Arquivo diários:14/11/2015

Aparelho celular salvou a vida de uma das vítimas em Paris

Entre centenas de histórias extremamente tristes, uma se destaca em Paris por contar justamente uma notícia boa. Trata-se do que ocorreu com Sylvestre, vítima dos ataques que se identificou apenas dessa maneira à emissora iTELE.

Sylvestre estava nos arredores do Stade de France quando ocorreu um dos ataques terroristas no local. Em entrevista à iTELE, ele contou que só sobreviveu ao momento por conta de seu celular.

Segundo ele, os estilhaços da bomba vinham em sua direção e, em um golpe que misturou agilidade e sorte, Sylvestre se protegeu com sua jaqueta. E, exatamente a região de sua cabeça, que seria atingida, foi protegida pelo celular — que estava em suas mãos, já que ele realizava uma ligação.Foto: iTELE

Pai e irmão de terrorista identificado no Bataclan são interrogados

Paris – O pai e o irmão do terrorista identificado no atentado de ontem à noite na casa de shows Bataclan, em Paris, estão sendo interrogados pela polícia, que faz uma operação de busca e apreensão em suas residências, informou neste sábado a rede de televisão “BFMTV”.

O imóvel do pai fica na cidade de Romilly-sur-Seine, a leste de Paris, e o do irmão, em Bondoufle, nos arredores da capital francesa.

Segundo a “BFMTV”, que cita fontes da investigação, os agentes tentam encontrar pessoas ligadas ao terrorista suicida, identificado graças a suas impressões digitais achadas em um dedo encontrado entre os restos humanos no Bataclan.

A rede de televisão da região de Troyes, “Canal32”, informou que um grande efetivo policial tinha isolado um bairro do sul de Romilly-sur-Seine e pedido aos moradores que permanecessem em casa.

O procurador de Paris, François Molins, afirmou que um dos terroristas que agiram no Bataclan foi identificado graças a sua impressão digital como um francês de 29 anos nascido em Courcouronnes, ao sul de Paris, fichado por crimes pequenos, mas seguido desde 2010 por seus vínculos com jihadistas radicais. EFE

Resposta rápida: americanos matam líder do Estado Islâmico na Líbia

O chefe do Estado Islâmico na Líbia foi morto em um ataque aéreo realizado durante a noite, anunciou o Pentágono neste sábado.

Abu Nabil, também conhecido com Wissam Najm Abd Zayd al Zubaydi, era de origem iraquiana e também atuou com a Al-Qaeda, afirmou o comunicado o porta-voz Peter Cook.

Cook descreveu Abu Nabil como o líder da EI na Líbia e que ele o porta-voz em, em fevereiro de 2015, o porta-voz do vídeo que mostrava a excução de cristãos coptas.

“A morte de Nabil vai diminuir a habilidade do EI se realizar os objetivos do grupo na Líbia, incluindo o recrutamento de novos membros, estabelecer bases na Líbia e planejar e executar ataques externos nos Estados Unidos”, afirmou Cook.

“Os Estados Unidos não atacam terroristas na Líbia, mas este é o primeiro ataque dos Estados Unidos contra um líder do EI na Líbia e demonstra que perseguiremos os líderes do EI onde quer que estejam operando”, afirmou.

O Pentágono afirmou ainda que a operação de Abu Nabil foi autorizada antes dos ataques terroristas em Paris na noite de sexta-feira.

Crise econômica faz empresas aéreas reduzirem voos para os EUA

Aviões da TAM em aeroporto em São Paulo

GIULIANA VALLONE
DE SÃO PAULO

Prejudicadas pela desaceleração econômica no Brasil, as companhias aéreas estão reduzindo a oferta de voos no país como forma de compensar a forte redução na demanda decorrente da crise.

Entre os destinos internacionais, as operações para os Estados Unidos têm sido o principal alvo dos cortes. A avaliação das empresas é que a procura por esses voos foi especialmente afetada, dada a alta de mais de 44,7% no dólar em 2015.

“Uma coisa que tem ficado mais clara, inclusive nos movimentos da indústria, é que a demanda entre o Brasil e os Estados Unidos foi muito impactada pela alta do dólar. Temos, sim, visto uma redução de oferta, porque esse mercado se contraiu de forma mais acentuada do que os outros”, afirma Claudia Sender, presidente da TAM.

