Arquivo mensais:outubro 2015

A cinco rodadas do fim, Série B já tem o primeiro rebaixado para a C

Do UOL, em São Paulo

A Série B conheceu neste sábado o primeiro rebaixado para a terceira divisão nacional. Com péssima campanha, o Mogi Mirim confirmou o que já estava encaminhado e estará em um escalão menor do futebol brasileiro na próxima temporada. A queda foi confirmada com derrota em casa por 2 a 0 para o Ceará, pela 33ª rodada competição. Atualmente, o time tem 22 pontos, a 16 do Macaé, primeiro fora da zona de rebaixamento, com 15 pontos em disputa.

O rebaixamento prematuro com cinco rodadas de antecedência veio graças a dois gols de pênalti de Ricardinho para o Ceará. O time nordestino, por sinal, ganhou fôlego na briga contra o rebaixamento: após péssimo início de competição, já está a apenas três pontos de deixar a ingrata zona da degola.

A queda do Mogi Mirim ainda teve contornos melancólicos. O jogo no interior paulista chegou a ficar paralisado por quase 40 minutos por causa de um apagão no Estádio Romildo Gomes Ferreira.

O Mogi Mirim era um dos caçulas da Série B, sendo promovido na última temporada. A equipe paulista enfrentou problemas administrativos ao longo do ano, com polêmicas envolvendo o presidente Rivaldo, ex-jogador que colocou a equipe à venda e renunciou durante a competição.

A equipe do interior paulista fez campanha trágica em toda a disputa. Apenas uma pequena reação no meio do primeiro turno deu esperanças para o torcedor do time – a equipe não ficou na lanterna apenas em nove das 33 rodadas.

Gilberto Carvalho: “Querem minar a credibilidade de Lula, para depois prendê-lo”

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Gilberto Carvalho, ex-ministro de Dilma

Folha de São Paulo – Gilberto Carvalho, 64, ex-chefe de gabinete de Lula e ex-ministro de Dilma Rousseff, reage fortemente aos pedidos de quebra de sigilo de sua família por investigadores da Operação Zelotes e acusa uma espécie de complô para “desmoralizar” e “prender” o ex-presidente da República.

Em entrevista à Folha, o petista afirmou que seu partido tem de reconhecer os erros cometidos no passado, mas não pode ser alvo de perseguição.

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Folha – O sr. foi chamado a prestar depoimento na PF…
Gilberto Carvalho – Considero natural que, tendo vivido 10 anos na vida pública, minha vida possa ser investigada. O que não pode é o atropelamento dos direitos individuais. Fiz parte de um governo que conseguiu estabelecer uma autonomia dos procedimentos da Polícia Federal. Tenho orgulho de termos contribuído para o aumento da transparência mesmo que o nosso partido seja, hoje, por erros que nós cometemos, vítima desse processo, mas isso é natural.

O que não pode, em defesa da democracia, é o atropelamento dos direitos individuais, e é isso que está em jogo. E tenho uma longa vida pública e já me habituei a enfrentar, mas ver os seus filhos expostos desse modo é um golpe duro.

Fala de vazamento de informações sigilosas?
Exatamente. Critico o cidadão da Receita Federal que recomenda a quebra de sigilo bancário e fiscal dos meus familiares sem que contra mim haja nenhum indício real, efetivo, de que eu tenha sido beneficiário de qualquer propina ou ação dessas pessoas que estão presas hoje. É uma leviandade e uma exposição desnecessária. Não condeno a investigação, condeno a irresponsabilidade dessas pessoas.

Como foi a tramitação no governo das medidas provisórias hoje investigadas?
Estávamos em 2008, 2009, no meio da crise internacional, e foram tomadas uma série de medidas para estimular a produção e o consumo. Havia uma proposta do setor automobilístico para que se editasse uma MP para estimular o desenvolvimento econômico em diversas regiões. Essa MP foi construída com diversos setores empresariais, entre eles a Anfavea, que naturalmente tinha interesse.

Só quem não conhece, quem ignora o processo de tramitação de uma MP, pode dar crédito a essa picaretagem que esses caras fizeram de vender uma influência que eles não tinham e nem poderiam ter. Dizer que eu e ministros tenhamos influenciado ou obtido vantagem é de uma ignorância alarmante. Me estranha muito que um servidor público da Receita Federal, que sabe desse processo, se deixe levar por esse tipo de procedimento.

