Arquivo diários:02/11/2015

Portal AGORARN: Empresário acusa membro do Ministério Público de ‘fazer política partidária’

 

O agropecuarista Gustavo Rocha acusou o promotor de Justiça e ex-procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Augusto Peres Filho (na foto), de fazer proselitismo político nas redes sociais.

No Twitter, debatendo as estatísticas da Segurança Pública, Gustavo afirmou que Augusto Peres “faz politica”, “não publica dados” e se comporta de maneira “incompatível com a função pública”.

Gustavo foi além: afirmou, com todas as letras, que Augusto Peres Filho serve à “guerrilha política do Twitter do PMDB”. E completou: “Você faz politica, sim. Deveria estar justificando seu salário no MP”, disse o empresário.

Nas redes sociais, Augusto Peres assume postura de oposicionista ao governo estadual, o que faz com que partidários do governo Robinson o tenham como alinhado ao grupo político do ministro do Turismo, Henrique Alves, do PMDB.

Em resposta, Augusto Peres afirmou que não faz política e que não pode “fechar os olhos e achar bonita a escalada da criminalidade no RN”.

DEBATE

O Agora RN transcreve o debate. “Diga aos familiares e aos colegas de farda do PM baleado hoje que se trata apenas de ‘sensação de insegurança gerada pelas redes sociais'”, iniciou Peres.

“O mais interessante é você morando em Brasília falar da violência em Natal. Com base em quê? Os dados são outros”, retrucou Gustavo.

“Realmente, se eu só lesse a imprensa governista, acharia que está tudo uma maravilha. Mas, felizmente, me chegam outras informações”, tornou o promotor de Justiça.

“Quais são as estatísticas que lhe chegam? Publique. Publique dados. Desculpe, mas parece politicagem o seu discurso”, provocou Gustavo.

“Não publico estatísticas. Retwitto notícias. Verídicas. Insisto: não moro nas propagandas do governo”, redargüiu Peres.

Diante da resposta, Gustavo conclui: “Então você está fazendo proselitismo político. Entendo. Mas o fato real é que as estatísticas comprovam a diminuição da violência”.

Peres, então, admite, pela primeira vez, que houve redução da violência. “Diminuir de 1400 para 1000 mortes. Muito bem. E os autores desses 1000?”, quis saber.

Gustavo, então, arrematou: “Quando quiser falar sobre dados, a gente conversa. Agora, criticar por política o trabalho sério da PM é leviandade”.

Mas, Peres não se deu por vencido, e justificou: “Retwito notícias boas e ruins. Só que, infelizmente, as ruins estão ganhando de lavada”, disse.

Gustavo, então, tornou a acusar. “Você faz politica. Não publica dados. Inclusive é um comportamento incompatível com sua função pública. Desculpe, mas é”.

Peres negou a acusação. “Não faço e não pretendo fazer política. Mas, não posso fechar os olhos e achar bonita a escalada de criminalidade no RN”.

Gustavo, então, fez nova provocação grave: “Você faz politica, sim. Deveria estar justificando seu salário no MP. Publique dados. Só prejudica o trabalho sério da PM”.

Diante disto, Peres tornou a falar. “Insisto. Não cabe a PM traçar a política de segurança pública no estado. Ou você está de má-fé, ou mal informado”.

Gustavo, mais ácido, provocou novamente Peres. “Quando você quiser parar de politicagem e publicar dados, a gente conversa. Abraço. Aguardo os dados”. Nesse instante, Augusto Peres apareceu com alguns dados. Entretanto, os números atestavam a diminuição da violência, em 10%.

E seu deu assim o desfecho do debate:

Peres – Segundo Ivênio Hermes, os CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais) no RN, de janeiro a setembro de 2015, foram 1.196. Caíram 10% comparando com 2014. Se você quiser dados sérios, visite https://t.co/aJpb6hgvPp. E, desculpe se eu não trabalho com dados de varandas e shoppings.

Gustavo – Os dados atestam diminuição da violência. Você deveria também se preocupar com a corrupção, Eduardo Cunha. Mas, seletivamente, não. Nunca lhe vi batendo em Eduardo Cunha. Só na violência do RN. E olhe que a violência caiu. Vamos ajudar a PM ao invés de criticar.

Peres – Eu me preocupo com todo tipo de crimes. Mas, quanto a Eduardo Cunha, só posso retuitar o que me chega. E essa foi pra rir, né?

Gustavo – Acho que você tem muito a contribuir ao MP e menos à guerrilha política do twitter do PMDB. Abraço. Hora do vinho e do almoço.

Peres – Agora você está no campo da fantasia. Quando você voltar para a realidade, continuamos a debater. Abraço. Vou almoçar.

Fim do diálogo.

O agropecuarista Gustavo Rocha acusou o promotor de Justiça e ex-procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Augusto Peres Filho (na foto), de fazer proselitismo político nas redes sociais.

No Twitter, debatendo as estatísticas da Segurança Pública, Gustavo afirmou que Augusto Peres “faz politica”, “não publica dados” e se comporta de maneira “incompatível com a função pública”.

Gustavo foi além: afirmou, com todas as letras, que Augusto Peres Filho serve à “guerrilha política do Twitter do PMDB”. E completou: “Você faz politica, sim. Deveria estar justificando seu salário no MP”, disse o empresário.

