Arquivo diários:19/11/2015

Governador Robinson Faria e Ruy Gaspar confirmam mais um voo internacional para Natal

robinson_TAPO governador Robinson Faria reuniu-se, nesta manhã (quinta, 19) com a presidência da TAP linhas aéreas, na sede da empresa, em Lisboa, Portugal, acompanhado pelo secretário de Turismo, Ruy Gaspar e pelo vice-presidente da Emprotur, Haroldo Azevedo Filho.

A presidência da TAP elogiou a campanha de divulgação que está sendo lançada pelo Rio Grande do Norte naquele país. “A Abreu é nossa grande parceira, a escolha foi correta e terá resultados. Está sendo feito na hora certa. É um projeto maravilhoso”, disse Luiz da Gama Mor, destacando que a ação deverá incrementar o fluxo para Natal.

O governador Robinson Faria tratou de possíveis parcerias a serem realizadas diretamente entre o Governo e a TAP e da ampliação da malha viária da companhia para Natal. “O turismo é uma de nossas prioridades, por se tratar de uma das principais atividades econômicas de nosso Estado. Hoje o RN é um estado muito atraente e competitivo, com a redução do querosene de aviação”, destacou.

A TAP mantém atualmente três voos diretos semanais entre Lisboa e Natal, sendo atualmente a principal companhia para a ligação entre a capital potiguar e a Europa. Em dezembro, será incluído mais um voo semanal. “É o único destino no Brasil para o qual aumentamos o fluxo na nossa baixa temporada”, destacou o presidente da companhia.

Surto de microcefalia pode ser problema global, dizem especialistas

Marina Estarque

Aumento do número de casos da doença registrado em sete estados do Nordeste pode ocorrer também em outras regiões do Brasil, além de outros países. Vírus pode estar ligado à malformação do crânio de bebês.

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que a infecção de gestantes pelo zika vírus é a principal hipótese para o aumento do número de casos de microcefalia no Nordeste brasileiro. Com isso, cresce o receio de que o surto possa ocorrer em outras regiões do Brasil e até mesmo em outros países afetados pelo vírus, transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti.

“Dezoito estados [brasileiros] já notificaram a presença do vírus. Então, essa preocupação é real, a gente pode ter sim esse aumento de microcefalia em outros estados, desde que esse vírus seja responsável por isso”, afirma Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

Nesta terça-feira (17/11), a fundação divulgou o resultado de exames, realizados a pedido do Ministério da Saúde, que atestaram a presença do zika vírus no líquido amniótico de gestantes cujos bebês tinham microcefalia.

A descoberta não atesta a relação entre a doença e a malformação do crânio, mas é um forte indício. Segundo o Ministério da Saúde, vários testes estão em andamento com o objetivo de chegar a uma comprovação o quanto antes.

“Esperamos ter mais segurança quanto a essa causa em poucas semanas”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.

Enquanto isso, especialistas ressaltam que o surto de microcefalia pode ser um problema global. “O mundo inteiro tem razão de se preocupar, porque há bilhões de pessoas vivendo em regiões com o Aedes aegypti”, alerta Fernando Kok, professor de Neurologia Infantil da Faculdade de Medicina da USP.

O ministro da Saúde também afirmou em entrevistas à imprensa que, além de chegar a outros estados brasileiros, o surto pode atingir outros países. Dentro do Brasil, entretanto, a situação continua sendo mais preocupante no Nordeste, onde houve a maior epidemia de zika no país.

Até agora, foram registrados 399 casos de microcefalia em sete estados do Nordeste: Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Ceará e Bahia. Durante todo o ano de 2014, haviam sido 147 em todo o país.

Pernambuco, o estado mais afetado, teve em cinco anos apenas 43 casos – em 2015, já são 268. “A estatística anual foi superada em muito em apenas dois meses”, diz Stabeli.

Suspeita-se que o vírus tenha chegado ao Brasil com turistas durante a Copa do Mundo de 2014. No entanto, a sua identificação foi somente em junho de 2015.

Pico no verão

Os especialistas também estão apreensivos com a chegada do verão, período em que aumentam as chuvas e a reprodução do mosquito transmissor. Segundo especialistas, caso a correlação entre o zika e a microcefalia esteja correta, pode haver um número de casos ainda maior em 2016.

