Arquivo diários:08/11/2015

“007 contra Spectre” arrecada US$ 300 milhões no mundo

Novo filme do agente James Bond, “007 contra Spectre” já arrecadou US$ 300 milhões no mundo inteiro. A informação foi divulgada neste domingo (8) pela revista “Variety”.

Só neste fim de semana, o longa rendeu US$ 117,8 milhões em 78 territórios. No Reino Unido e em outros países europeus, ele está em cartaz desde a última semana.

Nos EUA, Spectre” liderou as bilheterias, arrecadando o total de US$ 73 milhões em 3.929 salas. Esta é a segunda maior bilheteria de estreia na história da série 007, atrás de “Skyfall” (2012), que atingiu US$ 88,4 milhões.

“Skyfall”, aliás, ainda é a maior bilheteria de 007. O título faturou US$ 1,1 bilhão ao redor do mundo. Apenas nos Estados Unidos ele fez US$ 304 milhões.

PMDB bacurau vence eleição em Passagem

Na eleição suplementar no município de Passagem, o candidato do PMDB, Tota Fagundes foi eleito prefeito com 1.312 votos.

Em segundo lugar ficaram Lívia Laisy Lima Torres Silva e Ricardo Romeiro, do PSD, com 887 votos.

Em terceiro lugar ficou a inédita coligação Lucinaldo Chaves, do PT e Irmão Robson, do DEM, que obtiveram 773 votos.

 

Folha de São Paulo: estatal paulista dá benefício a mãe de neta de Alckmin

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

Mãe da neta mais velha do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e funcionária de uma empresa controlada pelo Estado, Fabiola Campolina Trombelli manteve o emprego na estatal e assegurou diversas vantagens após se afastar do trabalho e mudar para a Noruega, onde vive desde agosto do ano passado.

Assistente administrativa da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) desde 2005, Fabiola obteve da empresa três licenças consecutivas depois que deixou o Brasil, garantindo sua vaga na estatal até dezembro de 2016.

Ela abriu mão do salário ao pedir as licenças, mas a manutenção do vínculo com a Prodesp permitiu que recebesse outras vantagens mesmo morando no exterior, incluindo o pagamento de quatro meses de licença maternidade.

Fabiola, relações públicas de 36 anos, é mãe de Isabella Alckmin, 11, fruto de um relacionamento com o filho mais novo do governador, Thomaz Rodrigues Alckmin, morto em abril deste ano em um acidente aéreo. Os dois se conheceram em 2003, quando Fabiola trabalhava no cerimonial do Palácio dos Bandeirantes.

A funcionária deixou o Brasil para acompanhar o marido, que trabalha na Noruega. Eles se casaram em junho do ano passado, e Fabiola tirou férias na véspera da mudança. Em setembro, encerradas as férias, ela conseguiu da Prodesp a primeira licença, que lhe permitiu ficar afastada do trabalho até dezembro.

Fabiola viajou para a Noruega grávida do segundo filho. O bebê nasceu perto da virada do ano, e ela recebeu licença maternidade até abril. Os pagamentos foram baseados no valor integral de seu salário na Prodesp, R$ 7.844, e depois foram reembolsados à Prodesp pela Previdência.

Esgotados os quatro meses da licença maternidade, Fabiola conseguiu da estatal uma segunda licença sem vencimentos, desta vez por dois meses. Encerrado o período, obteve uma terceira licença, até dezembro de 2016.

Se um dia voltar ao Brasil, Fabiola terá, além do emprego garantido, o direito de incorporar ao salário na Prodesp reajustes anuais e outros benefícios recebidos pelos demais funcionários da empresa durante a sua ausência.

Segundo a assessoria de imprensa do governo estadual, a responsabilidade pela concessão das licenças é da Prodesp, que seguiu normas estabelecidas numa resolução aprovada por sua diretoria executiva em 1995.

Conforme a resolução, licenças como a de Fabiola só podem ser concedidas se não houver ônus para a Prodesp, em caso “excepcional” e com o aval da diretoria executiva.