Não tinha acesso a essas discussões?
Eu fazia o filtro das pessoas que vinham falar com o presidente Lula. Esse senhor Mauro Marcondes, que já tinha um conhecimento com presidente Lula no tempo da negociação das greves do ABC, porque ele representava na época uma das empresas automobilísticas, se apresentou no gabinete com o cartão da Anfavea, vice-presidente, uma entidade nacional reconhecida. E foi nessa condição que ele foi recebido defendendo a importância dessa MP como representante do setor. Isso era a coisa mais comum do mundo. O presidente Lula cansou de receber presidentes de empresas sempre no intuito de estimular economia.

O sr. participou de algum conluio, como aponta a PF, ou recebeu alguma vantagem?
Nunca participei de conluio nenhum. Nunca esse senhor apareceu para mim para fazer qualquer proposta nem tratar de nenhuma oferta. Até porque, no meu papel de chefe de gabinete, eu não acompanhava as audiências em sua imensa maioria. Esse senhor nunca me ofereceu qualquer beneficio pecuniário.

Aliás, nos 12 anos de Planalto, nunca passei por esse constrangimento. Tenho orgulho de não ter enriquecido neste período. Espero que o mesmo tratamento dado a mim se dê àqueles que são os verdadeiros alvos da Operação Zelotes, grandes empresas brasileiras, redes de comunicação no Brasil. Só espero que a Zelotes não sirva apenas para construir esse circo político.

Que circo?
Se a Operação Zelotes tiver apenas esse foco, não passará tristemente de um circo político. Agora, com relação ao presidente Lula, é muito estranho que essa sanha toda se volte contra ele e sua família. Já é o segundo filho dele alvo sem os devidos cuidados, sem uma investigação preliminar adequada, não interpretativa.

É muito importante, para o bem desse novo processo que nós estamos fazendo no Brasil de passar o país a limpo, que as autoridades ajam com responsabilidade. Porque essa irresponsabilidade acaba levando a um descrédito e fazendo com que as investigações se transformem muito mais em perseguição política do que em averiguação real.

E sua relação com Mauro Marcondes?
Eu o atendi a primeira vez no gabinete [de Lula]. Mais tarde, quando essa MP estava vencendo, ele me procurou já como ministro da Secretaria-Geral pedindo que eu o ajudasse no debate, na intervenção, junto ao gabinete presidencial em relação à renovação dessa MP, que era importante. Disse a ele que o máximo que poderia fazer era abrir uma possibilidade de levar esse debate para o lugar adequado, que era a Fazenda.

Acabei nem falando com Guido [Mantega, ministro da época]. Morreu aí também essa história. No gabinete do presidente Lula não houve nunca, nos oito anos dele, nenhum tipo de procedimento dessa natureza.

Que conexão faz entre Zelotes, Lava Jato e crise política?
A Lava Jato é um processo necessário para o país para a descoberta de falcatruas que estavam acontecendo. O problema é ferir princípios constitucionais e sagrados princípios de defesa quando se busca combater a corrupção. Não se pode transformar juízes em personagens de destaque midiático porque isso efetivamente corrompe o processo. E toda vez que se transforma o combate à corrupção na perseguição a um só partido, também há um prejuízo ao combate.

Por que a Lava Jato, em toda delação premiada, não levantou sequer uma questão do financiamento das campanhas de outros políticos? Onde estão as informações do financiamento da campanha do senhor Aécio Neves, que recebeu mais dinheiro dessas empresa da Lava Jato do que Dilma Rousseff? Por que isso não vem a público?

A PF diz que só investiga desvio de verba pública federal.
Quero fazer a seguinte pergunta a esses senhores. O dinheiro que saiu das empresas públicas eram marcados, essas notas para Dilma, essas para o Aécio? Ou as empresas fazem então uma separação de que o dinheiro obtido da Petrobras vai para Dilma e o dinheiro obtido de maneira correta vai para o Aécio?

Isso é uma palhaçada. Eles não perguntam para os delatores essa questão. O alvo é só um, é o PT, é o presidente Lula. Eles querem desmoralizar o presidente Lula para depois realizarem a prisão dele e o tirarem fora de 2018, é disso que se trata. A tática está definida, está clara. É a tentativa de ir aos poucos minando o partido, a credibilidade do presidente Lula, para depois levá-lo a um processo de condenação e prisão.