“Existe sim a preocupação de que, durante o primeiro semestre do ano que vem, voltemos a ter uma circulação grande desse vírus. Mas isso é imprevisível, porque pode ser que muita gente tenha ficado imune [à doença] no Nordeste”, afirma Maierovitch.

O diretor também reconhece que o inverso pode ocorrer, e a incidência, aumentar. “Pode ser que o vírus esteja circulando em pequena quantidade e, no momento em que houver condições ideais, ele circule em grande quantidade, até mesmo em estados mais populosos.”

Maierovitch diz que o Ministério da Saúde fará reuniões na próxima semana para debater como intensificar as ações de combate ao mosquito.

Hipótese inédita

A suposta relação entre o zika e a microcefalia nunca foi descrita no mundo, apesar da presença da doença em vários países. Para Stabeli, a correlação não poderia ter sido observada em outros locais por uma questão de amostragem.

“Houve epidemias de zika na Austrália e na Índia, mas de forma muito localizada e, geralmente, próxima a florestas. A primeira vez que aconteceu uma manifestação do zika em centros urbanos muito populosos foi no Brasil. Quando a população afetada é maior, aumenta a probabilidade de se observar certas anomalias”, afirma Stabeli.

Segundo os especialistas, entretanto, não se pode descartar que o surto de microcefalia só tenha ocorrido no Brasil. Para isso, o vírus precisaria, ao chegar ao país, ter sofrido alterações que aumentassem as chances da doença.

Uma segunda possibilidade é que fatores ambientais específicos da região, associados ao vírus, pudessem aumentar a probabilidade da malformação do crânio.

Causas da microcefalia

A microcefalia pode ter diversas causas. Desde doenças genéticas até fatores ambientais, como sangramentos, uso de substâncias químicas durante a gestação, contato com radiação, infecções por bactérias, vírus ou parasitas, entre outros.

Em todos os casos, há uma malformação do cérebro, que não se desenvolve normalmente. Com isso, o crânio não tem seu crescimento estimulado, e a criança nasce com o perímetro da cabeça menor do que a média. O crânio de um bebê nascido a termo, isto é, após nove meses de gravidez, tem pelo menos 34 centímetros de perímetro. Para crianças prematuras, os valores podem variar.

Se a hipótese do zika vírus estiver correta, o processo seria similar ao de outras infecções, como a rubéola, que também pode causar a microcefalia. No caso da zika, a mãe pode transmitir o vírus mesmo sem ter sinais da doença – entre 70% e 80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas.

Uma vez no corpo da mãe, o vírus pode romper a barreira protetora da placenta e chegar ao feto. Como o bebê não tem um sistema imunológico maduro, fica vulnerável à doença.

“A placenta é como se fosse uma esponja, que passa os nutrientes, mas não deixa passar vários agentes infecciosos. Mas se um vírus consegue transpor a placenta, então ele encontra o território livre”, explica Kok.

O neurologista afirma que, ao chegar ao sistema nervoso, o vírus destrói os neurônios e, dessa forma, inibe o crescimento do cérebro e do crânio. Por isso, os riscos de desenvolver a microcefalia são maiores no primeiro trimestre de gravidez, quando as células nervosas estão em formação.

A microcefalia não é reversível, e 90% dos afetados possuem algum tipo de deficiência mental. Entretanto, é possível melhorar a qualidade de vida das crianças com tratamentos com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, pediatras e neurologistas.

Impactos na saúde pública

Para Kok, o surto de microcefalia é muito preocupante. “Você pode ter uma geração de indivíduos que vão ter problemas por toda a vida, com dificuldades de se locomover, de falar, de se relacionar. O cérebro, uma vez lesionado, tem uma capacidade de reparação muito limitada”, diz.

A necessidade de acompanhamento com equipes multiprofissionais também trará consequências para a rede pública de saúde, afirma Maierovitch. “Teremos um impacto importante no serviço de saúde. Esta é de fato uma situação de muita gravidade para a saúde pública brasileira”, diz.

Recentemente, representantes do Ministério da Saúde disseram à imprensa que aconselhavam mulheres a adiar a gravidez nesse momento. Maierovitch nega.