Questionado sobre outros funcionários em situação semelhante, o governo apontou seis empregados da Prodesp que conseguiram licença sem remuneração entre 2012 e 2016. Em nenhum caso o afastamento foi autorizado por período superior a um ano.

Registros obtidos pela Folha com base na Lei de Acesso à Informação mostram que Fabiola nunca chegou a trabalhar na Prodesp, porque foi cedida a órgãos da administração direta. De 2011 até sua saída do país, trabalhou na Secretaria de Gestão Pública.

Ministro Patrus é hostilizado em restaurante e chamado de ‘ladrão safado’


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, foi hostilizado neste domingo por um cidadão na saída de um restaurante em Belo Horizonte, conforme vídeo recebido pela Coluna ( assista aqui ou clique na imagem acima).

De posse de um cartaz, no qual não se lê o que estava escrito, o cidadão – também não identificado por ora – grita que o PT é o partido mais corrupto da nação.

Patrus ainda tenta conversar com homem, mas ele se levanta e mostra o cartaz aos outros clientes, e é aplaudido. O ministro ainda foi chamado de ‘ladrão’ e ‘safado’.

O caso ocorreu por volta de 13h num restaurante próximo à casa do ministro na capital mineira, chamado Bar Brasil, segundo o filho de Patrus, o vereador Pedro Patrus. De acordo com o filho, o ministro, acompanhado de sua esposa e uma amiga, tentou acalmar o manifestante, sem sucesso.

Ex-prefeito de Belo Horizonte e um dos idealizadores do Bolsa Família, ministro do Governo Lula (Desenvolvimento Social) e agora de Dilma (MDA / Reforma Agrária), Patrus é um dos fundadores e mais respeitados quadros do PT e também admirado em outros partidos, aliados ou não.

Pesquisa IBOPE: PT é hoje o partido com maior rejeição no Brasil

Ocupante da Presidência da República desde o início de 2003, o PT é hoje o partido com maior rejeição no Brasil, segundo pesquisa Ibope feita na segunda quinzena de outubro. Do total de entrevistados, 38% apontaram a legenda de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff como aquela de que menos gostam. No outro extremo, 12% indicaram o PT como partido preferido – ou seja, para cada petista, há cerca de três antipetistas no País.

No ranking da rejeição, o PT não apenas está em primeiro lugar, mas é o líder disparado. Em distante segundo lugar, com 30 pontos porcentuais a menos, está o PSDB (8% de rejeição). O PMDB, com 6%, aparece em empate técnico, também na segunda colocação.

É a primeira vez que o Ibope mede a rejeição às legendas com uma pergunta específica (“de qual desses partidos você gosta menos?”). Não é possível, portanto, saber se a onda antipetista está em seu ápice. Mas há indícios de que essa tendência no eleitorado se fortaleceu desde o ano passado.

Em outubro de 2014, pouco antes da eleição presidencial vencida por Dilma, o PT tinha uma imagem “favorável” ou “muito favorável” para 41% dos eleitores, também segundo o Ibope. Outros 46% viam o partido de forma “desfavorável” ou “muito desfavorável”. De lá para cá, a parcela com opinião contrária ao PT cresceu para 70%, enquanto os favoráveis se reduziram a apenas 23%.

Outro indicador do desgaste dos petistas é a evolução da taxa de preferência pela sigla. Em abril de 2013, pouco antes da onda de manifestações de protesto pelo País, o PT era o partido preferido de 36% da população – o melhor resultado para a legenda em uma década.

Mas os protestos de rua provocaram mudanças significativas na opinião pública: em julho de 2013, a taxa de preferência pelo PT já havia caído para apenas 22%.

Desde então, apesar de ter vencido a eleição presidencial de 2014, o partido foi associado a novos episódios de desgaste, entre eles o agravamento da crise econômica e o escândalo de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.

O PSDB, partido que disputou com Lula e Dilma os segundos turnos das quatro últimas quatro eleições presidenciais, não se beneficiou diretamente da queda de popularidade de seu principal adversário.