A companhia cancelou os três voos semanais entre Miami e Belo Horizonte, a partir de março de 2016, e de um dos cinco que saem de Manaus para o mesmo destino, em abril. Os voos de São Paulo para Nova York, hoje 14 por semana, cairão para dez, também em abril.

A Gol, por sua vez, deixará de operar voos regulares para Miami e Orlando em fevereiro —hoje, realiza 14 voos semanais para as duas cidades norte-americanas. As rotas passarão as ser operadas de forma sazonal, apenas durante a alta temporada brasileira (de dezembro a fevereiro e de junho a agosto).

A queda na procura também atingiu companhias dos EUA: American Airlines e Delta anunciaram cancelamento de rotas no Brasil, de Campinas para Miami e Nova York e de Brasília para Atlanta, respectivamente.

Fonte: Folha de São Paulo

Paris tem sábado atípico com lojas e pontos turísticos vazios

AFP

Paris – Lojas de departamentos, grifes tradicionais, museus, torre Eiffel, avenida Champs Elysées: estes emblemáticos símbolos parisienses, disputados por turistas do mundo inteiro, estavam praticamente desertos neste sábado, acertados em cheio pelos atentados da noite de sexta-feira.

Os ataques simultâneos castigaram o centro de Paris, capital que está no primeiro lugar dos destinos turísticos do mundo, em um momento em que o governo fixou a meta ambiciosa de receber 100 milhões de turistas estrangeiros em 2020.

No sábado, os principais museus, entre eles o Louvre e o Palácio de Versalhes, várias salas de espetáculo, como a Ópera, assim como a Eurodisney permaneceram fechados. A Torre Eiffel, símbolo de Paris, não abrirá até nova ordem.

Às 9H30, em frente ao Louvre, apenas 15 pessoas aguardavam a abertura do museu. Entre eles, Lionel, um arquiteto de 45 anos, que veio de Genebra passar o fim de semana em Paris.

“Não tenho vontade de voltar a Genebra ou de me esconder em um hotel”, explicou. “Espero que abram. Não se deve ser derrotista, senão não vamos ganhar deles”, acrescentou, antes de o museu abrir para em seguida fechar as portas nas últimas horas da manhã.

As grandes lojas abriram as portas. Mas algumas delas decidiram por fim fechar horas depois.

Depois de ter manifestado sua “vontade de resistir”, as Galeries Lafayette anunciaram em um comunicado que cederiam diante das “dificuldades de garantir uma qualidade de serviço ótima”.

Diante das vitrines, já enfeitadas para o Natal, ninguém parava. Os bonecos animados se mexiam para pedestres apressados. Os soldados da sequência de Guerra nas Estrelas pareciam solitários, firmes, com suas armaduras brancas.

No bulevar Haussmann, grande rua comercial, agora patrulhada por policiais, uma mulher passa falando ao celular: “Não vá para as grandes lojas, de nada serve correr o risco de ir a um possível alvo”, recomenda a mulher ao seu interlocutor.

Em frente à Printemps, outra célebre grande loja de departamentos, só os acessos adjacentes davam a leve impressão de movimento, graças a um grupo de chineses que aguardava para entrar, encabeçado por uma guia. Na sexta-feira, “estavam em Berlim e no domingo estarão em Roma, não estão sabendo de nada”, diz a mulher.

“Durante três horas, depois de (os atentados de janeiro) Charlie Hebdo, não havia ninguém na loja, os clientes voltaram depois para as promoções, mas agora o que chega é para as festas de fim de ano”, disse uma vendedora, preocupada.

O café Starbucks do bulevar está vazio. Desde a abertura, uma hora e meia antes, Brian, um dos garçons, só contou três clientes, que não demoraram em sair.

No mesmo momento, vendedoras da loja H&M põem precipitadamente cartazes que advertem: “para a segurança das nossas equipes e dos nossos clientes, estaremos fechados excepcionalmente hoje”.

“São uns covardes, isto é tudo”, protestou um cliente enquanto se distanciava.

Na praça da Concórdia, alguns turistas tiram fotos enquanto falam dos atentados da véspera.

Apesar de tudo, os parisienses levam o cachorro para passear, compram jornal e saem para correr, enquanto militares com roupas de combate patrulham as estações ferroviárias.