“Não estamos recomendando ou deixando de recomendar um comportamento para as mulheres. O que nós queremos é que elas tenham informações claras que lhes permitam tomar uma decisão se esse é o melhor momento para engravidar ou se é possível esperar um pouco até que haja mais segurança”, disse.

Vídeo: vereadora Amanda Gurgel responde Júlio Protásio dizendo que vai processa-lo chamando ele de ‘mentiroso’

Depois de ser acusada de ‘praticar estelionato eleitoral’ pelo vereador Júlio Protásio, a vereadora Amanda Gurgel respondeu ao colega energicamente.

O vereador Júlio Protásio ao dizer que a vereadora “recebe verba de gabinete” denunciou que tal verba que é indenizatória para financiar o funcionamento do gabinete, admitiu que a verba seria uma remuneração. Desta forma, se caracteriza um desvio de verba pública que deve ser investigados imediatamente todos os vereadores pelo Ministério Público. É preciso investigar todas os documentos fiscais e comprovantes dos 29 vereadores. A investigação deve iniciar pelo vereador Júlio Protásio que admitiu ser a verba de gabinete um salário.

Confira a resposta da vereadora Amanda Gurgel:

 

 

 
Confira o que disse o vereador Júlio Protásio:

Assim como o RN, o Estado de São Paulo aumentou o ICMS sobre a cerveja

São Paulo – O aumento do ICMS que incide sobre a cerveja e o cigarro, proposto pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi aprovado na noite desta quarta-feira, 18, pelo plenário da Assembleia Legislativa.  Os deputados aprovaram emenda aglutinativa estabelecendo em 20% o ICMS sobre a cerveja – no texto original do PL a alíquota subia de 18% para 23% – e manteve a proposta original do governo paulista de elevação da alíquota do cigarro de 25% para 30%.

Como é uma proposta do governador, a medida precisa passar por apenas um turno de votação para ser aprovada. Com isso, Alckmin tem até 15 dias para decretar o aumento.

 

Antes de pedir filé para magistrados, Tribunal gastou R$ 300 mil com talheres e taças de cristal

POR MATEUS COUTINHO

Itens fazem parte dos 46 utensílios de cozinha da licitação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais do ano passado que foi mais cara que a soma do gasto pelas duas gestões anteriores

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Desembargadores tomam café da manhã no prédio do TJMG. Foto: Amagis

Antes de pedir salmão e filé mignon para os lanches de juízes e desembargadores, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais destinou R$ 277,1 mil no ano passado, que corrigidos pela inflação chegam a R$ 304,6 mil, para comprar utensílios de cozinha e copa como pratos de sobremesa, talheres, xícaras de porcelana, garrafas térmicas, copos e até taças para oito edifícios do Judiciário mineiro, além dos sete Juizados especiais, em Belo Horizonte.

O valor é maior que a soma do gasto pelas duas gestões anteriores (2010-2012 e 2013-2014) com os mesmos tipos de utensílios, reajustando todos os preços pela inflação, e foi licitado três meses após a posse da atual gestão, em junho de 2014, e quase um ano antes da licitação de 2015 que previa salmão e filé mignon para o lanche dos magistrados mineiros, cancelada após o Estado revelar a polêmica. Questionado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais afirma que está fazendo uma substituição gradativa dos produtos não descartáveis e que não se pode comparar valores homologados de anos anteriores, em virtude das diferenças dos itens licitados e especificidades de cada edital. A corte, contudo, não comentou a repetição da maior parte dos itens que aparecem nos dos editais de 2013 e 2014 (confira abaixo no texto).

Somente com garrafas térmicas – um total de 2.220 de diferentes tipos e tamanhos – a Corte mineira, presidida pelo desembargador Pedro Bitencourt, gastou no ano passado R$ 149 mil, que corrigidos pela inflação equivaleriam hoje a R$ 163 mil. O valor é maior que toda a licitação para utensílios de cozinha de 2013, que saiu por R$ 134,9 mil corrigidos pela inflação atual.

VEJA AS GARRAFAS TÉRMICAS DA LICITAÇÃO DO TJMG:

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Além disso, é a primeira vez desde 2008, considerando todos os editais disponibilizados na página do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (que só disponibiliza os documentos até 2008), que o edital prevê o uso de “tintas importadas específicas para porcelana, vidro e cristal”, para pintar o brasão da corte mineira em alguns utensílios.