Se o país não tiver consciência disso, nós seremos conduzidos a um processo que vai enganar todo mundo. Em nome do combate à corrupção, os grandes corruptores continuarão soltos e impunes, mas grande parte vai continuar praticando o mesmo assalto aos cofres públicos, como fizeram no Brasil no caso da privataria [privatizações da era tucana], da emenda da reeleição [de Fernando Henrique Cardoso].

Por essa análise, juízes, delegados e procuradores atuariam todos com esse propósito?
É muito mais complexo que isso. É evidente que há contradições no seio de qualquer instituição. O que quero afirmar é que nitidamente transparece uma intenção muito clara neste momento de dar prioridade a todos os temas que dizem respeito à desmoralização do PT e do presidente Lula. Eu sempre digo o seguinte: o meu partido errou e tem que reconhecer e pagar por isso. Não tenho problema de pagarmos preços duríssimos desde que, de fato, se deem passos no sentido de um combate efetivo à corrupção.

O que me espanta e me dói é ver gente como o ministro do Supremo Gilmar Mendes e próceres do PSDB que denunciam a corrupção mas defendem com unhas e dentes o principal instrumento indutor da corrupção que é o financiamento empresarial de campanha. É uma hipocrisia. Se passar a Lava Jato, com tudo o que ela está provocando, e o PT pagar o seu preço, e todos esses mecanismos continuarem, a nação terá perdido muito.

O PT diz que o ministro da Justiça não controla a PF. Deveria controlar?
Eu não partilho dessas críticas. Tenho orgulho de que nenhum dos nossos ministros controlaram a PF. O PT não pode ter medo de ser investigado, porque nós tomamos essa iniciativa, que não havia no governo Fernando Henrique, quero deixar claro. O chefe da Polícia Federal no governo FHC era uma pessoa estreitamente ligada ao PSDB. Não podemos querer quebrar uma virtude nossa. Então que não partilho sinceramente dessa crítica.

O Zé Eduardo Cardozo, a meu juízo, zela para uma condução republicana. Por isso seria de se esperar dos investigadores e da própria Receita Federal um comportamento consequente disso. Minha insurgência é contra dados serem publicados de maneira irresponsável e citações nos relatórios sem base fundamentada. Não defendo sua demissão.

Por essa linha, o PT está certo ao presumir a inocência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha?
O grande cuidado que temos de tomar sempre é não sermos contraditórios, defender a presunção de inocência da gente e não dos nossos adversários. Temos razões de sobra para desejar que a justiça se faça o quanto antes em relação ao Eduardo Cunha pelas provas que têm surgido, mas concordo com a posição do PT enquanto a denúncia não for aceita. O que não pode ser confundido com nenhum tipo de negociação de tentar trocar uma atitude moderada em relação a ele pelo não andamento do impeachment, isso seria, além de indigno, de uma ignorância enorme, porque não acredito que o senhor Eduardo Cunha tenha condições de a gente fazer qualquer acordo dessa natureza, não prosperaria.

Uma coisa é uma atitude institucional em relação a ele como presidente da Câmara, outra coisa é qualquer acordo de troca, o que seria de redonda burrice, porque não acredito que ele honraria qualquer compromisso. Acho que ele não tem condição de deflagrar um impeachment porque não tem nenhum pedido sustentado em mínimas condições adequadas. Segundo que, politicamente, ele perdeu qualquer credibilidade para conduzir qualquer processo. Se eu fosse o presidente da Câmara teria pedido afastamento do cargo porque ele sabe o que ele fez e os dados que estão aparecendo, muito concretos, a cada dia derrotam a tese dele.

Fotos de cantora gospel em colóquio sexual cai na rede

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Na sexta-feira (30), a cantora gospel Niquésia Santos se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais. Tudo porque fotos íntimas da artista, ao lado de um homem ainda não identificado, caíram na rede. Além das fotos do casal, outra imagem da intimidade de Niquésia também foi divulgada. Numa das fotografias, a cantora gospel aparece provocativa em posição de quatro, já na outra, o flagra é dela completamente nua junto a um rapaz desconhecido.