Nas redes sociais, Augusto Peres assume postura de oposicionista ao governo estadual, o que faz com que partidários do governo Robinson o tenham como alinhado ao grupo político do ministro do Turismo, Henrique Alves, do PMDB.

Em resposta, Augusto Peres afirmou que não faz política e que não pode “fechar os olhos e achar bonita a escalada da criminalidade no RN”.

DEBATE

O Agora RN transcreve o debate. “Diga aos familiares e aos colegas de farda do PM baleado hoje que se trata apenas de ‘sensação de insegurança gerada pelas redes sociais'”, iniciou Peres.

“O mais interessante é você morando em Brasília falar da violência em Natal. Com base em quê? Os dados são outros”, retrucou Gustavo.

“Realmente, se eu só lesse a imprensa governista, acharia que está tudo uma maravilha. Mas, felizmente, me chegam outras informações”, tornou o promotor de Justiça.

“Quais são as estatísticas que lhe chegam? Publique. Publique dados. Desculpe, mas parece politicagem o seu discurso”, provocou Gustavo.

“Não publico estatísticas. Retwitto notícias. Verídicas. Insisto: não moro nas propagandas do governo”, redargüiu Peres.

Diante da resposta, Gustavo conclui: “Então você está fazendo proselitismo político. Entendo. Mas o fato real é que as estatísticas comprovam a diminuição da violência”.

Peres, então, admite, pela primeira vez, que houve redução da violência. “Diminuir de 1400 para 1000 mortes. Muito bem. E os autores desses 1000?”, quis saber.

Gustavo, então, arrematou: “Quando quiser falar sobre dados, a gente conversa. Agora, criticar por política o trabalho sério da PM é leviandade”.

Mas, Peres não se deu por vencido, e justificou: “Retwito notícias boas e ruins. Só que, infelizmente, as ruins estão ganhando de lavada”, disse.

Gustavo, então, tornou a acusar. “Você faz politica. Não publica dados. Inclusive é um comportamento incompatível com sua função pública. Desculpe, mas é”.

Peres negou a acusação. “Não faço e não pretendo fazer política. Mas, não posso fechar os olhos e achar bonita a escalada de criminalidade no RN”.

Gustavo, então, fez nova provocação grave: “Você faz politica, sim. Deveria estar justificando seu salário no MP. Publique dados. Só prejudica o trabalho sério da PM”.

Diante disto, Peres tornou a falar. “Insisto. Não cabe a PM traçar a política de segurança pública no estado. Ou você está de má-fé, ou mal informado”.

Gustavo, mais ácido, provocou novamente Peres. “Quando você quiser parar de politicagem e publicar dados, a gente conversa. Abraço. Aguardo os dados”. Nesse instante, Augusto Peres apareceu com alguns dados. Entretanto, os números atestavam a diminuição da violência, em 10%.

E seu deu assim o desfecho do debate:

Peres – Segundo Ivênio Hermes, os CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais) no RN, de janeiro a setembro de 2015, foram 1.196. Caíram 10% comparando com 2014. Se você quiser dados sérios, visite https://t.co/aJpb6hgvPp. E, desculpe se eu não trabalho com dados de varandas e shoppings.

Gustavo – Os dados atestam diminuição da violência. Você deveria também se preocupar com a corrupção, Eduardo Cunha. Mas, seletivamente, não. Nunca lhe vi batendo em Eduardo Cunha. Só na violência do RN. E olhe que a violência caiu. Vamos ajudar a PM ao invés de criticar.

Peres – Eu me preocupo com todo tipo de crimes. Mas, quanto a Eduardo Cunha, só posso retuitar o que me chega. E essa foi pra rir, né?

Gustavo – Acho que você tem muito a contribuir ao MP e menos à guerrilha política do twitter do PMDB. Abraço. Hora do vinho e do almoço.

Peres – Agora você está no campo da fantasia. Quando você voltar para a realidade, continuamos a debater. Abraço. Vou almoçar.

Fim do diálogo.

Do Blog do Primo: Fazer política e saudável, trata-se de uma participação salutar para discutir e apresentar propostas para melhorar a qualidade de vida do povo,  pregando o bem comum. Mas, o empresário Gustavo Rocha deixou claro que o ex-procurador geral do RN, José Augusto Perez está fazendo política partidária eleitoral, que sendo comprovada, conforme o Regimento Interno do MP e realmente incompatível com suas funções. 

Defendo que todos possam falar, criticando ou sugerindo e participando independente das suas funções.  Magistrados, membros do Ministério Público, delegados de Polícia, defensores públicos e religiosos, tem deveres sociais e políticos com a sociedade. O mal da nossa democracia é que muitos que podem contribuir são vetados pela nossa legislação.

Muito pior que os membros do Ministério Público fazerem política partidária é investigar. A investigação deve ser não deve ser presidida pela parte que vai acusar. tem que ser feita com isenção, ou seja, a polícia que investiga para o processo, nunca para uma das partes.  Agora para a polícia ser isenta, tem que receber da constituição a mesma autonímia administrativa e financeira que é conferida ao Ministério Público. 

Espero que o debate continue entre o empresário e o procurador. Quem ganhará com o debate é a sociedade.