Arquivo diários:05/11/2015

Impostômetro: brasileiro paga R$ 1,7 trilhão em impostos só em 2015

Do UOL, em São Paulo

O valor dos impostos pagos pelos brasileiros desde o primeiro dia deste ano atingiu a marca de R$ 1,7 trilhão por volta das 12h10 desta quinta-feira (5), segundo o Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

A soma seria suficiente para pagar mais de 2,1 trilhões salários mínimos, comprar mais de 21 milhões de ambulâncias equipadas ou construir mais de 48,5 milhões de casas populares, segundo cálculos da ACSP.

O montante foi atingido 19 dias mais cedo que em 2014, o que aponta aumento da carga tributária, apesar da queda da arrecadação federal, de acordo com a associação.

“O crescimento mais rápido da carga tributária reflete, principalmente, o impacto da aceleração da inflação e dos aumentos de alíquotas feitos em 2015. Esses dois fatores compensam a queda do PIB (Produto Interno Bruto)”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

A estimativa da ACSP é de que o Impostômetro feche 2015 com um valor inédito, acima de R$ 2 trilhões. No ano passado, o painel ultrapassou a marca de R$ 1,8 trilhão.

Aliado de Russomanno é confirmado como relator do processo contra Cunha

Felipe Amorim
Do UOL, em BrasíliaDeputado Fausto Pinato (PRB-SP) será o relatorO deputado Fausto Pinato (PRB-SP), aliado do deputado Celso Russomanno (também do PRB-SP), será o relator do processo que pede ao Conselho de Ética a cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A definição por Pinato foi anunciada nesta quinta-feira (5), pelo presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA). Cabe ao presidente da comissão escolher o relator, com base nos três nomes sorteados entre os membros do conselho. “Foi garantido pelo deputado Russomanno que o partido não vai interferir em hipótese nenhuma”, afirmou Araújo.

Os outros dois deputados que poderiam ser escolhidos eram o petista Zé Geraldo (PA) e Vinícius Gurgel (PR-AP).

Antes de decidir por Pinato, Araújo conversou com o líder do PRB na Câmara, Celso Russomanno. Segundo Russomanno, Araújo pediu referências sobre a experiência jurídica de Pinato para conduzir o processo.

Inédito: Paulo Coutinho tem medo de responder perguntas em debates

Por www.thaisagalvão.com.br

Candidato a presidente da OAB, Paulo Coutinho se nega a falar sobre condenação nos debates com a adversária Magna Letícia

Candidato a presidente da OAB do Rio Grande do Norte, o advogado Paulo Coutinho emitiu uma nota nesta quarta-feira, criticando a exposição de seu nome, “anonimamente”, falando em condenação sofrida por ele por litigância de má fé, num processo em que foi apontado, pela justiça, como responsável por tentar enganar a própria justiça.
Coutinho critica que está sendo vítima da chapa de oposição que estaria usando redes sociais apócrifas para denegrir sua imagem.
Aí vem a pergunta que qualquer advogado faria:
O que está em jogo é a forma como o assunto está sendo divulgado ou é a veracidade do assunto?
O candidato foi ou não foi condenado por litigância de má fé?
Foi. Pelo menos foi o que ele mesmo admitiu em entrevista ao Jornal da Noite, da 95FM. Entrevista repercutida no Blog em vídeo.
A justificativa do candidato foi que a condenação era antiga.
O que não deixa de ser uma condenação.
Ele até justificou também, na entrevista, que consultando o diário eletrônico da justiça se vê que sempre tem advogado sendo condenado.
Mas aí…são os próprios advogados que querem um representante na Ordem que tem que avaliar.
O assunto seria o prato cheio dos 3 debates que acontecerão antes da eleição marcada para o dia 16.
Porém, o candidato Paulo Coutinho condicionou sua participação nos 3 debates, a não se falar nesse assunto.
Melhor para o próprio candidato seria trazer à tona o assunto, para ele já explicado em entrevista, como disse na nota emitida nesta quarta-feira.
Se já está explicado, não tem porque temer que o tema seja discutido nos debates.
O que não deu para entender: a assessoria da candidata de oposição, a advogada Magna Letícia, aceitou a imposição do adversário.
Significado da história: um tema que merecia ser tirado a limpo, vai para debaixo do tapete da OAB.
Infelizmente.

Do blog do primo: Lamento profundamente que o candidato a presidente da OAB/RN, advogado Paulo Coutinho, de quem espera-se um comportamento em defesa contra qualquer tipo de discriminação, ainda utilize termos racistas que já estão fora do nosso vocabulário como ‘denegrir’. Este termo ultrapassado, fere completamente a igualdade racial e mostra como nossa sociedade foi preconceituosa. Infelizmente o candidato demostrando despreparo utiliza o termo certamente sem saber que ele fere aqueles que tem origem africanas que muito orgulha nosso pais. 

Veja o que significa o termo denegrir usado pelo advogado Paulo Coutinho:

 Significado de Denegrir

v.t.d e v.pron. Obscurecer ou obscurecer-se; fazer ficar mais negro ou escuro.
Reduzir a transparência de; manchar-se.
Figurado. Denegrir; manchar a reputação ou difamar: ela denegriu-se com o rumor; certos comportamentos denegriram sua imagem.
(Etm. de + negr /negro/ + ir)

Fátima Bezerra comemora regulamentação do direito de resposta

Em pronunciamento, ontem, quarta-feira (4), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) celebrou a aprovação pelo Plenário do Senado do PLS 141/2011, que regulamenta o direito de resposta na imprensa. Para ela, o projeto é “sinônimo de democracia” e efetiva o uso responsável da informação e da liberdade de expressão.

