecida para votação até 12 de novembro.

A lei estadual estipula que os eleitores têm até 9 de novembro para lidar com problemas relacionados à falta de prova de identificação.3

Boockvar, a principal autoridade eleitoral no estado, emitiu a orientação depois que a Suprema Corte da Pensilvânia decidiu que as cédulas pelo correio poderiam ser aceitas três dias após 3 de novembro. Também emitiu a nova orientação em 1º de novembro, dois dias antes do dia da eleição. Os advogados de Trump argumentaram que a secretária não tinha poderes para alterar a data unilateralmente.

O tribunal havia ordenado anteriormente que as cédulas de eleitores que forneceram identificação entre 10 e 12 de novembro deveriam ser separadas até que uma nova decisão fosse emitida sobre o que deveria ser feito com eles.

“Consequentemente, o tribunal ordena que as Juntas Eleitorais do Condado de Réus sejam proibidas de contar quaisquer cédulas que tenham sido separadas de acordo com a ordem deste tribunal”, acrescentou o juiz, significando que essas cédulas agora não deveriam ser contadas. Não está claro quantas cédulas estão em jogo.

A campanha de Trump e os republicanos agora aguardam uma decisão da Suprema Corte dos EUA sobre se a Suprema Corte da Pensilvânia agiu legalmente ao conceder uma prorrogação de três dias para aceitar cédulas pelo correio.

Vários procuradores-gerais republicanos de outros estados emitiram notas amicus e juntaram-se ao processo contra o tribunal superior da Pensilvânia.

Enquanto isso, há outras contestações legais pendentes na Pensilvânia, incluindo uma em que estão programados para ter uma audiência sobre milhares de cédulas que foram possivelmente contadas indevidamente.

Cientistas descobrem gene misterioso no vírus da covid-19

Há uma razão pela qual o vírus SARS-CoV-2 é mais infeccioso do que outros coronavírus. E os pesquisadores acreditam que isso pode estar relacionado a pelo menos um gene misterioso presente no vírus da covid-19. De acordo com uma nova pesquisa científica, no conjunto 15 genes que compõem o vírus, um deles pode ter sido o responsável direto pelo impacto pandêmico da doença.

Publicado na revista científica eLife, o estudo aponta que os vírus contam com cerca de 15 genes no total. No caso do novo coronavírus, um gene oculto chamado de ORF3d, tem a capacidade de codificar uma proteína mais longa do que o habitual ao acaso. Isso faz com que o gene produza uma resposta mais forte contra os anticorpos dos pacientes com covid-19.

Este gene é considerado oculto porque está sobreposto. Ou seja, dentro de um outro gene. “A sobreposição dos genes pode ser uma das maneiras pelas quais os coronavírus evoluíram e se replicaram com eficiência para impedir a imunidade do hospedeiro ou se transmitirem”, afirmou Chase Nelson, autor o estudo e pesquisador da Academia Sinica, em Taiwan.

Nelson explica que a descoberta pode ajudar não apenas a entender o potencial do vírus, mas também a criar formas de controlar a infecção. “Saber que genes sobrepostos existem e entender o funcionamento deles pode revelar novos caminhos para o controle do coronavírus pelo uso de drogas antivirais, por exemplo”, afirma.

Identificar um gene sobreposto é uma tarefa complicada, mesmo que eles sejam comuns em vírus. A maioria dos computadores não consegue fazer isso. O estudo explica que os vírus de RNA têm uma alta taxa de mutação, o que tende a manter a contagem dos genes baixa. Quando há uma alteração nesta contagem, entende-se que existe um gene escondido.

Esta reflexão só é possível de ser feita porque Nelson desenvolveu um programa de computador capaz de rastrear genomas em busca de padrões de mudanças genéticas exclusivos de genes sobrepostos. Por coincidência, isto foi feito ainda antes da pandemia do novo coronavírus.

A expectativa dos pesquisadores agora é de que este gene escondido possa ser analisado em laboratório para que os cientistas relatem a sua verdadeira função dentro do vírus e como este poderia ser neutralizado para que não impedisse a ação dos anticorpos em pacientes com covid-19, o que iria ser determinante para criar tratamentos contra o vírus SARS-CoV-2.

Exame