Augusto Mendonça Neto afirma que foram destinados até R$ 80 milhões à Diretoria de Serviços, de Renato Duque, e outros R$ 30 milhões à Diretoria de Abastecimento, então chefiada por Paulo Roberto Costa
O empresário Augusto Mendonça Neto, presidente da Setal Engenharia, disse à CPI da Petrobras que o consórcio formado por sua empresa, a MPE Engenharia e a Mendes Júnior pagou algo entre R$ 110 milhões em propinas aos ex-diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa.
“Para a Diretoria de Serviços [ocupada por Renato Duque] foram R$ 70 a 80 milhões. Para a [diretoria] de Abastecimento [ocupada por Paulo Roberto Costa] foram R$ 30 milhões”, disse, ao responder pergunta do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), um dos sub-relatores da CPI.
Ao responder pergunta do deputado Bruno Covas (PSDB-SP), um dos sub-relatores da CPI, Mendonça voltou a dizer que procurou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a pedido do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, em 2008, para oferecer doação ao partido.