Os tucanos também têm hoje uma imagem pior do que de outubro de 2014. Na época, segundo o Ibope, a soma de opiniões “desfavoráveis” e “muito desfavoráveis” sobre a sigla chegava a 45%. Atualmente, atinge 50%.

Por outro lado, no ranking da preferência partidária, é a primeira vez que o PSDB empata tecnicamente com o PT no primeiro lugar – mas o fenômeno se explica mais pela queda dos petistas que pela ascensão dos tucanos.

Neste ranking, o PT aparece com 12% da preferência, seguido por PSDB e PMDB – cada um com 10%. Tecnicamente, os três partidos estão empatados.

Geografia

A rejeição ao PT é maior na região Sul, onde 46% dos entrevistados apontam a legenda como aquela de que menos gostam – taxa oito pontos porcentuais superior à média nacional. Também se concentra nos setores mais escolarizados e de renda mais alta.

Entre os eleitores com curso superior, a taxa de rejeição ao partido chega a 50%, mas cai para 28% entre os que estudaram até a quarta série. Na divisão do eleitorado por renda, o PT é o mais rejeitado por 46% dos que ganham mais de cinco salários mínimos, e por 28% dos que recebem até um salário mínimo.

O partido também sofre maior rejeição entre os mais jovens (43% na faixa de 16 a 24 anos) que entre os mais velhos (33% entre aqueles com 55 anos ou mais).

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios do País entre os dias 17 e 21 de outubro. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Jobim vira estrategista de Lula e de empreiteiras, diz O’Estadão

De Brasília

Nelson Jobim, ex- ministro da Defesa e ex-integrante do STF
Nelson Jobim, ex- ministro da Defesa e ex-integrante do STF

Conselheiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para questões jurídicas e políticas, advogado e consultor das maiores empreiteiras do País, interlocutor frequente de alguns dos principais nomes do PSDB e PMDB, amigo de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Desde o agravamento da atual crise, o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim tem desempenhado papéis tão amplos e múltiplos em frentes distintas, como a Operação Lava Jato, a CPI do BNDES e a ameaça de impeachment à presidente Dilma Rousseff, que alguns atores políticos já o comparam ao ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.

Morto em novembro do ano passado, MTB, como Thomaz Bastos era conhecido, foi um dos artífices da famosa tese do caixa dois com a qual Lula se defendeu no caso do mensalão.

No governo federal, ele ajudou a nomear ministros do Supremo que julgaram a ação em 2012 e comandou a Polícia Federal durante as investigações. Fora do ministério, assumiu a defesa de alguns réus e ajudou a orientar a estratégia dos demais. Porém morreu no decorrer da Operação Lava Jato.

Mantidas as devidas proporções, Jobim hoje exerce papel semelhante. Segundo fontes do Instituto Lula, ele atualmente é um dos mais próximos conselheiros do ex-presidente, com quem costuma falar pelo menos uma vez por semana, e tem dado opiniões relevantes na estratégia de defesa contra as ameaças de impeachment.

Jobim foi o relator da Comissão Especial da Câmara que levou ao afastamento do então presidente Fernando Collor, em 1992. Segundo fontes, partiu dele a ideia de contestar no STF o rito para o impeachment definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Impeachment

A ajuda a Dilma Rousseff, no entanto, ocorre mais dever de ofício e proximidade com Lula. A relação de Jobim com Dilma é ruim desde que ambos integravam o ministério de Lula. As diferenças entre os dois ficaram claras no dia 20 de outubro, quando o ex-ministro deu uma palestra a magistrados da Associação dos Juízes Federais de São Paulo (Ajufesp). “O melhor cenário para Lula é o impeachment”, disse ele, segundo relatos de três magistrados.

Para Jobim, com a queda de Dilma, Lula poderia chegar à eleição de 2018 como candidato de “oposição”. No caso de permanência da presidente, o petista teria que arcar com o desgaste do governo.

Pesa também a favor de Jobim o fato de ter bom trânsito tanto com Lula quanto com o PSDB e o PMDB, partido pelo qual foi eleito duas vezes deputado federal. Ele foi ministro da Justiça entre 1995 e 1997, no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, que o indicou a uma vaga no STF; é próximo do senador José Serra (PSDB) e tem trânsito livre junto ao vice-presidente

Michel Temer (PMDB). “Ele reúne todos os predicados para fazer a ponte entre todos os partidos”, disse o presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).