O assunto se tornou viral na rede e vários internautas compartilharam as imagens fazendo críticas pesadas à artista e piadas com o nome do último CD de Niquésia, “Derrubando Gigantes”. “Derrubando gigantes né irmã?! Eu sei bem qual”, “Feia desse jeito como é que não derruba o gigante?”, “Só uma observação… O cara ta de aliança e ela não… Em nome do senhor” e “Não se faz mais crente como antigamente”, foram apenas alguns dos comentários negativos.

Luiz Almir diz que é possível disputar a eleição de prefeito de Natal com Carlos Eduardo Alves

O vereador do PV, Luiz Almir analisa a possibilidade de ser candidato a prefeito de Natal no próximo ano. Ele disputou a eleição em 2004 com o apoio dos Alves do PMDB, Garibaldi e Henrique indo para o segundo turno com Carlos Eduardo Alves sendo derrotado.

Detentor de grande prestigio eleitoral na Zona Norte de Natal, Luiz Almir é um forte candidato.

“Eu tenho um prazo até o ano que vem para analisar. Hoje sou candidato a reeleição como vereador, mas tenho muitos amigos, inclusive uns dez vereadores e muitos partidos que dizem que eu sou o único que posso concorrer com Carlos Eduardo, porque acham que meu nome é muito forte. Mas é algo a se avaliar e temos tempo para isso”, declara.

Agente condenada após parar juiz em blitz no Rio será candidata a vereadora

Gustavo Maia
Do UOL, no Rio

Agente que parou juiz em blitz no Rio foi condenada a pagar indenização de R$ 5.000Há um ano, a agente do Detran do Rio de Janeiro Luciana Silva Tamburini, 35, ganhou notoriedade ao ser condenada pela Justiça fluminense a pagar uma indenização de R$ 5.000, por danos morais, a um juiz que havia sido parado em uma blitz da Lei Seca, em 2011. Na ocasião, João Carlos de Souza Corrêa teve seu carro rebocado por dirigir sem carteira de habilitação e pelo fato de o veículo estar sem placa. Tamburini chegou a receber voz de prisão depois de dizer que Corrêa “era juiz, mas não Deus”, quando o magistrado resistiu ao reboque.

Com a repercussão nacional do caso, conta a agente, surgiram convites para entrar para a política. Ainda envolvida na luta para tentar reverter a decisão em instâncias superiores –o processo atualmente se encontra no STJ (Superior Tribunal de Justiça)–, Luciana aceitou um deles e será candidata a vereadora do Rio nas eleições do ano que vem pelo PTC (Partido Trabalhista Cristão).

Jogador de cartas, ministro Henrique Alves defende a legalização dos jogos de azar

Câmara dos Deputados dá passo inicial para legalizar jogos de azar

Com a ajuda do ministro do Turismo, Henrique Alves, a Câmara dos Deputados deu o primeiro passo, nesta semana, para legalizar bingos, cassinos e outros jogos de azar com a instalação de uma comissão especial que analisará dez propostas sobre o assunto. A ideia de legalizar os jogos é vista com simpatia pelo Palácio do Planalto, que vê na medida a possibilidade de elevar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões a arrecadação por meio de impostos e outros tributos. O assunto, porém, é polêmico e enfrenta resistência no Congresso, sobretudo de parlamentares ligados a igrejas.

A chamada Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil foi criada a pedido do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), que defende a regularização como forma de estimular a criação de empregos e o turismo no país. O colegiado vai analisar, entre outras sugestões, a legalização de jogos pela internet, caça-níqueis e até do jogo do bicho – este, objeto de um projeto de lei apresentado há 24 anos, o PL 442/91.

“De 193 países, o jogo é regularizado em 177. Mensalmente, 200 mil brasileiros saem para jogar em outros países, principalmente Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai. Nós não precisamos continuar deixando as divisas irem embora daqui. Nós temos 2,5 bilhões de pessoas no planeta que jogam e precisamos fazer com que essas pessoas venham jogar no Brasil”, defende Marquezelli.

Integrantes da comissão estimam que a legalização pode gerar uma arrecadação equivalente a mais da metade dos R$ 32 bilhões que o governo planeja obter com a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Nós não podemos ignorar que essa é uma fonte de receita e de turismo dos países mais desenvolvidos”, ressaltou o presidente do colegiado, Elmar Nascimento (DEM-BA). Os projetos serão relatados pelo deputado Guilherme Mussi (PP-SP).