“Tenho medo de olhar as pessoas no rosto, do que podem pensar ou fazer. Eu sou árabe. Dá para notar?”, disse Fátima, em um bar.

Luc, de 46 anos, entra no mesmo bar: “Não consigo entender. Dizem que frustraram atentados, que prenderam gente e agora tem caras que atiram contra todo mundo em uma casa de shows em plena Paris. Não é normal que não sejamos capazes de proteger esta cidade”.

ParanoiaFranck e Astrid, que chegaram da cidade francesa de Vichy (centro) para celebrar seus 16 anos de casados, encontraram o museu de cera Grévin fechado em “solidariedade às vítimas”, segundo sua diretora-geral, Béatrice Cristofari.

“Hesitamos, mas por fim decidimos sair”, disse Franck.

Atacaram “um bar, um restaurante, uma casa de shows e o Stade de França (…) Vamos ficar com psicose, não há alternativa”, continuou Astrid.

Dois casais de amigos belgas, que vieram a Paris passar o fim de semana, são fatalistas, lembrando que ao menos dois de seus compatriotas morreram nos atentados.

“Vivemos com medo, mas não vamos deixar de viajar, é o que os terroristas querem, que a gente não saia de casa”, disse Jeanine, uma das mulheres.

O premiê belga, Charles Michel, pediu neste sábado que seus compatriotas evitem viajar a Paris “se não for estritamente necessário”.

Na sofisticada avenida Montaigne, assim como a maioria das grifes, a ‘maison’ Gucci anuncia em um cartaz que permanecerá fechada. E na Champs Elysées, os terraços dos cafés da chamada “mais bela avenida do mundo” estão vazios. Na mesma avenida, as principais lojas de moda, como a Zara, estão fechadas.

Na praça da República, onde uma grande manifestação se seguiu aos atentados de janeiro em Paris, pedestres acendem velas e colocam papéis com poemas em homenagens aos mortos e feridos de sexta-feira. Policiais permitem que fiquem ali por alguns segundos para depois pedir que evitem permanecer agrupados. Por razões de segurança, o governo proibiu as aglomerações.

Cabo da Polícia Militar foi executado em Natal

Em meio a uma onda de violência no RN, mais um policial militar foi assassinado em Natal.

O crime aconteceu no bairro de Cidade Nova. O militar Marcos Aurélio Lopes estava em um bar na rua São Sebastião, quando homens armados chegaram ao local e executaram ele.

O cabo Marcos era da segurança da Assembléia Legislativa.

 

7 dos 8 terroristas de Paris se suicidaram em explosões

Sete dos oito terroristas mortos após a série de atentados em Paris, nos quais pelo menos 120 pessoas perderam a vida, morreram ao explodir cintos com explosivos, informou neste sábado a Procuradoria-geral Em declarações divulgadas pela rádio Europe 1, o Ministério Público informou que três dos quatro criminosos que mataram cerca de 70 pessoas na casa de espetáculos Bataclan chegaram a ativar seus cintos com explosivos.

Rosberg supera Hamilton e faz quinta pole seguida; Massa é 8º

Rosberg supera Hamilton e faz quinta pole seguida; Massa é 8ºDisposto a terminar a temporada com grandes conquistas, Nico Rosberg anotou sua 21ª pole position na Fórmula 1 neste sábado (14) no GP do Brasil, em Interlagos.

Com Hamilton liderando as primeiras duas partes do treino, o piloto alemão foi obrigado a tirar o coelho da cartola na última fase da sessão. Ele bateu o britânico por 0s078 e fez sua quinta pole seguida em 2015.

Os brasileiros acabaram por muito pouco não batendo durante o Q1. Massa vinha em volta rápida enquanto que Nasr andava lentamente pela Junção. O piloto da Williams teve de sair da pista para não acertar a Sauber. Massa ficou em oitavo, e Nasr 11º. No entanto, o brasiliense acabou perdendo três posições no grid amanhã, e sai de 13º.

Vettel foi o terceiro, com Bottas em quarto e Kimi em quinto. O finlandês da Williams perderá três posições no grid por ter passado Nasr em bandeira vermelha no TL2, e sai de sétimo. Kvyat ganhará um lugar e sai de sexto. Também punido por trocar o motor, Ricciardo será o 19º depois de se classificar em nono.