Meio de campo

Além disso, Jobim circula com desenvoltura no STF, que integrou entre 1997 e 2006, e demais tribunais superiores. Isso o credenciou ao papel de articulador entre os universos político e jurídico, antes desempenhado por Thomaz Bastos. “Estamos advogando juntos na CPI do BNDES. Ele é uma pessoa que tem trânsito fácil nos tribunais e meios políticos, além de ser um grande advogado”, afirmou o advogado Pierpaolo Bottini.

Assim como Thomaz Bastos, Jobim também atua no campo empresarial. Desde o início da Lava Jato ele foi contratado pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e Camargo Corrêa para elaborar pareceres não necessariamente vinculados à operação. Esta característica foi reforçada depois que ele se mudou para São Paulo, no ano passado.

Para completar o perfil versátil de Jobim, ele mantém fortes laços com alguns de seus ex-companheiros de STF e alguns novos ministros, entre eles Teori Zavascki, gaúcho como o ex-ministro, relator da Lava Jato no Supremo.

Nos meios jurídicos e políticos é atribuído a influência de Jobim o habeas corpus concedido a Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, em dezembro do ano passado e que mais tarde acabaria derrubado.

Diferenças

Apesar das semelhanças, muitos advogados dizem que Jobim não tem como ocupar o vácuo deixado pela morte de Thomaz Bastos. O principal motivo é a falta de ascendência sobre a comunidade jurídica de São Paulo.

Ao contrário do ex-ministro da Justiça de Lula, que foi forjado nos tribunais e formou ao menos duas gerações de grandes advogados criminalistas, Jobim sempre evitou a linha de frente. Segundo advogados ouvidos pelo Estado, os criminalistas paulistas preferem se aconselhar com colegas como o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira.

Outra crítica frequente é quanto ao temperamento de Jobim, considerado autoritário por alguns, em contraponto com o estilo suave de Thomaz Bastos. “É difícil alguém ocupar o lugar que o Márcio ocupava. Era um advogado completo, com larga experiência”, disse Bottini.

Jobim foi procurado por meio de seu escritório mas não respondeu aos telefonemas e e-mail da reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Vivaldo e seus culpados

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Amazan e Robinson, culpados pela derrota do papa juntos em Caicó

O papa-deputado Vivaldo Costa apareceu, hoje (08),  em Caicó com os “culpados” pela sua derrota na eleição passada. Ele afirmou logo depois da eleição que Robinson foi o culpado pela sua derrota, porque apoiou o cantor Amazan.

O papa estava apoiando Henrique Alves para governador. O objetivo do papa quando declarou Robinson culpado pela sua derrota foi afastar seus seguidores do governador.

Agora o culpado mudou de lado..

Depois da vitória de Robinson, na semana passada, o deputado Vivaldo Costa mudou o “culpado” da sua derrota, ele declarou que o responsável foi Henrique Alves, porque ele apoiou a “bandeira verde”.

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Auxílio-doença volta a ficar na mira do ajuste fiscal

Por Paulo Veras, do Jornal do Commercio

Menos de um ano após o governo federal editar uma Medida Provisória endurecendo a concessão de benefícios previdenciários, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, volta a defender uma análise dos gastos do governo com o auxílio-doença, como uma forma de economizar até R$ 15 bilhões no orçamento da União. Em 2015, só em Pernambuco, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) já concedeu mais de 46 mil benefícios desse tipo, somando mais de R$ 55,5 milhões.

Há um ano, o governo propôs que o benefício só fosse pago pelo INSS a partir do 30º dia de afastamento do empregado; o dobro do tempo atual. Sob resistência do setor patronal, o mecanismo acabou não sendo transformado em lei. Mas o governo aprovou duas medidas para que o benefício não seja superior ao salário atual do trabalhador e permitindo o cancelamento do auxílio para segurados que exerçam atividades que permitam sua subsistência.