Polêmica anunciada

Henrique Alves

No início da semana, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, defendeu a legalização dos jogos de azar no Brasil como forma de atrair estrangeiros e movimentar a economia. Henrique Eduardo entregou ao governo a prévia de uma proposta que fez a partir da legislação de países como Espanha, Inglaterra, Portugal, Argentina e Uruguai. O ministro admite que o assunto é polêmico e ainda é discutido internamente pelo Planalto.

“Dos 194 países que compõem a ONU, 156 têm a legalidade dos jogos de azar. Entre os que não têm, 70% são países islâmicos. Ou seja, está incumbido aí um sentimento muito radicalizado em relação à legalização do jogo”, disse o ministro.

Os opositores da legalização argumentam que os jogos servem para a lavagem de dinheiro, criam dependência e desarranjos familiares em razão do vício e das perdas com as apostas. “É muito fácil pensar nisso de tributar e entrar para os cofres públicos. Estão esquecendo de quantas famílias vão perder, serem destruídas por aqueles que serão fanáticos, incontrolados, que vão pegar tudo o que têm e jogar nos cassinos, nos jóqueis, em todo esse tipo de jogo. Vão perder tudo”, criticou o deputado Pastor Eurico (PSB-PE)

Fonte: Congresso em Foco

ROBINSON ASSINA PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM FIERN DURANTE POSSES DA PRESIDÊNCIA E DIRETORIA

imageO governador Robinson Faria participou na noite desta sexta-feira (30) da cerimônia de posse que conduziu novamente à presidência da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte Amaro Sales e Pedro Terceiro de Melo, vice-presidente, para o quadriênio 2015-2019. Na ocasião, o chefe do Executivo Estadual assinou o protocolo de intenções com a Fiern, por meio das Secretarias de Estado do Desenvolvimento Econômico e do Planejamento e das Finanças, para cooperação visando a formulação da proposta política industrial do RN. Participaram do evento também a secretária de Estado do Trabalho e da Assistência Social e primeira dama, Julianne Faria, e o titular da Sedec, Flávio Azevedo.

 

No evento, Robinson Faria recebeu do presidente da Federação o plano estratégico de desenvolvimento econômico do RN 2016-2035, denominado “Mais RN”. O plano propõe estratégias de curto, médio e longo prazos para o desenvolvimento do estado, contemplando planos de ação setoriais, avaliações preliminares de investimentos, iniciativas estruturantes para a competitividade, além de diretrizes para a política industrial do RN.

A cerimônia, que contou com a participação de representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), empresários de diversos setores, personalidades políticas e militares, também teve a entrega  da Ordem da Medalha do Mérito Industrial “Walter Byron Dore”. Um dos agraciados deste ano foi Osmundo Faria, pai do governador, e que se destacou como empresário industrial e ativo líder do setor salineiro potiguar. 

O governador ressaltou, entre outros, no discurso que encerrou o evento, a desoneração do querosene de aviação (QAV) como o principal atrativo para retomar o crescimento do turismo no estado, que resultou na atração de três novos voos internacionais (Buenos Aires, Milão e Cabo Verde), além dos sete nacionais (Goiânia, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte).  Parte da ação na pasta culminou, por exemplo, em mais uma confirmação da operadora CVC para o RN: a abertura de 150 voos para Natal para o verão 2015/2016. 

Para o próximo ano, uma das possibilidades é que o voo Frankfurt (Alemanha) para Natal, por meio da operadora Thomas Cook, seja concretizado, fruto de uma política de forte divulgação turística. Outro ponto destacado pelo governador foi o esforço do Governo do RN para avançar as obras de conclusão dos acessos ao aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, em etapas adiantadas. 

Sobre a posse de Amaro Sales, do vice-presidente, Pedro Terceiro de Melo, e da nova diretoria, o governador declarou: “Estamos cientes dos desafios enfrentados pela Indústria do Rio Grande do Norte para contornar a crise pela qual passamos, mas continuamos bastante otimistas na melhoria do cenário, em especial pela atuação de Amaro Sales e de todos que compõem a Fiern. Podem contar sempre com a parceria do nosso governo”, disse. 

Amaro Sales fez um balanço da gestão, iniciada em 2011, comentou os desafios, realizações e afirmou que estar à frente da presidência de uma Federação é, sobretudo,  “um exercício constante de decisão e de sabedoria para ajudar a todos”, encerrou.