“O direito à informação não pode servir jamais de arma para destruir biografias e vidas. Deve ser usado para que possamos avançar cada vez mais rumo à sociedade plural e democrática que defendemos”, disse a senadora.

Fátima criticou o potencial destrutivo da grande mídia, que pode acabar “em segundos” com a honra de uma pessoa caso faça mau uso de seus instrumentos informativos. Ela também questionou o “oligopólio” dos meios de comunicação – que, ressaltou, vem sendo desmontado pelas novas tecnologias.

Feirão de carros da Caixa começa hoje com juros de 1,19% ao mês

Do UOL, em São Paulo

A Caixa Econômica Federal e o banco Pan realizam, a partir desta quinta-feira (5), a 9º edição do Salão Auto Caixa. Durante a campanha, que vai até sábado (7), mais de mil concessionárias do país vão fazer financiamento de carro e moto com condições especiais.

As taxas de juros oferecidas no salão serão a partir de 1,19% ao mês. O percentual vai variar dependendo do tempo de relacionamento do cliente com o banco, a idade do veículo, o montante a ser financiado e o número de parcelas.

Os consumidores poderão financiar até 90% do valor dos carros e 70% do valor das motos. O prazo máximo do financiamento dos automóveis será de 60 meses (cinco anos); no caso das motos, será de 48 meses (quatro anos).

Primeira prestação depois do Carnaval

Nas compras feitas durante o feirão, a primeira prestação poderá ser programada para ser paga após o Carnaval de 2016.

Outro benefício será a venda do Seguro Auto da Caixa com desconto (em alguns casos, dependendo do cliente, será oferecido gratuitamente). O seguro poderá ser parcelado em até dez vezes sem juros.

A lista das concessionárias que vão participar do Salão Auto Caixa está disponível no site www.salaoautocaixa.com.br. Nele, é possível consultar lojas por região, cidade, bairro e marca do carro desejado. Também dá para fazer simulação de financiamento.

As mesmas condições especiais serão oferecidas nas agências da Caixa Econômica Federal até o fim de novembro.

Cunha admite para colegas que controla contas na Suíça, diz Folha de São Paulo

RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA

Alvo de processo de cassação e denunciado sob a acusação de envolvimento com o petrolão, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiantou a colegas detalhes da defesa que pretende tornar pública, entre eles o reconhecimento de que é mesmo o controlador das contas secretas atribuídas a ele pela Suíça.

A Folha ouviu relatos de vários deputados que falaram com o peemedebista nos últimos dias. A todos ele disse que insistirá na ideia de que não mentiu à CPI da Petrobras em março, quando declarou não possuir contas no exterior.

Como mostram os documentos enviados ao Brasil pela Suíça, as contas de Cunha são administradas por empresas e trustes controlados por ele, e que têm ele e seus familiares como beneficiários.

O deputado disse aos colegas que foi questionado na CPI se era titular de contas e diz que isso ele não é, porque elas foram registradas por empresas que abriu fora do país.

Reservadamente, aliados de Cunha apontam fragilidades no argumento, já que não resta dúvida de que ele era o beneficiário e dono do dinheiro movimentado pelas contas.

Além disso, ao depor à CPI, Cunha negou ter “qualquer tipo” de conta além da declarada à Receita Federal no Brasil. Questionado na sessão pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) se tinha empresas offshore, ele não respondeu.

Mentir aos pares é considerado entre os políticos um motivo forte para cassação do mandato, mas isso não está previsto nas normas internas da Casa. O Código de Ética diz que ocultar parte relevante do patrimônio é quebra do decoro parlamentar e, portanto, motivo para cassação.

Segundo deputados, Cunha dirá que o dinheiro movimentado em suas contas tem como origem negócios legítimos que ele teria feito nos anos 80 e 90, antes de entrar na política, e que seu erro foi não declarar as contas até hoje.

O peemedebista afirma possuir documentos para provar que está falando a verdade. Nos últimos dias, ele se reuniu várias vezes com seus advogados para finalizar a defesa que pretende apresentar ao Conselho de Ética.

Uma das contas na Suíça é da sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz. O peemedebista disse a deputados que ela não declarou a conta porque sempre manteve saldo inferior ao mínimo que torna a declaração obrigatória.

Ainda segundo deputados ouvidos pela Folha, o presidente da Câmara diz que não sabia a origem do 1,3 milhão de francos suíços depositados em 2011 numa de suas contas pelo lobista João Augusto Henriques, preso pela Operação Lava Jato em setembro.

Henriques disse à Polícia Federal que fizera um depósito na conta de Cunha sem saber que pertencia ao deputado, a pedido do economista Felipe Diniz, filho do deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), que morreu em 2009.

Cunha disse a aliados que só descobriu muitos anos depois que o valor representava o pagamento de um empréstimo que ele afirma ter feito ao deputado mineiro alguns meses antes de sua morte, no valor de US$ 1 milhão.