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Modelo de copos e xícaras com o brasão da corte mineira. Foto: Reprodução

A tintura importada nas cores “verde bandeira, preto, vermelho, azul claro, marrom, cinza, dourado e rosa bebê” foi aplicada nos 2,2 mil copos de vidro, 350 taças de cristal, 1,8 mil xícaras de porcelana para café, com pires, e 168 xícaras de porcelana para chá, com pires, solicitados em 2014.

Questionado se há uma previsão legal que demande a identificação dos utensílios, a assessoria de imprensa do TJMG informou, por meio de nota, que a iniciativa “é comum” nos três Poderes da União e que visa “preservar o patrimônio público, vinculando-o à instituição”, afirma o texto. A corte, contudo, não respondeu por que a pintura do brasão não estava prevista nos editais anteriores.

Inflação atinge 2 dígitos no acumulado em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, subiu 0,85% em novembro. É o índice mais elevado desde 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando foi registrado 0,86%.

No ano, o indicador chegou a 9,42% no ano, o maior no acumulado de janeiro a novembro desde 1996. Em 2014, em comparação ao mesmo período, a taxa era 5,63%.

Em relação aos últimos 12 meses, o índice chegou a 10,28%, acima da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (9,77%). “Desde novembro de 2003, com os 12 meses em 12,69%, não havia registro de taxa mais elevada. Em novembro de 2014 o IPCA-15 havia sido 0,38%”, diz o IBGE.

Deputado federal Fábio Faria recebe o governador em exercício Ezequiel Ferreira em Brasília

191115ezequielO governador em exercício deputado Ezequiel Ferreira foi recebido na manhã desta quinta-feira (19) pelo deputado federal Fábio Faria (PSD/RN), em Brasília. No café da manhã oferecido pelo parlamentar, trataram principalmente sobre os desafios enfrentados pelo Rio Grande do Norte devido à forte estiagem que o Estado vive, um dos período mais secos da história potiguar.

 

“Ezequiel Ferreira tem a missão de levar à presidente Dilma Roussef o quadro grave que o nosso Estado vive pela falta de chuvas. Reservatórios se esvaziam, a agricultura familiar e a pecuária padecem e é preciso investimento imediato em ações que permitam a convivência com a seca tanto na zona rural quanto na maioria das cidades do Rio Grande do Norte”, disse Fábio Faria.

“O mundo está em guerra”, diz o papa Francisco

O papa Francisco lamentou que “o mundo inteiro está em guerra” e que “não existe uma justificativa para isso”, na homilia que fez nesta quinta-feira na missa matinal na Capela da Casa Santa Marta.

“Uma guerra pode ser justificada – entre aspas – com muitas, muitas razões. Mas quando todo o mundo, como é hoje, está em guerra, todo o mundo: é uma guerra mundial – em pedaços: aqui, ali, lá, em todos os lugares … – não há nenhuma justificativa. E Deus chora. Jesus chora”, disse o pontífice.

Francisco lembrou a aproximação do Natal, mas disse que todos os preparativos não irão refletir a verdade.

“Teremos luzes, festas, árvores luminosas e presépio. Tudo falso: o mundo continua fazendo guerras. O mundo não entendeu o caminho da paz”, afirmou.

Em um de suas homilias mais duras, ele destacou os malefícios da guerra.

“Em todo lugar existe guerra, hoje, existe ódio. O que permanece de uma guerra, desta, que estamos vivendo agora? O que resta? Ruínas, milhares de crianças sem educação, vários mortos inocentes e muito dinheiro no bolso dos traficantes de armas”, ressaltou.

Segundo ele, enquanto uns fabricam armas, outros dão a vida para ajudar os demais “como fez um ícone do nosso tempo, Teresa de Calcutá”.

“Nós fará bem também pedir a graça das lágrimas, por este mundo que não reconhece o caminho da paz. Quem vive para fazer a guerra, com o cinismo de dizer para não fazê-la. Peçamos a conversão do coração. Precisamente às portas deste Jubileu da Misericórdia, que o nosso júbilo, a nossa alegria sejam a graça que o mundo reencontre a capacidade de chorar pelos seus crimes, por aquilo que faz com as guerras”, concluiu.